Onde está a Alegria?

Sim, é verdade! Escrevi há pouco tempo sobre este mesmo tema, mas aparentemente é algo de que nos esquecemos com frequência e por isso os Anjos querem relembrar-nos sempre que possível! 😆

Onde está a Alegria? A verdade é que somos pessoas diferentes, com diferentes gostos e ritmos e por isso aquilo que nos despoleta alegria pode ter contornos variados, consoante a personalidade de cada um. Há quem adore ficar enrolado numa manta a ler um entusiasmante romance, e para outros o ideal é terem o cabelo arrepiado durante uma vertiginosa viagem de montanha-russa. Somos todos diferentes.

Porém, a Alegria de que falamos neste artigo é um pouco mais profunda e importante, porque não é uma alegria despoletada pelo exterior, mas sim brota de dentro. Há muitas pessoas que me perguntam sobre a forma como podemos ter mais alegria ou mais tranquilidade na vida e a resposta não é de facto linear. Aliás, daquilo que tenho aprendido, por experiência própria e por observação dos outros, é que esta Alegria interna está intimamente ligada ao grau de evolução da nossa Consciência. Porquê? Porque a Alegria interna é esmagada quando vivemos, dia após dia (e ano após ano) a acreditar que somos apenas este corpo a navegar as estruturas da sociedade, e começa a ser libertada quando começamos a compreender Quem realmente Somos.

Só que (e aqui é que é a “chatice”, caro/a leitor/a), quando começamos a abrir-nos para o Ser Espiritual que somos, a nossa vida, de repente, parece-nos muito pequena. A vida, as pessoas, as conversas, a própria matriz da sociedade, os interesses que antes nos cativavam… parece que as coisas perdem o seu brilho. Isto acontece, porque, de repente, começamos a sentir quem realmente somos: a Alma. E, quando sentimos a Alma, sentimos também o cheirinho do sítio donde viemos, um sítio onde existe apenas Amor, Infinita Sabedoria e Conhecimento. E, de repente, a vida parece-nos minúscula, um infinito labirinto de possibilidades e nenhuma nos agrada.

Então, largamos a ilusão da euforia de outrora quando acreditávamos que era o exterior que nos daria esse sentido para a vida, seja pela progressão na carreira, casar, ter filhos, construir uma família/lar, ter mais dinheiro para diversão e ficamos com… nada. Presos num limbo em que o passado já não faz sentido, mas as possibilidades que temos na vida sabem-nos a pouco, de repente sentimos uma busca interna incessante, voraz e permanentemente insatisfeita com o estado das coisas. Ganhamos também alguma impaciência, porque o timing de manifestação neste reino material é leeeeeento, supeeeer leeeeeento… Começamos a achar que há algo de errado connosco, não devemos andar a fazer o caminho espiritual como é suposto, porque em vez de nos sentirmos melhor… sentimo-nos pior do que antes!

Mas, é neste ponto, caro/a leitor/a, que as coisas se podem tornar interessantes… Se conseguirmos retirar-nos da frustração que sentimos e dissermos à nossa mente para parar de andar em círculos constantemente a perguntar “como é que saio daqui?!”, podemos começar a dar passos em frente na direcção a Nós próprios, à nossa Alma. Até parece que vos ouço, caros/as leitores, a revirar os olhos e a suspirar por lerem novamente a expressão “em direcção a Nós próprios”, porque afinal o que é essa coisa de “Nós próprios”? Essa coisa de “Nós próprios” é a tal meta que devemos ter durante a vida, mas que nunca alcançaremos verdadeiramente. Oh, pronto, agora é que compliquei tudo! Então, se nunca vamos alcançar, para quê dar-nos ao trabalho? Porque é o trabalho que viemos cá fazer. 😉

Este caminho de volta a Nós é o caminho da Espiritualidade, porque é o caminho da Dualidade de um Ser Humano a caminhar em direcção ao Uno, ao Todo. Este caminhar, gradual e por vezes tortuoso, é uma Escola de aprendizagem em que vamos subindo de nível sem nunca realmente alcançar o topo. No momento da nossa morte, recebemos o canudo de “final de curso” pelo nível que alcançámos, mas mesmo que vivêssemos 600 anos e apesar de termos podido subir muito mais de nível do que quem viveu 80, nunca iríamos chegar ao tecto. Há sempre potencial para mais, para maior expansão.

Então, se já “sabemos” que nunca iremos alcançar essa tal “meta”, porque é que sentimos esta tremenda impaciência? Porque é a nossa mente, o nosso corpo, a reagir quando começa a lembrar-se de quem realmente É do outro lado. As nossas células, à medida que se abrem à Energia Divina, acordam e lembram-se dessa realidade para a qual andávamos adormecidos. Então, é como se se lembrassem de que são autênticos Hércules com capacidades divinas infinitas, mas presos dentro de um corpo da Olivia Palito que tem de cozinhar, lavar a roupa e limpar ranho dos narizes dos filhos. É como se fosse um choque de realidades, do qual nem sempre estamos conscientes, mas que ocorre em todos os momentos.

É preciso parar, respirar e compreender o processo que se passa connosco cá dentro de modo a não entrarmos numa verdadeira depressão por tudo aquilo que não conseguimos fazer neste reino material, quando queremos. O primeiro passo é a Aceitação. Acreditem, eu sei como é difícil, mas o primeiro passo é a Aceitação. E, a Alegria verdadeira está de mãos dadas com a Aceitação. Sabe porquê, caro/a leitor/a? Porque é importante lembrar-nos a cada momento que escolhemos vir para cá. Apesar de sabermos como este mundo é difícil, como a experiência humana é tantas vezes dolorosa, confusa e incompreensível, escolhemos vir para cá, porque a nossa Alma sabe que o seu papel aqui é de extrema importância.

Nem todos temos vocação nem chamamento para nos dedicarmos à luta noutros países ou certas áreas profissionais, mas isso não significa que, à nossa medida e dimensão, não sejamos guerreiros/as a estudar uma das disciplinas mais difíceis do Universo: a experiência humana aqui na Terra. Porque Somos. E, a Alegria que brota de dentro não tem (e não deve realmente) depender do exterior, do status, da conta bancária, quão fácil ou difícil é o nosso dia-a-dia, ela deve brotar desse conhecimento profundo de que somos a Alma, estamos aqui para fazer este estudo profundo sobre a Vida, a Energia, independentemente das exigências da sociedade ou das construções exteriores.

A Alegria de Saber que, apesar de ser muito difícil, tivemos a CORAGEM de vir para aqui, de conhecer certas pessoas, de passar certas experiências e essa CORAGEM continua cá dentro, mesmo quando não a sentimos e duvidamos de nós (o que também é normal numa experiência humana, essa dúvida). A Alegria de reconhecer o que temos, neste momento, na nossa vida, de sentirmos essa gratidão, mesmo quando temos muitos outros aspectos que nos causam dor.

Porque esta experiência humana, essa mescla de vitórias e fracassos, de dores e prazeres, de enganos e epifanias, é a verdadeira Escola e nós somos os Alunos. Por isso, o caminho de volta a Nós é, na verdade, a Escola de Aprendizagem sobre o que é realmente o Amor, a Alegria, a Paz, a Alma, Deus/Fonte. E, à medida que nós, humanos, evoluímos, o tecido energético da Terra evolui connosco. Compreende, caro/a leitor/a, a importância que a sua Vida tem aqui? É que você, com todos os seus altos e baixos, vitórias e fracassos, limites e percepções, no fundo, a sua evolução, é o que determina a própria evolução da Terra, é o que irá determinar o grau de evolução das gerações que virão depois de si, muito depois da sua morte.

Comece a ver a sua Vida, e a sua experiência aqui, como algo muito mais profundo do que aquilo que a sociedade normalmente reconhece como sendo as qualidades do cidadão exemplar. Você é muito mais do que isso e veio cá para transformar a Terra, com o seu contributo, com a sua Aprendizagem nesta Escola! Pense nisso e permita sentir Alegria por ter decidido vir para cá da próxima vez que suspirar porque não lhe apetece lavar a loiça 😉

Muita Luz,
Sofia


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A Intelectualização do Mal em nome da Paz

Faz parte de nós, não há forma de o contornar. Reconhecer que existe em nós essa vibração baixa e, por isso mesmo, um potencial para manifestarmos o Mal, é o primeiro passo para pararmos de permitir que nos manipule.

Falo muito sobre os Anjos, a Alma, a Fonte/Deus e o Amor, porque é essa a vibração que quero projectar nos artigos e nas demais comunicações, porém não devemos passar uma borracha sobre uma realidade que existe, está aqui e tem raízes em cada um de nós. Porque é que não falo muito neste lado sombra? Porque, regra geral, irá suscitar Medo e isso é algo que não quero promover. Gostaria que o/a leitor/a pudesse ler este artigo com discernimento e não com a reactividade de quem não quer sequer ouvir falar de um assunto, porque lhe causa horror. Se sente que não é capaz neste momento de ler sobre a experiência humana do ponto de vista da Dualidade, não se obrigue a fazê-lo. Deixe este artigo de lado, marque-o para ler mais tarde ou nem sequer o ler. Se sente que não é o momento, não force.

Para aqueles que ainda aqui estão, gostaria que lessem este artigo com uma mente aberta e um coração aberto. Não se trata de colocar culpas em cima de nós nem de criar ressentimentos ou remorsos, trata-se sim de uma comunicação honesta sobre a experiência humana interna. Não irei entrar em demasiados detalhes, porque isso tornaria o artigo muito moroso e difícil de mastigar, mas gostaria de me focar no momento presente para falar sobre a intelectualização do Mal.

Quando é que permitimos em nós, e nos líderes do mundo, esta intelectualização do Mal? Quando o fazemos em nome de valores elevados, como o da Paz e da Defesa (geralmente dos “bons” contra os “maus”). É a intelectualização do Mal e do Horror, porque aceitamos que se executem acções que, doutro modo, nunca aceitaríamos. Fazemo-lo porque estamos petrificados pelo Medo e por aquilo que pode acontecer. Então, olhamos para cima, para os nossos líderes, que têm o dever de nos defender, e damos-lhes o nosso aval para fazerem o que é necessário. Colocamo-nos num dos lados da trincheira, permitimos que vilanizem o outro lado, chamem nomes, persigam, digam “Eles não são iguais a nós”, ou seja, desumanizamos os outros, de forma a nos ser mais fácil aceitar actos de violência e agressão.

Aquilo que se passa à escala global não é mais do que uma representação do Ser humano a viver a sua Dualidade. Uma vivência da Dualidade onde se dá primazia a valores que criam mais violência e miséria no mundo acreditando que gerarão Amor e Justiça. A nossa mente faz esta intelectualização, diz que é um mal necessário, que doutra forma não poderemos ter Paz. Porém, para quem queremos ter Paz? Para nós próprios, a nossa família, os nossos amigos, os nossos compatriotas, quem partilha da mesma religião, o nosso cantinho na Terra, etc… no fundo, aquilo que consideramos ser o nosso “clã”? Ou, quando falamos em Paz, queremos para todos? Todos os Seres humanos, sem excepção?

Caro/a leitor/a, é importante começar a ter noção da nossa própria infantilização. A maioria das pessoas vive um estado de infantilidade num invólucro de adulto, muito promovido pelas instituições e cultura onde cresceu. Estamos sempre à espera que nos digam o que fazer, o que pensar, o que sentir. Chegamos ao extremo de aceitar a censura como algo benéfico, como se fosse bom que “grupos selectos” decidam os conteúdos que devemos nós consumir, porque eles são os “bons” que nos protegem contra os “maus”.

Caro/a leitor/a, não acha que já chega desta ausência de Poder pessoal? Quando vai chegar o momento em que vai dizer a si próprio “Eu sou a Alma, tenho um propósito mais elevado, é suposto vir trazer mais Luz à Terra e por isso sou um receptáculo para a Energia Divina que me vai transmitir a Sabedoria da Fonte/Deus”? Em vez de ficar petrificado/a de Medo a acreditar quando lhe dizem que é fraco/a, tonto/a, ignorante, que precisa que lhe dêem a mão e o/a levem ao colo? Não estou a menosprezar o Medo que sente dentro de si, porque sei como pode ser forte e difícil de ultrapassar, mas basta apenas um momento de claridade em que decide de parar de colocar o seu próprio Poder nas mãos dos outros.

Não lhe parece cada vez mais difícil de engolir a ideia de “guerra necessária” ou “guerra ética” ou “guerra para ganhar a Paz”? Não lhe parece um conceito estranho que, de um dia para o outro, se decida que um grupo inteiro de pessoas seja inferior a todos os outros e que já não mereça respeito, consideração e dignidade? Que em poucos dias são eles os vilões e nós é que somos os bons? Não lhe parece sempre a mesma história que vemos nos filmes, séries, livros em que há o lado do Herói e o lado do Vilão? Sabe porque é que, apesar de a intelectualização do Mal que a Mente faz, e apesar de essa intelectualização “fazer sentido”, o coração faz aquele “apertozinho” quando assiste a estas situações? É porque o coração sabe que nada de bom será obtido através da agressão, da censura e da imposição. Nada.

Se observarmos o que acontece à escala global como representação da Dualidade que existe em todos nós, poderemos começar a reconhecer cá dentro essa mesma Dualidade. Se está no caminho espiritual, então é porque é uma pessoa que faz muita introspecção. É naturalmente observador e procura respostas dentro de si e através da Vida sobre o Amor, a Espiritualidade e tudo o que o/a rodeia. Quando está perante situações emocionais difíceis com outras pessoas, se escolhe o caminho da imposição e da agressão, o que é que irá obter?

Todos nós, de uma forma ou doutra, temos até a experiência de executarmos acções com a melhor das intenções, mas cuja expressão dessas acções não gerou os melhores resultados. Porquê? Porque até a causa mais nobre será sempre influenciada pela forma como é expressa. Sempre. Eu posso estar a pensar em Amor, mas se a expressão desse Amor é feita através de gritos e acções agressivas, o Amor não estará lá expresso. A intenção original foi contaminada e o seu potencial foi manipulado para projectar vibrações baixas.

Há aqui um ensinamento que é importante integrar em nós: para a Energia, não interessa qual é a causa ou se temos razão, a única coisa que importa é a Vibração da Energia projectada.

Nós, o nosso corpo/mente, é como um enorme processador de emoções, ideias, convicções, valores, etc., que irá expressar-se consoante o grau/nível da nossa Consciência Divina. Se a nossa ligação ao Divino, feita através do coração, for frágil, então seremos manipulados pelo lado sombra da nossa Dualidade onde residem os impulsos através do Medo e das Paixões impulsivas. Iremos sempre sentir essas pulsões, porque a Dualidade existe em nós, mas se as reconhecermos e tivermos uma ligação forte à nossa Alma, essas pulsões sombra serão transmutadas e sublimadas em vibração elevada.

É por isso que os Anjos insistem tanto na progressão espiritual, no amadurecimento das nossas emoções e na integração da Alma. É porque essa evolução é a nossa porta para a verdadeira Sabedoria que nos permite romper as ilusões do mundo e das vibrações baixas. Elas continuarão a existir, mas as nossas percepções serão superiores a elas simplesmente porque temos acesso a uma Energia superior e inesgotável: a da Fonte/Deus através da nossa Alma.

Num dos artigos recentes que escrevi no blogue (Viver uma Espiritualidade Sincera), falei sobre a Espiritualidade Utilitária, ou seja, uma Espiritualidade que pergunta sempre “, se fizer isto/aquilo, o que posso obter para mim?” e que é uma forma de viver o caminho espiritual muito limitada e compartimentalizada, porque transforma a ligação Divina numa espécie de relação laboral em que obtemos “recompensas” por tarefas executadas. Mas, para além disso, esta Espiritualidade Utilitária cria também uma visão separatista em que os valores da Alma aplicam-se apenas a algumas áreas da vida ou circunstâncias. Não se aplicam a todas as situações, porque quando estamos consumidos pelo Medo, então a intelectualização do Mal faz-nos sentido, por uma questão até de auto-preservação e controlo.

Quero concluir este artigo, caro/a leitor/a, não para impôr uma visão pessoal, mas para o/a encorajar a reflectir sobre si próprio, honestamente. O que significa para si Amor Incondicional? O que significa para si a Espiritualidade, essa busca do Amor, da Paz e da Verdade? Pertence apenas a alguns momentos do dia ou fases da sua Vida, é relevante apenas quando as circunstâncias do quotidiano ou do mundo parecem ser as certas ou é algo sempre presente, sempre importante, sempre central? Seja honesto/a consigo, sem culpas, ressentimentos ou reactividades.

Procure bem dentro de si a Verdade do que é realmente o Amor. Os Valores da sua Alma não são empecilhos, são aquilo que o/a irá salvar dos Castelos da Ilusão que insistem que você, caro/a leitor/a, não é mais que um grão de areia insignificante e ignorante. Não é. Mas, é preciso que o diga a si próprio, continue a caminhar na direcção da Alma e que se permita abrir à Sabedoria Divina que está cá para todos. O seu Anjo da Guarda está consigo a ajudá-lo em cada momento a encontrar a sua Verdade Interior, permita que ele o/a ajude a abrir esse caminho de volta à sua Alma e aos valores verdadeiros do Amor, da Paz e da Compaixão.

Muita Luz,
Sofia


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Não Esquecer o Amor

Parece um título óbvio e desnecessário, mas na verdade é muito importante! É daquelas afirmações que não são tradicionais, porque é construída na negativa com o uso do “não” (geralmente, afirmações são frases positivas), mas é algo do qual nos devemos lembrar todos os dias.

Nós, humanos, mesmo os melhor intencionados, temos aquela terrível tendência de compartimentalizar tudo. Numa categoria, colocamos “x”, na outra colocamos “y”. Dividimos a nossa vida da mesma maneira: das tantas às tantas, sou funcionário/empresário; depois, sou motorista e vou buscar os miúdos à escola; sou cozinheiro/a para aplacar as feras famintas da família; sou o/a senhor/a da limpeza que deixa (ou tenta deixar) tudo num brinco; sou atleta quando vou ao ginásio; sou jibóia quando me afundo no sofá e esqueço o mundo; algumas semanas do ano sou livre, porque estou de férias; sou um/a sonhador/a quando imagino cenários em que faço aquilo que gosto, mas que não acredito poder alcançar… e, tantas outras categorias. Esta visão separatista da vida expressa-se até na medicina tradicional, onde tratamos as pessoas “às postas”, por secções como se fôssemos o IKEA.

É claro, caro/a leitor/a, que eu sei que se esforça imenso para viver uma Espiritualidade integrada, até porque sabe melhor do que ninguém os custos que colhemos quando vivemos num carrossel infinito sem prestar atenção ao que nos rodeia. O nosso corpo, incluindo a nossa mente, mais tarde ou mais cedo, irá mostrar sinais (mais ou menos violentos) da negligência a que é submetido. E, nesses momentos, torna-se muito difícil continuar a ignorar. Comprometemo-nos então ao caminho espiritual, tomando acções que nos ensinam a tratar o corpo, a mente e o coração de forma diferente e mais estreita. Compreendemos a importância do relaxamento, da redução do stress, da alimentação equilibrada, dos relacionamentos saudáveis, etc… Lemos livros, executamos práticas, implementamos estratégias no nosso dia para conseguir integrar cada vez mais a Espiritualidade. Ao escrever estas palavras, até ouço os Anjos às gargalhadas! Não estão a gozar connosco, acham sim piada à forma como olhamos para nós e a vida.

Eles sabem que nada está separado. Uma parte de nós influenciará sempre o Todo. Se me sinto exausto, de pouco servirá motivar-me e esforçar-me imenso para ir fazer uma sessão de cardio intensa durante 2 horas no ginásio do bairro. Se o corpo está exausto, vou contrariá-lo e puxar por ele ainda mais? Só o faço, porque em vez de aceitar o momento em que estou, ponho-me a pensar que há três dias que não me mexo e ainda comi aquele bolo que não devia ter comido e depois atormento-me com a ideia de aumentar centímetros quando ainda o mês passado me tinha “portado tão bem”… E, há imensos exemplos deste tormento auto-infligido em todas as áreas da nossa vida. A Culpa é o estado de espírito mais constante nas pessoas da actualidade. Culpa por fazer e culpa por não fazer. Este estado de sobrecarga mental, em que sentimos permanentemente que nada do que fazemos é suficiente, cria um stress monumental para nós próprios. E, por muito que consigamos compartimentalizar a nossa vida, é este estado mental fragmentado e exausto que irá permear tudo aquilo que fazemos.

Porque nada está separado, mesmo quando nos convencemos de que está. E é por isso que já assisti (e continuo a assistir) a tantos terapeutas que trabalham afincadamente para desenvolver os seus dons, executando práticas cada vez mais complexas quando no final de tudo, esqueceram o que é mais importante: Não Esquecer o Amor. Vejamos: de que me serve ir ao ginásio todos os dias se de cada vez que me vejo ao espelho só detecto aquilo de que não gosto, aquilo que ainda quero mudar? E, de que me serve querer mudar de vida profissional se continuo a achar que o sucesso só é alcançável com terríveis sacríficios? Se penso que a vida é um grande novelo que só me trará dores e dificuldades, de que me serve mudar de casa/país/vida? Esse estado interno emocional e mental irá seguir-me para qualquer mudança que eu faça, seja ela qual for. Porque nada está separado!

Igualmente, de que me serve sorrir constantemente até os ossos doerem se por dentro a minha mente acha que os outros são todos imbecis/maus/degenerados? Ou se, por outro lado, acredito que eu sou imbecil/mau/degenerado…? Olhemos primeiro para dentro, bem para dentro, caro/a leitor/a, e perceber o estado em que nos encontramos. Lembrar de não esquecer o Amor. O Amor por nós e pelos outros. Existem ferramentas e ensinamentos fantásticos na prática espiritual para nos ajudar a desenvolver os nossos dons, a amadurecer as nossas emoções, a trazer sabedoria para a mente, mas nenhum deles irá gerar resultados sólidos e reais se nos esquecermos do essencial.

Porque, neste caso, todos os caminhos podem não levar-nos a Roma, mas é bom que desemboquem no Amor. Caso contrário, irão encaminhar-nos para o caminho do Medo em que só existem restrições, receios de não sermos suficientes, sacrifícios atrozes, no fundo, um ascetismo ignóbil disfarçado de “caminho espiritual”. Quanto mais difícil, sóbrio, disciplinador for o caminho, melhor. Só que não… Porque um dos maiores ensinamentos que os Anjos me passam é a Sabedoria do Riso e da Leveza. Porque um coração pesado é um coração aprisionado. E, um coração aprisionado vive cheio de terror sobre o que poderá acontecer. No fundo, vive cheio de terror da Vida.

E esta é a maneira de viver de muitos de nós, de tal forma que já nem nos apercebemos disto, porque já estamos muito habituados. Contudo, há uma excelente forma de perceber se vivemos com o coração aprisionado. É pensar quantas vezes, em média, rimos às gargalhadas (daquelas que quase não conseguimos respirar) sem motivo nenhum. Aquele riso fácil, que abana o corpo todo e não quer saber se alguém está a olhar. E, pensemos, por contraste, quantas vezes sentimos um peso no peito e na cabeça que só com muito esforço conseguimos sacudir (e nem na totalidade)…

Nada está separado. O Amor é a Força da Vida. É o Amor que nos traz de volta à presença do momento. E, uma boa forma de implementar essa Energia na nossa vida é ponderar se, na acção que estamos a pensar tomar, estamos a fazê-lo por Amor. Vou ao ginásio, porque é uma obrigação ou vou ao ginásio porque é uma oportunidade de me conectar ao meu corpo e dar-lhe Amor através do movimento? Faço esta refeição para a minha família, porque é minha obrigação ou porque me dá uma alegria imensa dar-lhes Amor através da comida? Estou a fazer este curso, porque acho que assim as pessoas me irão respeitar mais ou faço-o porque quero aprofundar o meu conhecimento e poder contribuir mais e melhor para mim e o mundo? As acções não têm de mudar forçosamente, mas a nossa percepção delas é que cria a diferença!

Não Esquecer o Amor.

E, acrescento ainda para se lembrar também, caro/a leitor/a: o seu Anjo da Guarda está sempre consigo. Porque não começa neste momento por lhe dizer um “olá” em voz alta e fá-lo todos os dias em que acorda de manhã? O seu Anjo da Guarda vive junto a si e está sempre pronto a ajudar, mesmo em momentos em que precisa apenas de um conforto ou de um confidente. Peça para lhe enviar sinais sobre quais os melhores passos a seguir. Não precisa de caminhar sozinho/a, porque nunca foi suposto fazê-lo sozinho/a. Viemos cá como parte de uma Equipa enorme que existe para nos lembrar de que estamos sempre todos ligados! Não existe separação, nem dentro de nós nem fora de nós. A realidade é a União. União no Amor e através do Amor.

Muita Luz,
Sofia


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Viver uma Espiritualidade Sincera

Neste artigo, quero falar-lhe, caro/a leitor/a, de forma franca sobre o caminho espiritual. Não falarei de todos os aspectos, porque isso resultaria numa tese de doutoramento😜, mas há um aspecto que acho ser essencial.

De há uns anos para cá que se tornou comum equiparar o caminho espiritual ao sucesso material, e não me refiro apenas ao dinheiro, refiro-me ao sucesso no reino material. Este sucesso pode variar de pessoa para pessoa, consoante os seus desejos, mas regra geral tem de incluir os seguintes elementos: riqueza financeira, profissão com uma forte componente espiritual que dá um propósito à nossa vida e saúde física fabulosa e permanente (sem vícios ou desejos de chocolate/batatas fritas/outras malandrices). Depois destes aspectos estarem estabelecidos vêm os aspectos secundários, mas não menos importantes: estabilidade (quase) perfeita da parte emocional/mental, relacionamentos saudáveis e equilibrados, um relacionamento romântico com a alma gémea, saber exactamente qual é o nosso propósito divino, felicidade estonteante todos os dias, entre outros.

Todos estes aspectos que compõem a retórica dos livros/gurus/mestres espirituais da actualidade podem parecer pintar um quadro muito bonito e atraente, mas na realidade colocam uma fasquia tão alta e ilusória que acabam por derrotar o seu propósito original. Nós, consumidores desta retórica, vamos colando em nós conceitos espirituais que contêm em si os objectivos que enumerei acima e convencemo-nos de que é por eles que devemos lutar.
E, quando os dias se transformam em anos e nós, consumidores e seguidores, não vemos esses objectivos concretizados nas nossas vidas começamos a “inventar” justificações para tal: ou não somos talhados para o caminho espiritual, porque não compreendemos/percepcionamos o reino sobrenatural ou então convencemo-nos de que não temos as qualidades emocionais/mentais necessárias para atingir esse tal sucesso soberbo de que nos falaram existir. Achamos que temos demasiados vícios/defeitos de personalidade ou demasiados traumas e é por isto que a fórmula fantástica que nos apresentaram não funciona connosco.

Passemos então à parte franca deste artigo. Caro/a leitor/a, respeito a sua soberania de discernir o que é real e não é, e longe de mim querer impôr-lhe a minha visão, mas da minha experiência, devo dizer-lhe que estes objectivos são uma miragem. É uma miragem, porque falam dos aspectos da vida que normalmente atormentam as pessoas e alimentam a ilusão de que o caminho espiritual lhes trará as soluções (quase milagrosas) para eles. Se executarmos técnica “x”, se seguirmos o método “y”, se aplicarmos um conjunto de regras/condutas estruturadas, então as soluções virão. O problema é que estes objectivos, e subsequentes estratégias para os manifestar, são elaborados a partir de um olhar superficial sobre o Ser humano, a Espiritualidade e a Vida.

As preocupações que nos atormentam são superficiais, não por serem fúteis ou inválidas, mas porque só vêem a superfície da situação e não nos permitem ver mais longe dentro de nós. Criam uma associação entre a nossa infelicidade e as circunstâncias que vivemos. Ligamos a nossa infelicidade àquilo que achamos que falta na nossa vida. Não nos sentimos felizes, porque não temos o corpo que desejamos ou o emprego que queremos, o estilo de vida que precisamos, achamos tóxicas as pessoas à nossa volta, etc. Sentimo-nos presos dentro da nossa vida e a retórica espiritual de que iremos encontrar as soluções para estas agonias torna-se muito atraente, eu diria até “viciante”.

Convido-o a reflectir, caro/a leitor/a, sobre a quantidade de vezes por dia que se atormenta com aquilo que falta na sua vida. Pense agora há quanto tempo é que isto acontece. Talvez as circunstâncias tenham mudado ao longo dos anos e as causas das preocupações sejam ligeiramente diferentes, mas na verdade, resume-se tudo ao mesmo: há sempre uma ansiedade latente e permanente sobre os desafios que surgem na sua vida. Estes desafios tornam-se agonias que o/a atormentam a (quase) todas as horas do dia. Não é de admirar que quando entra (e continua) no caminho espiritual seja guiado por essa miragem e, a cada ano que passa, se sinta cada vez mais desolado/a de ainda não ter conseguido alcançar as metas que estabeleceu para si.

A questão aqui é mais simples do que se possa imaginar: o que é necessário é uma mudança de perspectiva. Em vez de focarmos a Espiritualidade em objectivos superficiais, vamos colocá-la na posição onde ela realmente pertence: um mapa para caminharmos de volta a Nós. É disso que se trata. Porque sejamos francos, caro/a leitor/a, o que é que realmente deseja na sua vida? Mais dinheiro? Segurança? Roupas giras para um corpo fantástico? Sentir um propósito de vida? Saúde física? Emoções equilibradas? Aquela pessoa especial? Por mais estranho que possa parecer, não é nada disto que desejamos, porque quando obtemos alguns destes desejos (e pessoas que o fizeram, podem confirmá-lo), mais tarde ou mais cedo, iremos voltar a sentir aquele vazio e ânsia de partir em busca de outra coisa.

Na verdade, se reflectir profundamente, o que todos buscamos resume-se a uma palavra: Paz. Aquela verdadeira Paz que, em menos de 1 segundo, nos permite relaxar o corpo completamente, calar a mente, e viver plenamente o momento presente, sentindo alegria no nosso coração e o gosto de estar vivo, mesmo que tudo caia à nossa volta. É isso que buscamos, é essa Paz. A Paz que nos permite sentir Esperança e Confiança na Sabedoria da Vida. A Paz de quem sabe que é a Alma, que está ligada ao Todo, que é profundamente amada seja qual for a sua história pessoal. Uma Paz que fala connosco através do Silêncio, lembrando-nos a cada momento de Quem Somos e do Potencial que reside em Nós. Uma Paz que nos permite sentir as presenças de Seres Divinos à nossa volta e a profunda Felicidade que isso traz. A Paz que nos faz dar gargalhadas sem motivo nenhum.

Porém, quando a nossa perspectiva é associar essa Paz a circunstâncias externas, quando a Vida nos corre “bem”, estamos “bem”, quando não corre, já estamos mal, iremos viver uma Espiritualidade utilitária. A Espiritualidade vendida actualmente é comercial e utilitária, porque coloca os seus consumidores a fazer a mesma pergunta uma e outra vez: de que forma é que “isto” me pode ajudar a obter o que desejo? E esta forma de viver a Espiritualidade não só é ilusória, como pode tornar-se prejudicial, porque irá sempre meter à frente da nossa cara tudo aquilo que ainda não concretizámos nesta vida, tudo aquilo que desperdiçámos, tudo o que não está “bem”. E o caminho espiritual torna-se um caminho de espinhos em que nos tornaremos tão sérios, tão sóbrios e tão “focados” que nos esqueceremos da simplicidade de um sorriso, de uma brincadeira ou da leveza de respirar sem contracções. É um caminho espiritual que nos aprisiona, porque afunila a nossa visão para objectivos muito específicos e que nos mantém um olhar superficial sobre a Vida e Nós próprios.

Na verdade, o caminho espiritual apresenta-se como uma forma de nos ensinar a manifestar aqui, na Terra e através de um corpo humano, os preceitos da Alma. E trabalhar continuamente a nossa parte humana para integrar esta energia e ensinamentos da Alma é algo que faremos a vida inteira. Quer aceitemos isso, quer não. Como disse anteriormente, respeito a sua soberania para discernir o que é real e não é, mas posso dizer-lhe, com franqueza, que insistir numa Espiritualidade utilitária irá apenas trazer-lhe mais tristeza e vazio, porque está a esforçar-se demasiado para atingir objectivos que não têm qualquer interesse para a Alma.

E, quanto mais caminhar em direcção à sua Alma, mais Ela lhe irá mostrar aquilo que é realmente importante e, se se entregar a esta busca e a esta viagem, irá verificar que a sua Vida se transforma para o/a colocar no sítio exacto onde é mais preciso/a. E, à medida que larga esses objectivos e se foca no caminho de volta a si, irá ver que tomar decisões acerca da sua saúde e do seu estilo de vida se irão revestir de confiança e de sincronia. Porque a transformação faz-se de dentro para fora e não de fora para dentro, tal como o material é moldado a partir da energia interior. Quando o interior se expande, as possibilidades para o exterior expandem também.

É uma mudança de perspectiva. É mudar o paradigma da pergunta “o que posso obter se fizer isto?” para a afirmação “Alma, mostra-me o caminho”. São abordagens completamente diferentes e o caminho espiritual, se tivermos de o resumir numa só palavra é, na sua essência, muito simples, na verdade é só isto: Entrega. Porque se formos sinceros na nossa abordagem, a declaração “Alma, mostra-me o caminho” requererá sempre o mesmo: Entrega. Onde quer que a Vida nos leve.

Entramos no comboio sem saber para onde ele vai e não saltamos pela janela a cada imprevisto 😉

Muita Luz,
Sofia


No meu site, tenho sessões à distância que ajudam neste caminho de volta a Nós:

🌻Tratamento

🌻Limpeza

🌻Pedido de Intervenção Divina


Site das minhas pinturas🎨: sofiamotamarques.art


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A Esperança é o nosso Farol

A Energia da Esperança é muitíssimo desvalorizada. É considerada a “última a morrer”, mas na maioria das vezes passamos os nossos dias com esta energia já moribunda… ainda não morreu, mas quase!

A Energia da Esperança é muito mais importante do que pensamos, ela é aquela que nos ajuda a ver onde está a Luz, porque funciona como farol. E, termos um Farol é vital quando estamos no meio de tempestades. Sem isso, continuaremos à deriva a sentirmo-nos cada vez mais desesperados. Cada pessoa vive os seus problemas de forma muito intensa e cada um enfrenta desafios diferentes. Porém, temos algo comum a todos: no meio do nosso mar revolto, temos mais tendência para nos guiarmos pelo Medo do que pelo Amor.

E Amor é Esperança. A Esperança serve para nos ajudar a navegar, ajuda-nos a lembrarmo-nos de que Somos mais do que apenas este corpo, este quotidiano, os nossos planos logrados, as nossas opiniões acerca de nós ou dos outros. A Esperança leva-nos de volta a Nós quando já nos desviámos tanto que nos sentimos desesperar.

Toda a minha vida lidei com a Energia, na grande maioria das vezes, energia de baixa vibração. Era esse o caminho que tinha de trilhar, compreender o seu funcionamento para um dia mais tarde poder auxiliar outros. E, posso dizer-lhe, caro/a leitor/a, que um dos principais ataques da vibração baixa é precisamente à Energia da Esperança. Fazem-no porque sabem que sem isso, o Ser Humano começa a definhar. Pode não ser logo, mas lentamente murchará como uma flor sem água.

É por isso que a Mente trabalha para nos tornar a vida muito árida, seca e rígida, porque uma das coisas que mais mata a Esperança é acreditar que tudo o que Existe é tudo aquilo que já conhecemos. E, se aquilo que conhecemos é árido, seco e rígido… então, a Vida deixa de ser uma dádiva para ser uma sentença. Se vivemos prisioneiros dentro da nossa própria Vida, se sentimos que andamos apenas no ranque ranque vazio do dia-a-dia, se tentamos agarrar-nos a uma réstea de sentido para o facto de estar vivo e não obtemos resposta… é tempo de mudar. É tempo de fazer algo diferente, é tempo de dar um passo em frente.

Não acha, caro/a leitor/a, que por mais obrigações, responsabilidades e discursos de “deve-se isto ou deve-se aquilo”, o mais importante é sermos honestos connosco próprios? Sermos finalmente honestos e declarar “não estou feliz”, “não sei quem sou”, “não tenho esperança, sinto-me vazio/a”! É que por mais assustador que possa ser reconhecermos para nós próprios essa infelicidade e vazio, é infinitamente melhor do que passar mais um dia que seja a viver uma mentira. Mentimos para os outros, mas primeiro mentimos para nós próprios. Quando chegará o momento de dizer “basta!”?

Se o fizermos, poderemos constatar que apesar de termos muitas “coisas” e pessoas boas à nossa volta e que “devíamos” ser felizes, mas que na verdade não somos, poderemos finalmente fechar esse capítulo do “estou bem, estou bem”, para passarmos ao capítulo “não estou bem, mas quero encontrar Paz!”. Este “querer” tem muito mais Força do que pensamos, porque este “querer” é o princípio da Esperança. É aquela centelha que surge quando estamos no meio dos escombros e ainda assim dizemos “quero saber!”, “quero crescer!”, “quero saber Quem Sou!”. Não há nada mais poderoso do que nos ajoelharmos perante nós próprios, abraçarmo-nos por termos chegado até aqui apesar das dores e das dificuldades e declarar “Quero Saber Quem Sou!”. A Fonte/Deus responde com a mesma Força se pedirmos que se manifeste na nossa Vida.

Um dos MAIORES ensinamentos que os Anjos me transmitiram (e transmitem) é que a Vida é uma dádiva! E, um dos grandes sinais de que estamos a viver desviados do Amor e da nossa Alma é não sentir os nossos dias como uma dádiva, mas como uma prisão da qual pedimos para sair a cada momento. É terrível viver assim! E, não é de todo necessário! Porque a Liberdade está dentro!

Caro/a leitor/a, não sou uma pessoa que tenha tido uma vida fácil e linear, sei muito bem o que é ter de viver aqui com todas as dificuldades e opressões, desde emocionais, físicas, financeiras e sei lá que mais! Não vivo no mundo da fantasia nem tive uma vida leve, portanto não faço estas declarações a partir de uma perspectiva de quem não sabe o que é o mundo aqui em baixo. Sei muito bem e por isso valorizo muito a Força que temos cá dentro, porque as dores e a opressão podem chegar a níveis dantescos! E, isso também me dá muita Força e Certeza para lhe dizer a si que é tempo de tomar uma decisão. Essa vida aprisionada existe porque o seu coração está aprisionado!

A sua Alma vive dentro de si, mas é como se estivesse no centro de um labirinto construído pela Mente através das experiências dolorosas que atravessou e agora esse caminho de volta está obscurecido. Porém, a nossa Mente pode não ter o mapa, mas o caminho através do labirinto até esse Centro existe e esse caminho é conhecido pela Energia Divina.

Os Anjos são feixes de Luz que nos ajudam a contactar (e a lembrar) a Luz Divina! Ela existe dentro de nós, bem apagada e oprimida, mas é como uma semente brilhante, basta regá-la para ela romper e crescer! Precisamos de ser persistentes e precisamos de ter paciência, porque a Energia vai mudando em nós, a nossa Mente vai mudando e, com o tempo e com a prática espiritual, ela vai abrindo para acomodar uma Consciência Superior.

É tempo de largar as ideias que temos acerca de nós e do mundo, acerca das estruturas e dos planos, porque o Futuro está fora das nossas mãos, o que temos é Este momento. E, neste momento, o que conta são as nossas decisões internas. Quantos mais dias irá viver desconectado/a da sua Verdade? Longe de Si próprio, longe da sua Alma? Essa é a decisão que mais conta, estejamos onde estivermos nesta viagem da Vida.

Eu sei que quando estamos no meio da tempestade, tudo nos parece negro e, nestes casos, recomendo que procure ajuda. Não digo para o fazer comigo, apesar de ter esses serviços aqui no site, mas o que me interessa a mim (e aos Anjos) é que encontre a ajuda de que precisa de forma a fazer esse caminho de volta a si, através desse labirinto! Sinta que é o momento e dê um passo em frente, comigo ou com outra pessoa. E, lembre-se que essa ajuda que procura não significa dependência (sei que alguns de vós se preocupam com isso), porque se se conectar com as pessoas certas, estas serão meros facilitadores da Energia, mas é a sua Alma e a Fonte/Deus que estão a comandar a direcção das “comitivas”. Quando alguém me pede orientação, eu peço orientação aos Anjos. É assim que funciona, porque o meu “Eu” não sabe nada e está plenamente ciente da sua própria ignorância, 🤣! Portanto, procure ajuda junto de pessoas em quem confia, porque essa orientação deve vir da Fonte mais elevada possível, precisamente para depois não andar “refém” do “Eu” de outros.

Faça de Hoje o dia em que fecha um capítulo para começar outro. Vale muito a pena pedirmos para que acendam essa Luz da Esperança em nós, para que façamos o caminho de volta à nossa Alma! Nada mais Belo do que integrarmos e expandirmos o Divino ainda em Vida, tenhamos a idade que tivermos.

Muita Luz,

Sofia❤️


Que opções tenho para ajudar a Energia Divina a actuar em Si e na sua Vida?

Limpeza: opção pontual (e que só algumas pessoas precisam), para que sejam criadas as condições para a entrada e integração de Energia de Alta Vibração, onde é preciso uma intervenção mais direccionada e intensa.

Tratamento: opção para ser feita com regularidade, porque vão sendo trabalhadas as nossas várias camadas. A Energia Divina é tanto mais suave ou mais intensa consoante o caso de cada um e o momento das sessões. Esta opção é para quem decide mudar mesmo o seu rumo, porque à medida que o tempo vai passando, a Vida transforma-se interna e exteriormente.

Pedido de intervenção divina: para quem tem situações específicas na sua vida e que precisa de mais Força e Intensidade nos seus pedidos pessoais/preces. É uma forma muito potente de direccionar especificamente a Energia Divina para trazer soluções.


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A nossa Alma chama por Nós!

Quando falamos em Energia Divina, há muitas vezes aquela ideia de que é algo muito longínquo.
Temos a sensação de que no quotidiano essa consciência do Divino fica para segundo plano, temos de nos lembrar às vezes de que ele existe, caso contrário executamos as nossas tarefas de forma quase automática.
Gostaria de convidar o/a leitor/a a reflectir sobre esta questão, que é mais importante do que imagina.

A reflexão que fazemos sobre nós e o mundo não é algo supérfluo ou secundário, ela deve ser a base da nossa existência. A razão pela qual sentimos a Energia Divina como algo longínquo é porque o nosso foco está direccionado na maioria do tempo para o reino material. Este reino material não se refere ao dinheiro, só, refere-se a todo o mundo exterior.

Quando interagimos com o mundo exterior, onde está o nosso foco? Vemos apenas aquilo que está à nossa frente, como por exemplo, lavar a loiça? Quando pensamos no nosso dia, pensamos em todas as tarefas encadeadas umas nas outras em sequência que, se executarmos na perfeição e sem imprevistos, nos poderá poupar algum tempo ao fim do dia para respirar? Sentimos o mundo lá fora, ou seja, aquilo a que chamamos de “quotidiano” como uma sequência de eventos incontornáveis que se repetirão, mais ou menos, no dia seguinte… e na semana seguinte e no mês seguinte até finalmente podermos tirar umas semanas de férias?

Temos de parar e reflectir.

É esta a nossa vida? É esta a vida que queremos para nós? Agora, o/a leitor/a dir-me-á: então e as responsabilidades, e os horários e todos os compromissos? Sim, é verdade. Eles existem. Mas, existem porque em momentos determinantes no nosso passado fomos somando decisões que nos trouxeram aqui. É como se o castelo em que vivemos agora tivesse sido construído com os materiais criados por nós próprios. O castelo é a nossa casa, mesmo que desconfortável e disfuncional, mas continuamos a cuidar dele e até a construir novas alas, porque que outra coisa há a fazer?

Há que parar e reflectir. A nossa vida é uma dádiva. O mais importante neste momento não é pensar de que forma podemos começar a construir outro castelo, porque iríamos cair nas mesmas armadilhas do passado, continuando a perpetuar este movimento em círculo. O que é realmente determinante é a reflexão. É compreender que a Consciência de nós, da vida que criámos e do mundo lá fora é o nosso trunfo para criar uma vida alinhada com a nossa Verdade interior. De que vale estarmos a viver o cenário que alguém (ou grupos de pessoas) nos ensinaram que era o objectivo de todos os Seres Humanos se estamos profundamente infelizes e miseráveis?

Este “papel” auto-imposto tem de ser visto exactamente como ele é: uma farsa. Mentimos aos outros fingindo que estamos muito contentes na vida que temos, mas pior do que tudo, mentimos a nós próprios… “Se eu obtiver aquela promoção”, “quando eu emagrecer”, “se eu trabalhar mais”, etc… “então, nessa altura serei feliz e estarei em Paz”. A Verdade é que o mundo material, ou seja, exterior, é sempre reflexo do interior. É por isso que circunstâncias de vida não são garantia de felicidade. Há pessoas ricas infelizes, pessoas pobres infelizes. Há pessoas que têm filhos e são miseráveis e há pessoas sem filhos que se sentem miseráveis. A questão base é sempre o nosso interior.

Então, se não é o mundo exterior que determina o nosso grau de alegria, então o que é? Se somos Seres Divinos, se temos Alma, então a nossa Alegria irá esvair-se quando remetemos esta Consciência para alguns escassos momentos durante a semana.
Não somos Seres Humanos que, por acaso, têm uma Alma. Somos Alma a ter uma experiência de Ser Humano. O mundo exterior, o nosso castelo, muda sempre consoante o nosso olhar. E, o nosso olhar muda consoante o nosso foco pessoal. Se o nosso foco continua a ser no reino material como se ele fosse o que é Real, então iremos passar uma vida inteira a navegar no mundo ilusório, achando que estamos a progredir.

Esta vida é uma passagem. É uma viagem que tem um ponto de partida marcado. Se, já hoje e neste momento, começarmos a reflectir e pensarmos que a Vida é uma dádiva, todos os dias são uma dádiva, e que Somos, na verdade, Almas cuja única essência é o Amor, então poderemos começar a ver o reino material tal como é: uma ilusão, porque a única coisa Real no nosso interior é o Amor. Amor antes de nascermos, porque ele veio habitar um corpo humano, e quando o corpo humano perecer, continuará a ser Amor na próxima etapa da sua viagem. Então, quando sentimos que a Energia Divina é algo muito longínquo, isso parte apenas de uma percepção mental criada por anos e anos de distanciamento daquilo que Somos realmente. Estamos tão afastados do que é Real, que até a nossa essência, a nossa Alma, a Energia Divina, nos parece algo estrangeiro. Convido o/a leitor/a a reflectir sobre o tempo que desperdiça a focar-se no reino material, que só lhe dá motivos de preocupação, ansiedade, frustração e sensações disfuncionais.

Ao fazer o alinhamento com a Alma, essa interacção com o reino material começará a gerar harmonia. Porque, de repente, já não queremos mudar o nosso exterior perguntando ao reino material o que devemos fazer, agora começamos a criar através da Alma, que nos ajuda a ver para além do ilusório. Este Voltar a nós próprios, à Alma, é um caminho que percorremos a cada dia. É por isso que os nossos Anjos, a nossa Família Divina, insistem tanto para fazermos esta compreensão, para mudarmos de vez a nossa perspectiva sobre nós e a vida. Desta forma, começamos a tomar decisões que nos ajudam fisicamente, mentalmente, emocionalmente, energeticamente.

É por isso que quando faço tratamentos ou limpezas, existem sempre comunicações dos Anjos para a pessoa que os faz. Sugestões sobre quais os melhores passos a tomar de forma a começar a voltar àquilo que é Real, de volta a Nós. É porque abrir a porta à Energia Divina é dizer “Sim” a Nós próprios, e seguirmos as sugestões Deles fortalece essa decisão. Fico sempre surpreendida quando as pessoas assumem esse compromisso de forma aberta e seguem estas indicações dos Seres Divinos, mesmo quando estão a atravessar períodos muito difíceis. São as mesmas pessoas que se acham frágeis, preguiçosas e pouco inteligentes. Nada disso. Quem nos dera a nós, Humanidade, que mais pessoas tivessem esta atitude de entrega, esta força e esta coragem.

Porque é realmente um grande acto de Confiança e Entrega. Só nos revela como a Força reside em nós, a Energia Divina da Alma reside em nós, mesmo quando nos sentimos vazios e desanimados. Mas, cabe a cada um tomar a decisão de mudar o Foco. E, acreditem, em todas as informações que recebo dos Anjos, tanto para mim como para outras pessoas, a mensagem nuclear é sempre a mesma: não há limites a não ser os auto-impostos. E, Eles ajudam-nos a “partir pedra” para destruir todos esses castelos que agora nos sufocam. E fazem-no de forma amorosa, compreensiva e sempre de mão dada connosco, segurando o nosso coração e apaziguando as nossas dores e dúvidas. Mas, temos de ser nós a dar esses passos, a caminhar a cada dia.

É magnífico, caro/a leitor/a, quando finalmente derrubamos a última muralha e o horizonte se espalha à nossa frente, banhado com uma luz estonteante de um Sol infinito, que nos abraça e nos faz sentir em casa. O nosso coração reconhece essa Energia e, neste momento, muitos corações estão sedentos. A Energia Divina está pronta a ajudar e responde com a mesma proporcionalidade com que assumimos esse compromisso para connosco próprios e a Fonte.

Aqui fica esta mensagem com esperança de que quem a ler possa permitir que hoje seja um dia importante na sua vida e que marque essa decisão que irá determinar todas as outras de futuro. É essa a minha esperança e sei que é a esperança dos Anjos também 🙂

Muita Luz,

Sofia.


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Contacto com a Energia Divina

A Energia Divina, ou de Alta Vibração, ajuda em várias frentes. Ajuda nas circunstâncias, naquilo que consideramos “externo”, e ajuda em particular com o nosso mundo interno.

Na maioria das vezes, aquilo que identificamos como “nós” ou a nossa “identidade” não é mais do que um conjunto de características, que foram sendo construídas ao longo do tempo, consoante as nossas decisões perante o que a Vida nos trouxe. Ao fim de algum tempo, e dependendo das escolhas que tomámos, o nosso corpo evidencia também essas construções. Quando falo em corpo, não me refiro apenas ao físico, mas também ao emocional e mental. Passamos então a acreditar que determinadas características de personalidade é aquilo que “somos”, uma vez que já estão connosco há tanto tempo.

Construímos esses rótulos para nós, “sou tímido”, “sou extrovertido”, “funciono melhor sozinho”, “funciono melhor em equipa”, etc… Aqui, cabem todas e quaisquer opiniões que temos acerca de nós. Cabem igualmente todas as ideias negativas que temos acerca de nós próprios, “sou preguiçoso”, “sou demasiado teimoso”, “não percebo bem as coisas”, “estou confuso”, etc… Só que todas estas opiniões acerca de quem somos estão baseadas neste conjunto de variáveis à qual chamamos “identidade”, que não é mais que uma construção artificial, grandemente influenciada pela sociedade e situação em que nascemos e fomos criados.

Por isso, quando pensamos em “nós”, não pensamos naquilo que é Real, pensamos naquilo que é artificial, mas acreditando que é Real. Os ensinamentos dos Anjos são sempre na direcção de voltarmos àquilo que Somos na realidade. Grande parte da nossa tristeza e “falta de sentido” na vida partem destas ideias distorcidas acerca de nós próprios. E, quando temos essa ideia distorcida de nós, vamos criar a mesma distorção em relação aos outros e em relação à Vida. A nossa Vida passa de ser sagrada para ser banal, sem sentido e até supérflua, descartável. É uma secura de Olhar que reduz o que é Vida a um mero cenário de teatro, onde podemos ser facilmente substituíveis por outros, sem ninguém dar muito por isso. Não podia ser um olhar mais longe daquilo que é a realidade de estar Vivo.

A nossa Vida é sagrada, por muito que nos sintamos perdidos. O contacto com a Energia Divina é, agora mais do que nunca, essencial para podermos fazer esse caminho de volta a nós. Não iremos encontrar essas respostas continuando a explorar o labirinto que nós próprios formámos, porque nesse labirinto nada mais existe para além do que já vivemos e das conclusões/opiniões que já criámos acerca de nós e do mundo. Importa agora começar a largar esse labirinto para chegar ao centro, àquilo que é de facto Real. Parar de andar em círculos contínuos, que pouco nos ajudam a evoluir.

É um passo de coragem e de Fé. Fé, não em termos religiosos, mas uma Fé do coração que acredita existirem essas respostas e que temos ajuda para as alcançar. No meu caminho, foi crucial esse contacto com a Energia. Quando existem certos níveis de bloqueios internos, resolvê-los sozinhos ou através do mundo material demoraria muitos mais anos do que os que podemos dar-nos ao luxo de gastar. A nova Energia na Terra permite também esse acesso mais directo à Energia da nossa Alma, à Energia Divina. Se temos muita dificuldade em fazer esse acesso, porque estamos a passar momentos particularmente turbulentos, ajuda procurar formas de aceder que sejam fortalecidos e canalizados por uma pessoa em quem confiamos. No meu site, criei serviços direccionados para estes fins, porque o objectivo da Fonte/Deus e dos Anjos é ajudar-nos a encontrar o caminho do nosso Poder, da nossa Essência. Não é um caminho de dependência, é sim um caminho de ajuda para encontrar a nossa própria autonomia em Co-criação com o Divino. Deixar de andarmos sozinhos no nosso labirinto para sair da Gruta para o Sol, caminhando lado a lado com a nossa Família Divina.

Receber essa Energia regularmente, através de Tratamentos regulares pode ser muito importante para algumas pessoas, e eu fui conduzida a escrever este artigo em particular para que algumas dessas pessoas possam sentir esse incentivo e compreender que esta mensagem vem em resposta aos pedidos de ajuda que têm feito. Para aqueles que estão a passar dificuldades em particular, há duas opções: Pedidos de intervenção divina, que funcionam com donativo de qualquer valor e que podem ser feitos com frequência e objectivos diferentes de cada vez, e ainda a minha recomendação de assistir à última palestra que dei, onde os Anjos facilitaram uma meditação longa particularmente intensa a nível energético, muito transformacional, e que pode ser ouvida várias vezes; é possível encomendá-la através da página “Gravações“, podendo especificar na caixa de texto “Palestra 4”, porque saberei qual é.

Por vezes, os pedidos de ajuda são tão fortes que os Anjos da Guarda das pessoas que os fazem juntam-se numa grande “bola de energia” e vêm pedir para escrever artigos ou publicar no Facebook numa tentativa de fazer sentir aquilo que é necessário e que iria ajudar. Fiz esse papel neste momento, e agora devem sentir no vosso coração o que é melhor para vós 😉

Muita Luz,

Sofia

Desadequação: a Chave para a Verdade

Sentirmo-nos desadequados não é prejudicial, mas sim acharmos que esse sentimento é de alguma forma falso e indicativo de que há algo de errado connosco. Não há nada de errado connosco.


No meu dia a dia, não contacto apenas com Anjos ou com a Energia elevada. Aliás, durante muitos anos a minha realidade era constituída, quase exclusivamente, por aquilo que as pessoas chamam de “más energias” ou de “baixa vibração”. O meu caminho espiritual levou-me a procurar o equilíbrio nas minhas capacidades e, com a ajuda da Fonte e dos seus Anjos, pude encontrar o meu centro.


Porém, continuo a ver e a experienciar tudo aquilo que existe na extensão do que as minhas capacidades permitem. Aquilo que vejo todos os dias, e que sei por via de informações que recebo de Seres divinos, é a profunda doença que existe na Terra.
Esta doença não pertence apenas a um sector, a um continente ou sequer a um grupo de pessoas. Esta doença é transversal e afecta toda a gente, animais e planeta (diria até que vai para além do planeta, mas isso já seria adiantar-me).
Com a evolução da Terra, aspectos desta doença começaram a vir ao de cima de formas cada vez mais violentas. Muitos destes aspectos são-nos ainda invisíveis, mas chegará um dia em que deixarão de o ser.


Os que se sentem desadequados procuram, quase obsessivamente, sentir que pertencem e sacrificam tudo, incluindo a sua própria essência única, para se poderem “encaixar” e finalmente sentir algum alívio da inquietação interna em que vivem todos os dias.
Esta inquietação não vem de um problema qualquer que têm dentro de vós, a sensação de que não conseguem alinhar-se com o que é suposto “gostarem” ou “objectivos” que devem ter para que sejam “cidadãos integrados”, é na verdade, real.
A doença existe, é profunda, é transversal e ocupa espaços mentais, emocionais e físicos em cada pessoa. Quem se sente desadequado, inquieto e “estranho”, é na realidade aquele que detecta, mesmo que inconscientemente, essa doença.


A verdadeira doença é a falta de Consciência. A Consciência de Si, Consciência do Todo, Consciência do Amor, da Compaixão.


Sem Consciência, sacrificamos tudo em nome de ilusões. Sacrificamos a benção da nossa vida, sacrificamos as nossas crianças esmagando os seus sonhos, não permitindo que abram as suas asas, e procuramos incessantemente motivos para sentirmos nem que seja um segundo de alegria ou alívio. Fazemo-lo através do plano material. Mudamos decorações, mudamos de casa, carro, compramos mais uma roupa, procuramos um novo relacionamento amoroso, etc…


É preciso parar. Parar e reconhecer que nos sentimos desadequados, inquietos e angustiados e aí talvez permitirmo-nos pensar que talvez não estejamos errados. Porque, na verdade, não há nada de errado connosco, e é esta compreensão e aceitação que nos abrirá a porta da reflexão profunda.
Uma reflexão que desesperadamente precisamos de fazer acerca de nós próprios e do mundo.
Num mundo que não reconhece a sacralidade da vida e da Alma, quanto mais próximos estivermos do Amor, da Alma, da Fonte, mais se aprofundará esse sentimento de desadequação e estranheza em relação ao mundo, tal qual como está construído.


E isto é importante não só para nós, enquanto indivíduos, mas também para o Todo, porque só assim a mudança REAL poderá fazer-se na Terra. Não é mudar uma coisinha de uma prateleira para outra, não é iludirmo-nos com iniciativas pequenas ou com propostas políticas que só ajudam alguns e esquecem outros, mas sim mudança efectiva, profunda e definitiva.
Essa mudança começa em nós. O caminho espiritual não é para que nos sintamos encaixados na vida que construímos para nós baseada nas ilusões que nos alimentaram, é sim para romper com essas ilusões e encontrar a Verdade por baixo de todas as camadas de medos, vergonhas e dores.


Na realidade, não somos desadequados, somos sim MUITO adequados, porque não nos alinhamos com a doença, mas procuramos sim a Cura. É um caminho árduo, mas foi para isso que nascemos, foi para o percorrermos.
Ver que Somos muito mais do que aquilo que nos disseram que somos, que o nosso Poder é transformador e PODE fazer a diferença. A Alma, a sua energia, ajuda-nos a tirar o véu dos olhos.
E, não estamos sozinhos nisso. Os Anjos incentivam-nos a procurar o Amor dentro de nós para que a Consciência do Divino cresça na Terra.
Por isso, se se sentirem desadequados, ainda bem! Não procurem validação no exterior, pois não vão encontrá-la. Procurem avançar na direcção da vossa Alma, peçam ajuda para isso.

Só assim encontraremos o nosso lugar, porque nunca foi suposto integrarmo-nos no que está construído, é suposto ajudarmos a construir algo muito melhor.


Muita Luz,

Sofia


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Ir mais fundo

A cada momento tomamos uma escolha. E, pensar que é o exterior que nos obriga a tomar uma escolha ou outra é mantermos o nosso Olhar muito superficial. É preciso ir mais fundo.
O exterior é apenas o gatilho, porque as energias, elevadas e baixas, existem dentro de nós. A Dualidade interior está a ser remexida e somos nós os únicos responsáveis pelas escolhas que tomamos. Chegou o momento.

Quando o mundo lá fora se torna caótico, a nossa Mente é empurrada para se focar apenas nos problemas externos. Quando estes não são rapidamente resolvidos, é muito típico desenvolver-se obsessão. O perigo deste foco continuado no exterior é sermos engolidos pelo Medo e perdermos perspectiva de Quem Somos. Neste estado, queremos resolver tudo o mais depressa possível e estamos dispostos a abdicar de valores e princípios que, noutras circunstâncias, nunca sequer ponderaríamos fazê-lo.

É natural sentirmo-nos confusos, porque estamos a ser pressionados para assumir uma parte de nós que está envolta em escuridão. Aí residem os nossos aspectos mais básicos e mais destrutivos. É o Medo colectivo que cresce até se tornar sufocante. É também a atitude mais fácil de tomar, porque o radicalismo surge sempre em momentos de grande polarização. A posição mais difícil de tomar é a do meio, é a voz da moderação, porque é continuamente atacada.

Aquilo que temos de começar a compreender é que há Valores e Princípios que devem ser protegidos, pois doutra forma são apenas conveniências. Conveniências que resultam numas circunstâncias, mas noutras já não.
Há Princípios fundamentais dentro de nós, alinhados com a Alma, que estão a ser testados de formas muito intensas. Ao acreditarmos no Medo, começamos a descer cada vez mais degraus, a Luz torna-se mais difusa e não faltará muito tempo até vivermos o nosso dia-a-dia como se fosse uma guerra.

Guerra de trincheiras onde escolhemos um lado, que defendemos com unhas e dentes. Começamos a ver o mundo como dividido em dois: os que concordam connosco, os Aliados, e os que estão contra nós, o Inimigo.
É muito perigoso permitirmo-nos chegar a este ponto, porque neste registo esquecemos completamente Quem Somos e o caminho da Espiritualidade torna-se secundário. A Alma torna-se secundária, o Amor só existe quando é conveniente e partimos para a batalha armados até aos dentes, porque a Mente só compreende a realidade como algo sanguinário.

É preciso resistir a estes impulsos básicos. Uma resistência baseada na Paz. Baseada no compromisso que temos dentro de nós para com o Divino que reside na Humanidade: a sua Alma. Deitemos as armas ao chão e compreendamos que não há aqui aliados nem inimigos, mas sim Medo.
Aquilo que ocorre no mundo neste momento não é mais do que uma lição espiritual à escala global.

O Caminho da Cura

Ao nível individual, o caminho de cura é difícil. Há contínuos testes, as dores vêm ao de cima, surgem emoções fortíssimas como a raiva, a incompreensão, a intolerância, somos acossados por uma parte de nós muito sombria e sentimos necessidade de fugir ou atacar. Queremos que tudo se resolva rapidamente para que possamos voltar a sentir Paz.
Aquilo que se aprende no caminho espiritual é: Quanto mais queremos ignorar a escuridão e escolher soluções superficiais, mais essa escuridão cresce.

O que se passa actualmente no mundo não é diferente do caminho individual da evolução espiritual. Apenas está a fazer-se ao nível colectivo.

O Medo instalado e continuamente alimentado faz emergir em nós um “Ser” que nada tem a ver com a Alma.

E, é muito importante começarmos a reflectir seriamente sobre aquilo que queremos. Que escolha queremos fazer. Porque não basta dizer “estou do lado da razão” ou “a minha causa é nobre”, porque os caminhos que escolhemos trilhar para atingir esses objectivos são aquilo que nos irá definir. As atitudes que escolhemos ter são o nosso verdadeiro contributo para a Humanidade.
Não basta decidir estar de um lado e agora vale tudo. Isso é uma atitude do Ego, da Mente e da Escuridão.

Princípios Fundamentais

O Amor não pode ser uma mera conveniência. A Paz, a Compreensão, a Compaixão, a Paciência, a Tolerância não podem ser meras directrizes para quando tudo corre bem. São, na verdade, o sangue que corre nas nossas veias. Nós temos o Poder para escolher aquilo que queremos gerar.

Muito em breve, o pêndulo do Mundo que pendia para um lado irá começar a pender para o outro. Todos nós assistiremos a revelações que irão fazer com que a maioria das pessoas que hoje se encontra num lado se passe para o outro lado.
E, onde estaremos nós? Seremos assim tão maleáveis que saltamos de um lado para o outro sem pestanejar, mantendo no entanto a mesma postura de guerra? Nós contra Eles e Eles contra Nós?

A Luz que se instalou na Terra há já vários anos provocou esta situação colectiva, tal como acontece ao nível individual num caminho de cura. Aquilo que estava oculto e que semeava sofrimento e destruição, ignorado pela maioria, irá ser exposto a um nível que ninguém poderá ignorar (se bem que muitos irão tentar por não conseguirem lidar com o choque). Mas, é necessário olhar e é necessário confrontarmo-nos com a realidade que nos será apresentada, porque a Terra já está a mudar e exige à Humanidade que mude.

Primeiro, desenterram-se os esqueletos, purga-se o veneno que tem contaminado nos bastidores e traz-se para a Luz.

Há reflexões importantes a fazer

É preciso parar e reflectir seriamente sobre aquilo que estamos a gerar, para nós e para os outros. Porque muito brevemente assistiremos a pessoas a dizer “a culpa não foi minha, fui enganado/a”, mas a verdade irá manter-se: a escolha das atitudes é sempre responsabilidade de quem as tomou. Convido o leitor a reflectir sobre as suas atitudes, porque serão essas que irão prevalecer para si e para os outros. A escolha é sempre entre o Amor e o Medo. A Alma e a Mente. O que queremos realmente para Nós, para a Humanidade, para a Vida?

O momento Presente é sempre o momento certo para mudar de rumo, para irmos mais fundo em nós. Encontrarmos essa centelha divina que nos alinha com a Alma, com o Coração, com o Amor Incondicional. Não é porque o mundo lá fora está caótico que o nosso caminho espiritual é travado, pelo contrário, ele acelera. É uma Oportunidade para ir mais fundo e Ver por debaixo da superfície.

Tudo começa em nós. Nós Somos o Mundo.

Muita Luz,

Sofia


Aqui ficam alguns recursos deste site para a evolução individual:

Nós e o Mundo

A Vida muda a cada momento e a Vida neste planeta está a mudar a passos rápidos. A última actividade online que tive foi em Outubro e não me passaria na altura pela cabeça que tiraria um intervalo tão grande. A nossa Família Espiritual está cá para nos ajudar e orientar, mesmo quando não compreendemos os motivos das várias curvas e contra-curvas. Por isso é que quando alguém me expressa a sua confusão acerca da sua vida, das suas emoções e dos timings, percebo perfeitamente o que estão a passar, porque eu passo pelo mesmo.

Nesta área do serviço espiritual, há necessidades que é preciso aceitar e uma delas é o caminho da não-resistência. Não quer dizer que seja sempre pacífico (Eles bem sabem como tenho barafustado, lol), mas é preciso viver cada dia a trabalhar a confiança e a lembrarmo-nos dos nossos compromissos internos. Penso que isto se aplica a toda a gente que realmente quer avançar na sua Espiritualidade. É que o mundo em que vivemos está, em grande parte, em profunda contradição com a vontade da Alma. Por vezes, é mesmo necessário deixar ruir ou permitir que as coisas parem, por muito que a Mente queira correr e gritar. Posso dizer-vos que esta realidade só irá integrar-se cada vez mais nos nossos dias e peço-vos, do fundo do meu coração, para por favor largarem planos demasiado específicos, porque 2022 será um ano de profundas mudanças e quanto mais estivermos “soltos”, menos sofreremos internamente (já basta o que basta).

Volto agora às minhas actividades online, com novidades e muita alegria e entusiasmo. Tenho novos serviços disponibilizados, orientados pelos Anjos, e que sei que farão a diferença. Pode ver estes serviços através do menu superior “Serviços -> Terapias energéticas” ou ir por este link directo: https://de-volta-ao-essencial.com/terapias-energeticas/

Esta ausência deveu-se a um processo energético e espiritual que tive de atravessar, que foi bastante duro para a minha parte física (já para não falar no resto, claro) e precisei de estar “de molho”. Agora que passei para uma fase mais gerível, tenho atravessado experiências psíquicas muito interessantes e também uma estabilização interna que me dá uma resistência mais robusta do que antes. Estou feliz por poder começar a partilhar convosco através do blogue e também da Newsletter que Eles me disseram que é uma excelente ideia, mas que eu própria não tinha percebido bem o timing de a lançar (ou seja, fui muito apressada, lol, porque não sabia que ia passar este processo evolutivo tão duro).

De facto, confirma-se o meu afastamento cada vez mais gradual das redes sociais, algo que me tinham anunciado há vários meses atrás, por isso, se quiser realmente continuar a manter-se a par de todos os textos, serviços e novidades, recomendo vivamente que siga este site e, se quiser, subscrever a Newsletter.

Uma última palavra, porque este artigo já vai longo: entrámos noutra fase da Terra. A partir daqui, a vida tomará contornos inesperados e é muito importante focarmo-nos cada vez mais na nossa evolução, porque a mudança externa no mundo é impossível de travar. Nada será como é previsível, mesmo para aqueles que estão em cargos de governação. A Humanidade sofrerá choques, maioritariamente devido a revelações e surpresas, e o que recomendo às pessoas que leêm estas palavras é não se deixarem arrastar pela “loucura” que está aparentemente instalada. Estamos muito acompanhados de Seres Divinos, e a cada dia chegam mais Seres para nos auxiliarem. A questão prender-se-á no seguinte: se vamos deixar-nos arrastar pela aparência externa ou se escolhemos ligarmo-nos mais à Energia e aceitar os tumultos sem nos deixar desanimar ou deprimir. Espero que escolham a Ligação ao Divino, é para isso que trabalho todos os dias e para o qual trabalharei sempre. Estamos no limiar de uma grande batalha, e grande parte dela irá travar-se no interior das pessoas. É importante começarmos a integrar isso, pedir ajuda à nossa Família Divina e ter coragem para assumir a nossa parte.

Até à próxima publicação, despeço-me com um grande abraço, lembrando que somos todos parte da mesma Família, e que estamos vivos nesta altura da Terra por razões muito importantes, convido-o/a a integrar esse conhecimento dentro de si e a escolher o caminho da Paz e do Amor. Só ele nos trará as respostas que procuramos e que realmente ajudará a Humanidade e o planeta a curar-se de dentro para fora.

Muita Luz,

Sofia

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