Alegria e Boa-disposição quando estamos carrancudos!🤣

A Energia Divina é sempre muito criativa e tem uma particularidade engraçada: é muito bem-disposta 😄

Isto é algo difícil para nós compreendermos, porque em momentos difíceis só queremos alívio daquilo que nos oprime, levamos as nossas dificuldades muito a sério e não queremos “ver” nem “sentir” Seres à nossa volta a fazer piadas 🤣Aliás, a expressão que Eles utilizaram neste momento foi “fazer macacadas”!😅

Como humana que sou, percebo a nossa perspectiva, porque quando estamos zangados, irritados, frustrados ou tristes, queremos que o exterior valide os nossos sentimentos. Levamo-nos muito a sério, as nossas dores são sérias, o nosso sofrimento também.

Se alguém estiver a fazer piadas, vamos levar a mal, porque de alguma forma achamos que não está a validar os nossos sentimentos, não está a VER o nosso sofrimento e está a descartá-lo como algo sem importância.

De facto, quando queremos desabafar com alguém ou quando estamos em baixo, ver outra pessoa a lidar com isso com leveza ou como se fosse algo pouco importante vai ferir-nos. Precisamos que alguém veja o que sofremos e nos dê algum conforto.

Compreendo isso muito bem e posso dizer-lhe, caro/a leitor/a, que em muitas ocasiões quando realmente há muito sofrimento envolvido, os Anjos e outros Seres rodeiam a pessoa com uma Energia muito delicada e de conforto.

Porém, na grande maioria dos casos, somos nós a fazer uma grande tempestade de algo que não tem realmente que tomar aquelas proporções. Nestes casos, a Energia Divina irá fazer essas macacadas e irá rodear-nos dessa energia de Alegria.

Não é para nos ferir, mas sim para nos ajudar a sair desse tremendo “drama” em que nos enfiámos. Como humanos, temos uma tendência imensa para achar que algo é um molho de bróculos quando, na verdade, não o é. Começar a mudar o nosso olhar sobre aquilo que nos acontece, vai ajudar-nos a ter uma margem interior muito maior para aquilo que a Vida nos traz.

Não significa que não estejamos a sentir ansiedade ou nervosismo, não significa que isso não nos traga sofrimento. Claro que estamos a sofrer, mas sofremos porque estamos em circuito fechado sobre nós próprios com uma Mente agonizante que nos atormenta com coisas que, de facto, não têm assim tanto peso.

O caminho não passa por invalidarmos os nossos sentimentos, pelo contrário, é importante reconhecer que eles existem. Mas é possível reconhecê-los ao mesmo tempo que observamos a situação e percebemos que estamos a reagir de forma exagerada.

Rirmos de nós próprios é uma excelente qualidade a desenvolver. A Energia Divina traz essa boa-disposição, essa esperança de que, apesar da forma como nos sentimos neste momento, esse estado de espírito é passageiro. Se não nos levarmos demasiado a sério e cultivarmos um olhar mais baseado na observação e não na reactividade, começaremos a permitir que a Energia Divina mude o nosso estado emocional.

O contacto com a Energia através de caminhadas na Natureza, meditação, de sessões terapêuticas ou mesmo através de actividades de que gostamos é vital (e não é secundário) para começarmos a abrir-nos para a Vida com boa-disposição e Alegria! 😊

Navegar uma tempestade com companheiros alegres e nós próprios confiantes é infinitamente mais fácil e prazeroso do que estarmos todos muito sombrios, sérios e a pensar sempre no pior cenário!

A Alma é Alegria, vamos permitir que ela nos ensine a Viver essa Alegria todos os dias ❤️

Muita Luz,
Sofia


No meu site, tenho serviços à distância que ajudam a fazer o contacto com a Energia Divina e a abrir portas:

Tratamento à distância

Limpeza à distância

Pedido de Intervenção Divina


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A nossa Alma chama por Nós!

Quando falamos em Energia Divina, há muitas vezes aquela ideia de que é algo muito longínquo.
Temos a sensação de que no quotidiano essa consciência do Divino fica para segundo plano, temos de nos lembrar às vezes de que ele existe, caso contrário executamos as nossas tarefas de forma quase automática.
Gostaria de convidar o/a leitor/a a reflectir sobre esta questão, que é mais importante do que imagina.

A reflexão que fazemos sobre nós e o mundo não é algo supérfluo ou secundário, ela deve ser a base da nossa existência. A razão pela qual sentimos a Energia Divina como algo longínquo é porque o nosso foco está direccionado na maioria do tempo para o reino material. Este reino material não se refere ao dinheiro, só, refere-se a todo o mundo exterior.

Quando interagimos com o mundo exterior, onde está o nosso foco? Vemos apenas aquilo que está à nossa frente, como por exemplo, lavar a loiça? Quando pensamos no nosso dia, pensamos em todas as tarefas encadeadas umas nas outras em sequência que, se executarmos na perfeição e sem imprevistos, nos poderá poupar algum tempo ao fim do dia para respirar? Sentimos o mundo lá fora, ou seja, aquilo a que chamamos de “quotidiano” como uma sequência de eventos incontornáveis que se repetirão, mais ou menos, no dia seguinte… e na semana seguinte e no mês seguinte até finalmente podermos tirar umas semanas de férias?

Temos de parar e reflectir.

É esta a nossa vida? É esta a vida que queremos para nós? Agora, o/a leitor/a dir-me-á: então e as responsabilidades, e os horários e todos os compromissos? Sim, é verdade. Eles existem. Mas, existem porque em momentos determinantes no nosso passado fomos somando decisões que nos trouxeram aqui. É como se o castelo em que vivemos agora tivesse sido construído com os materiais criados por nós próprios. O castelo é a nossa casa, mesmo que desconfortável e disfuncional, mas continuamos a cuidar dele e até a construir novas alas, porque que outra coisa há a fazer?

Há que parar e reflectir. A nossa vida é uma dádiva. O mais importante neste momento não é pensar de que forma podemos começar a construir outro castelo, porque iríamos cair nas mesmas armadilhas do passado, continuando a perpetuar este movimento em círculo. O que é realmente determinante é a reflexão. É compreender que a Consciência de nós, da vida que criámos e do mundo lá fora é o nosso trunfo para criar uma vida alinhada com a nossa Verdade interior. De que vale estarmos a viver o cenário que alguém (ou grupos de pessoas) nos ensinaram que era o objectivo de todos os Seres Humanos se estamos profundamente infelizes e miseráveis?

Este “papel” auto-imposto tem de ser visto exactamente como ele é: uma farsa. Mentimos aos outros fingindo que estamos muito contentes na vida que temos, mas pior do que tudo, mentimos a nós próprios… “Se eu obtiver aquela promoção”, “quando eu emagrecer”, “se eu trabalhar mais”, etc… “então, nessa altura serei feliz e estarei em Paz”. A Verdade é que o mundo material, ou seja, exterior, é sempre reflexo do interior. É por isso que circunstâncias de vida não são garantia de felicidade. Há pessoas ricas infelizes, pessoas pobres infelizes. Há pessoas que têm filhos e são miseráveis e há pessoas sem filhos que se sentem miseráveis. A questão base é sempre o nosso interior.

Então, se não é o mundo exterior que determina o nosso grau de alegria, então o que é? Se somos Seres Divinos, se temos Alma, então a nossa Alegria irá esvair-se quando remetemos esta Consciência para alguns escassos momentos durante a semana.
Não somos Seres Humanos que, por acaso, têm uma Alma. Somos Alma a ter uma experiência de Ser Humano. O mundo exterior, o nosso castelo, muda sempre consoante o nosso olhar. E, o nosso olhar muda consoante o nosso foco pessoal. Se o nosso foco continua a ser no reino material como se ele fosse o que é Real, então iremos passar uma vida inteira a navegar no mundo ilusório, achando que estamos a progredir.

Esta vida é uma passagem. É uma viagem que tem um ponto de partida marcado. Se, já hoje e neste momento, começarmos a reflectir e pensarmos que a Vida é uma dádiva, todos os dias são uma dádiva, e que Somos, na verdade, Almas cuja única essência é o Amor, então poderemos começar a ver o reino material tal como é: uma ilusão, porque a única coisa Real no nosso interior é o Amor. Amor antes de nascermos, porque ele veio habitar um corpo humano, e quando o corpo humano perecer, continuará a ser Amor na próxima etapa da sua viagem. Então, quando sentimos que a Energia Divina é algo muito longínquo, isso parte apenas de uma percepção mental criada por anos e anos de distanciamento daquilo que Somos realmente. Estamos tão afastados do que é Real, que até a nossa essência, a nossa Alma, a Energia Divina, nos parece algo estrangeiro. Convido o/a leitor/a a reflectir sobre o tempo que desperdiça a focar-se no reino material, que só lhe dá motivos de preocupação, ansiedade, frustração e sensações disfuncionais.

Ao fazer o alinhamento com a Alma, essa interacção com o reino material começará a gerar harmonia. Porque, de repente, já não queremos mudar o nosso exterior perguntando ao reino material o que devemos fazer, agora começamos a criar através da Alma, que nos ajuda a ver para além do ilusório. Este Voltar a nós próprios, à Alma, é um caminho que percorremos a cada dia. É por isso que os nossos Anjos, a nossa Família Divina, insistem tanto para fazermos esta compreensão, para mudarmos de vez a nossa perspectiva sobre nós e a vida. Desta forma, começamos a tomar decisões que nos ajudam fisicamente, mentalmente, emocionalmente, energeticamente.

É por isso que quando faço tratamentos ou limpezas, existem sempre comunicações dos Anjos para a pessoa que os faz. Sugestões sobre quais os melhores passos a tomar de forma a começar a voltar àquilo que é Real, de volta a Nós. É porque abrir a porta à Energia Divina é dizer “Sim” a Nós próprios, e seguirmos as sugestões Deles fortalece essa decisão. Fico sempre surpreendida quando as pessoas assumem esse compromisso de forma aberta e seguem estas indicações dos Seres Divinos, mesmo quando estão a atravessar períodos muito difíceis. São as mesmas pessoas que se acham frágeis, preguiçosas e pouco inteligentes. Nada disso. Quem nos dera a nós, Humanidade, que mais pessoas tivessem esta atitude de entrega, esta força e esta coragem.

Porque é realmente um grande acto de Confiança e Entrega. Só nos revela como a Força reside em nós, a Energia Divina da Alma reside em nós, mesmo quando nos sentimos vazios e desanimados. Mas, cabe a cada um tomar a decisão de mudar o Foco. E, acreditem, em todas as informações que recebo dos Anjos, tanto para mim como para outras pessoas, a mensagem nuclear é sempre a mesma: não há limites a não ser os auto-impostos. E, Eles ajudam-nos a “partir pedra” para destruir todos esses castelos que agora nos sufocam. E fazem-no de forma amorosa, compreensiva e sempre de mão dada connosco, segurando o nosso coração e apaziguando as nossas dores e dúvidas. Mas, temos de ser nós a dar esses passos, a caminhar a cada dia.

É magnífico, caro/a leitor/a, quando finalmente derrubamos a última muralha e o horizonte se espalha à nossa frente, banhado com uma luz estonteante de um Sol infinito, que nos abraça e nos faz sentir em casa. O nosso coração reconhece essa Energia e, neste momento, muitos corações estão sedentos. A Energia Divina está pronta a ajudar e responde com a mesma proporcionalidade com que assumimos esse compromisso para connosco próprios e a Fonte.

Aqui fica esta mensagem com esperança de que quem a ler possa permitir que hoje seja um dia importante na sua vida e que marque essa decisão que irá determinar todas as outras de futuro. É essa a minha esperança e sei que é a esperança dos Anjos também 🙂

Muita Luz,

Sofia.


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Desadequação: a Chave para a Verdade

Sentirmo-nos desadequados não é prejudicial, mas sim acharmos que esse sentimento é de alguma forma falso e indicativo de que há algo de errado connosco. Não há nada de errado connosco.


No meu dia a dia, não contacto apenas com Anjos ou com a Energia elevada. Aliás, durante muitos anos a minha realidade era constituída, quase exclusivamente, por aquilo que as pessoas chamam de “más energias” ou de “baixa vibração”. O meu caminho espiritual levou-me a procurar o equilíbrio nas minhas capacidades e, com a ajuda da Fonte e dos seus Anjos, pude encontrar o meu centro.


Porém, continuo a ver e a experienciar tudo aquilo que existe na extensão do que as minhas capacidades permitem. Aquilo que vejo todos os dias, e que sei por via de informações que recebo de Seres divinos, é a profunda doença que existe na Terra.
Esta doença não pertence apenas a um sector, a um continente ou sequer a um grupo de pessoas. Esta doença é transversal e afecta toda a gente, animais e planeta (diria até que vai para além do planeta, mas isso já seria adiantar-me).
Com a evolução da Terra, aspectos desta doença começaram a vir ao de cima de formas cada vez mais violentas. Muitos destes aspectos são-nos ainda invisíveis, mas chegará um dia em que deixarão de o ser.


Os que se sentem desadequados procuram, quase obsessivamente, sentir que pertencem e sacrificam tudo, incluindo a sua própria essência única, para se poderem “encaixar” e finalmente sentir algum alívio da inquietação interna em que vivem todos os dias.
Esta inquietação não vem de um problema qualquer que têm dentro de vós, a sensação de que não conseguem alinhar-se com o que é suposto “gostarem” ou “objectivos” que devem ter para que sejam “cidadãos integrados”, é na verdade, real.
A doença existe, é profunda, é transversal e ocupa espaços mentais, emocionais e físicos em cada pessoa. Quem se sente desadequado, inquieto e “estranho”, é na realidade aquele que detecta, mesmo que inconscientemente, essa doença.


A verdadeira doença é a falta de Consciência. A Consciência de Si, Consciência do Todo, Consciência do Amor, da Compaixão.


Sem Consciência, sacrificamos tudo em nome de ilusões. Sacrificamos a benção da nossa vida, sacrificamos as nossas crianças esmagando os seus sonhos, não permitindo que abram as suas asas, e procuramos incessantemente motivos para sentirmos nem que seja um segundo de alegria ou alívio. Fazemo-lo através do plano material. Mudamos decorações, mudamos de casa, carro, compramos mais uma roupa, procuramos um novo relacionamento amoroso, etc…


É preciso parar. Parar e reconhecer que nos sentimos desadequados, inquietos e angustiados e aí talvez permitirmo-nos pensar que talvez não estejamos errados. Porque, na verdade, não há nada de errado connosco, e é esta compreensão e aceitação que nos abrirá a porta da reflexão profunda.
Uma reflexão que desesperadamente precisamos de fazer acerca de nós próprios e do mundo.
Num mundo que não reconhece a sacralidade da vida e da Alma, quanto mais próximos estivermos do Amor, da Alma, da Fonte, mais se aprofundará esse sentimento de desadequação e estranheza em relação ao mundo, tal qual como está construído.


E isto é importante não só para nós, enquanto indivíduos, mas também para o Todo, porque só assim a mudança REAL poderá fazer-se na Terra. Não é mudar uma coisinha de uma prateleira para outra, não é iludirmo-nos com iniciativas pequenas ou com propostas políticas que só ajudam alguns e esquecem outros, mas sim mudança efectiva, profunda e definitiva.
Essa mudança começa em nós. O caminho espiritual não é para que nos sintamos encaixados na vida que construímos para nós baseada nas ilusões que nos alimentaram, é sim para romper com essas ilusões e encontrar a Verdade por baixo de todas as camadas de medos, vergonhas e dores.


Na realidade, não somos desadequados, somos sim MUITO adequados, porque não nos alinhamos com a doença, mas procuramos sim a Cura. É um caminho árduo, mas foi para isso que nascemos, foi para o percorrermos.
Ver que Somos muito mais do que aquilo que nos disseram que somos, que o nosso Poder é transformador e PODE fazer a diferença. A Alma, a sua energia, ajuda-nos a tirar o véu dos olhos.
E, não estamos sozinhos nisso. Os Anjos incentivam-nos a procurar o Amor dentro de nós para que a Consciência do Divino cresça na Terra.
Por isso, se se sentirem desadequados, ainda bem! Não procurem validação no exterior, pois não vão encontrá-la. Procurem avançar na direcção da vossa Alma, peçam ajuda para isso.

Só assim encontraremos o nosso lugar, porque nunca foi suposto integrarmo-nos no que está construído, é suposto ajudarmos a construir algo muito melhor.


Muita Luz,

Sofia


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Não caminhamos sozinhos!

☀️De cada vez que a solidão, a tristeza ou a sensação de vazio emergir, peçam ajuda à vossa Família Divina. ☀️

Por vezes (ou muitas vezes), quando passamos por situações ou períodos particularmente exigentes, o corpo e a mente ressentem-se e o cansaço vem muitas vezes acompanhado de uma falta de esperança ou de entusiasmo pela vida.

Nestas alturas, é muito importante parar e respirar. Não nos vamos forçar a continuar se estivermos no limite das nossas forças. É realmente incrível o que um contacto com a Energia Divina pode fazer, nem que seja apenas por um segundo de comunhão total. Pode ser a diferença entre arrastar os pés e sentir de novo uma força criativa dentro de nós.

Podemos não saber exactamente a origem (ou origens) do nosso cansaço/vazio interno, mas os Anjos, a nossa Alma, a Fonte Divina, sabem exactamente o que se passa connosco, por isso podem ajudar-nos imensamente. Não é preciso caminharmos sozinhos, aliás temos tudo a ganhar se caminharmos lado a lado de mãos dadas com os nossos Guias.

Aqui fica uma pequena oração canalizada para repetirem várias vezes por dia e/ou quando se sentirem particularmente em baixo. Utilizo a palavra “Fonte”, por ser mais confortável para algumas pessoas, mas por favor substituam pela que for melhor para vocês, Deus, Fonte, Universo…

“Meu Anjo da Guarda, ajuda-me a orar, junta a Tua Voz à minha para que ela chegue mais depressa à Fonte. Sinto-me triste, cansado/a e preciso de energia, incentivo e conforto. Ajuda-me, envia todos os Seres Divinos especialistas que se adequem à minha situação presente. Ajuda-me a conectar-me e alinhar-me com a minha Alma e a minha Consciência a lembrar-se de Quem Sou. Querida Fonte, intervém nas circunstâncias da minha vida e pessoas com as quais entro em contacto para que tudo corra de forma pacífica, serena e repleta de Amor. Obrigado/a por Tudo, agradeço profundamente à minha Família Divina e à Fonte.”

Muita Luz,

Sofia


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Ir mais fundo

A cada momento tomamos uma escolha. E, pensar que é o exterior que nos obriga a tomar uma escolha ou outra é mantermos o nosso Olhar muito superficial. É preciso ir mais fundo.
O exterior é apenas o gatilho, porque as energias, elevadas e baixas, existem dentro de nós. A Dualidade interior está a ser remexida e somos nós os únicos responsáveis pelas escolhas que tomamos. Chegou o momento.

Quando o mundo lá fora se torna caótico, a nossa Mente é empurrada para se focar apenas nos problemas externos. Quando estes não são rapidamente resolvidos, é muito típico desenvolver-se obsessão. O perigo deste foco continuado no exterior é sermos engolidos pelo Medo e perdermos perspectiva de Quem Somos. Neste estado, queremos resolver tudo o mais depressa possível e estamos dispostos a abdicar de valores e princípios que, noutras circunstâncias, nunca sequer ponderaríamos fazê-lo.

É natural sentirmo-nos confusos, porque estamos a ser pressionados para assumir uma parte de nós que está envolta em escuridão. Aí residem os nossos aspectos mais básicos e mais destrutivos. É o Medo colectivo que cresce até se tornar sufocante. É também a atitude mais fácil de tomar, porque o radicalismo surge sempre em momentos de grande polarização. A posição mais difícil de tomar é a do meio, é a voz da moderação, porque é continuamente atacada.

Aquilo que temos de começar a compreender é que há Valores e Princípios que devem ser protegidos, pois doutra forma são apenas conveniências. Conveniências que resultam numas circunstâncias, mas noutras já não.
Há Princípios fundamentais dentro de nós, alinhados com a Alma, que estão a ser testados de formas muito intensas. Ao acreditarmos no Medo, começamos a descer cada vez mais degraus, a Luz torna-se mais difusa e não faltará muito tempo até vivermos o nosso dia-a-dia como se fosse uma guerra.

Guerra de trincheiras onde escolhemos um lado, que defendemos com unhas e dentes. Começamos a ver o mundo como dividido em dois: os que concordam connosco, os Aliados, e os que estão contra nós, o Inimigo.
É muito perigoso permitirmo-nos chegar a este ponto, porque neste registo esquecemos completamente Quem Somos e o caminho da Espiritualidade torna-se secundário. A Alma torna-se secundária, o Amor só existe quando é conveniente e partimos para a batalha armados até aos dentes, porque a Mente só compreende a realidade como algo sanguinário.

É preciso resistir a estes impulsos básicos. Uma resistência baseada na Paz. Baseada no compromisso que temos dentro de nós para com o Divino que reside na Humanidade: a sua Alma. Deitemos as armas ao chão e compreendamos que não há aqui aliados nem inimigos, mas sim Medo.
Aquilo que ocorre no mundo neste momento não é mais do que uma lição espiritual à escala global.

O Caminho da Cura

Ao nível individual, o caminho de cura é difícil. Há contínuos testes, as dores vêm ao de cima, surgem emoções fortíssimas como a raiva, a incompreensão, a intolerância, somos acossados por uma parte de nós muito sombria e sentimos necessidade de fugir ou atacar. Queremos que tudo se resolva rapidamente para que possamos voltar a sentir Paz.
Aquilo que se aprende no caminho espiritual é: Quanto mais queremos ignorar a escuridão e escolher soluções superficiais, mais essa escuridão cresce.

O que se passa actualmente no mundo não é diferente do caminho individual da evolução espiritual. Apenas está a fazer-se ao nível colectivo.

O Medo instalado e continuamente alimentado faz emergir em nós um “Ser” que nada tem a ver com a Alma.

E, é muito importante começarmos a reflectir seriamente sobre aquilo que queremos. Que escolha queremos fazer. Porque não basta dizer “estou do lado da razão” ou “a minha causa é nobre”, porque os caminhos que escolhemos trilhar para atingir esses objectivos são aquilo que nos irá definir. As atitudes que escolhemos ter são o nosso verdadeiro contributo para a Humanidade.
Não basta decidir estar de um lado e agora vale tudo. Isso é uma atitude do Ego, da Mente e da Escuridão.

Princípios Fundamentais

O Amor não pode ser uma mera conveniência. A Paz, a Compreensão, a Compaixão, a Paciência, a Tolerância não podem ser meras directrizes para quando tudo corre bem. São, na verdade, o sangue que corre nas nossas veias. Nós temos o Poder para escolher aquilo que queremos gerar.

Muito em breve, o pêndulo do Mundo que pendia para um lado irá começar a pender para o outro. Todos nós assistiremos a revelações que irão fazer com que a maioria das pessoas que hoje se encontra num lado se passe para o outro lado.
E, onde estaremos nós? Seremos assim tão maleáveis que saltamos de um lado para o outro sem pestanejar, mantendo no entanto a mesma postura de guerra? Nós contra Eles e Eles contra Nós?

A Luz que se instalou na Terra há já vários anos provocou esta situação colectiva, tal como acontece ao nível individual num caminho de cura. Aquilo que estava oculto e que semeava sofrimento e destruição, ignorado pela maioria, irá ser exposto a um nível que ninguém poderá ignorar (se bem que muitos irão tentar por não conseguirem lidar com o choque). Mas, é necessário olhar e é necessário confrontarmo-nos com a realidade que nos será apresentada, porque a Terra já está a mudar e exige à Humanidade que mude.

Primeiro, desenterram-se os esqueletos, purga-se o veneno que tem contaminado nos bastidores e traz-se para a Luz.

Há reflexões importantes a fazer

É preciso parar e reflectir seriamente sobre aquilo que estamos a gerar, para nós e para os outros. Porque muito brevemente assistiremos a pessoas a dizer “a culpa não foi minha, fui enganado/a”, mas a verdade irá manter-se: a escolha das atitudes é sempre responsabilidade de quem as tomou. Convido o leitor a reflectir sobre as suas atitudes, porque serão essas que irão prevalecer para si e para os outros. A escolha é sempre entre o Amor e o Medo. A Alma e a Mente. O que queremos realmente para Nós, para a Humanidade, para a Vida?

O momento Presente é sempre o momento certo para mudar de rumo, para irmos mais fundo em nós. Encontrarmos essa centelha divina que nos alinha com a Alma, com o Coração, com o Amor Incondicional. Não é porque o mundo lá fora está caótico que o nosso caminho espiritual é travado, pelo contrário, ele acelera. É uma Oportunidade para ir mais fundo e Ver por debaixo da superfície.

Tudo começa em nós. Nós Somos o Mundo.

Muita Luz,

Sofia


Aqui ficam alguns recursos deste site para a evolução individual:

Nós e o Mundo

A Vida muda a cada momento e a Vida neste planeta está a mudar a passos rápidos. A última actividade online que tive foi em Outubro e não me passaria na altura pela cabeça que tiraria um intervalo tão grande. A nossa Família Espiritual está cá para nos ajudar e orientar, mesmo quando não compreendemos os motivos das várias curvas e contra-curvas. Por isso é que quando alguém me expressa a sua confusão acerca da sua vida, das suas emoções e dos timings, percebo perfeitamente o que estão a passar, porque eu passo pelo mesmo.

Nesta área do serviço espiritual, há necessidades que é preciso aceitar e uma delas é o caminho da não-resistência. Não quer dizer que seja sempre pacífico (Eles bem sabem como tenho barafustado, lol), mas é preciso viver cada dia a trabalhar a confiança e a lembrarmo-nos dos nossos compromissos internos. Penso que isto se aplica a toda a gente que realmente quer avançar na sua Espiritualidade. É que o mundo em que vivemos está, em grande parte, em profunda contradição com a vontade da Alma. Por vezes, é mesmo necessário deixar ruir ou permitir que as coisas parem, por muito que a Mente queira correr e gritar. Posso dizer-vos que esta realidade só irá integrar-se cada vez mais nos nossos dias e peço-vos, do fundo do meu coração, para por favor largarem planos demasiado específicos, porque 2022 será um ano de profundas mudanças e quanto mais estivermos “soltos”, menos sofreremos internamente (já basta o que basta).

Volto agora às minhas actividades online, com novidades e muita alegria e entusiasmo. Tenho novos serviços disponibilizados, orientados pelos Anjos, e que sei que farão a diferença. Pode ver estes serviços através do menu superior “Serviços -> Terapias energéticas” ou ir por este link directo: https://de-volta-ao-essencial.com/terapias-energeticas/

Esta ausência deveu-se a um processo energético e espiritual que tive de atravessar, que foi bastante duro para a minha parte física (já para não falar no resto, claro) e precisei de estar “de molho”. Agora que passei para uma fase mais gerível, tenho atravessado experiências psíquicas muito interessantes e também uma estabilização interna que me dá uma resistência mais robusta do que antes. Estou feliz por poder começar a partilhar convosco através do blogue e também da Newsletter que Eles me disseram que é uma excelente ideia, mas que eu própria não tinha percebido bem o timing de a lançar (ou seja, fui muito apressada, lol, porque não sabia que ia passar este processo evolutivo tão duro).

De facto, confirma-se o meu afastamento cada vez mais gradual das redes sociais, algo que me tinham anunciado há vários meses atrás, por isso, se quiser realmente continuar a manter-se a par de todos os textos, serviços e novidades, recomendo vivamente que siga este site e, se quiser, subscrever a Newsletter.

Uma última palavra, porque este artigo já vai longo: entrámos noutra fase da Terra. A partir daqui, a vida tomará contornos inesperados e é muito importante focarmo-nos cada vez mais na nossa evolução, porque a mudança externa no mundo é impossível de travar. Nada será como é previsível, mesmo para aqueles que estão em cargos de governação. A Humanidade sofrerá choques, maioritariamente devido a revelações e surpresas, e o que recomendo às pessoas que leêm estas palavras é não se deixarem arrastar pela “loucura” que está aparentemente instalada. Estamos muito acompanhados de Seres Divinos, e a cada dia chegam mais Seres para nos auxiliarem. A questão prender-se-á no seguinte: se vamos deixar-nos arrastar pela aparência externa ou se escolhemos ligarmo-nos mais à Energia e aceitar os tumultos sem nos deixar desanimar ou deprimir. Espero que escolham a Ligação ao Divino, é para isso que trabalho todos os dias e para o qual trabalharei sempre. Estamos no limiar de uma grande batalha, e grande parte dela irá travar-se no interior das pessoas. É importante começarmos a integrar isso, pedir ajuda à nossa Família Divina e ter coragem para assumir a nossa parte.

Até à próxima publicação, despeço-me com um grande abraço, lembrando que somos todos parte da mesma Família, e que estamos vivos nesta altura da Terra por razões muito importantes, convido-o/a a integrar esse conhecimento dentro de si e a escolher o caminho da Paz e do Amor. Só ele nos trará as respostas que procuramos e que realmente ajudará a Humanidade e o planeta a curar-se de dentro para fora.

Muita Luz,

Sofia

Que ligações deste site podem ser do seu interesse? Aqui ficam algumas:

Coração: Portal da Alma

Tudo começa no coração.

A Energia flui no nosso corpo físico, nos chacras e cada parte de nós desempenha uma função. O coração é o nosso Guia. Através dele, temos acesso a uma perspectiva mais elevada e à nossa própria intuição.

Infelizmente, na maioria de nós, o coração encontra-se fechado. É mais do que um simples bloqueio, é uma muralha com várias camadas que poderá ser tão larga quanto a extensão da nossa dor.
A partir do momento em que não temos acesso ao nosso coração, a Mente comanda. E, por muitas técnicas de controlo mental que possamos praticar, se não criarmos foco na cura do coração, de nada valerá.

A Mente quando está no comando e auto-suficiente sem a voz do coração torna-se déspota e vive uma vida de renúncia. Renúncia ao Amor, à Paz, à Abundância, à Harmonia e ao Divino. Faz isso em relação a si própria e também aos outros.
Por isso se costuma dizer que quem não está bem consigo, não está bem com ninguém.

Onde reside a Culpa?

A Mente adora culpas e encontrar culpados e não se importa grandemente se nos culpamos a nós próprios ou se culpamos os outros. Na verdade, para a Mente não importa onde está a Verdade, desde que vivamos a nossa vida através do seu filtro mental da “vítima versus predador”.

É comer ou ser comido. E se somos comidos, vamos sentir-nos miseráveis e do lado dos “perdedores que nunca conseguem lá chegar” (onde quer que “lá” seja), e se comemos e ainda tivermos uma réstia de empatia, vamos culpar-nos horrivelmente e sentir que somos o maior traste à face da Terra mesmo que achemos estar do lado dos “vencedores, donos de todo o sucesso material e de status social”.

No território da Mente, não há como ganhar, porque estamos no terreno da baixa vibração, onde apenas o material conta. O material diz-nos qual é o nosso Valor e quanto menos material tivermos menos Valor temos. Por isso, mesmo quando nos sentimos escravizados pelo “material”, iremos lutar por ter cada vez mais com todas as nossas forças, porque sem ele, não sentimos que temos Valor ou que somos merecedores de Amor, Respeito ou mesmo de Vida.

Vidas desperdiçadas e Olhares redutores

Quantas vezes não ouvimos alguém dizer “Desperdiçou a vida” ou “Nunca será alguém” ou “Se fosse menos preguiçoso…”. Porém, essa “plataforma de sucesso” à qual todos devemos sacrificar tudo nunca é algo realmente definido e muda consoante a cultura, os valores e a própria família.
Para muitos, não basta ter um emprego, uma casa, um cão ou um carro, é preciso ter status, ocupar um lugar de influência, fazer parte da “elite”. Para outros, ter apenas um emprego em vez de precisar de dois ou três é já de si um sonho.

Fazer algo “fora da caixa” ou “inovador” só conta quando o resultado é uma conta bancária luxuosa e a capacidade de jantar lagosta todas as noites, se quiser. Porém, todo o caminho que se iniciou com uma ideia aventureira e que leva o seu tempo a gerar frutos, foi também acompanhada de muitas vozes contrárias e que gostam de debitar, do alto da sua sapiência, a “loucura” que é não enveredar pelo caminho mais seguro. Afinal de contas, não devemos todos querer a mesma coisa? Como é que alguém é tão atrevido ao ponto de querer outra coisa e, para além disso, agir nessa direcção?

As vozes acusatórias só se silenciarão quando e se aquela jornada for bem-sucedida aos seus olhos. E, mesmo assim, ficarão sempre muito atentos ao progresso dos projectos, pois se não se desenvolverem ao ritmo de crescimento que consideram “de sucesso”, as vozes voltarão a surgir. E se, por alguma razão, o projecto outrora tão fabuloso for por água abaixo, não perderão a oportunidade de dizer “eu sempre achei que nunca ia dar em nada” e as vitórias passadas não valerão de nada face a um Presente mais desafiante.

É uma total loucura e perda de tempo permitir que as regras da Mente controlem as nossas vidas e as nossas acções. As regras da Mente são as seguidas pela maioria e se permitirmos que as suas vozes entrem e permaneçam dentro de nós, nunca viveremos livres cá dentro. E, esta abordagem das vozes acusatórias aplica-se tanto a projectos comerciais como a projectos de vida: se escolhemos ter filhos ou não, quantos filhos, quantas esposas e quantos maridos, se escolhemos ser solteiros/as para o resto da vida, se escolhemos estar na moda ou ser irreverentes, se escolhemos usar vermelho em vez de azul, etc… é infindável, porque a capacidade da Mente para a crítica é também ela infindável.

Iremos culpar-nos a nós por não sermos “aquilo” que esperam de nós e no dia seguinte vamos culpar-nos por não sermos “autênticos”. Iremos culpar os outros por não nos apoiarem verdadeiramente e na semana seguinte vamos culpá-los por não seguirem os nossos conselhos (ou melhor dizendo: imposições) acerca da sua própria vida.

A Utopia da Mente

Não ganhamos, por muito que nos esforcemos, quando agimos pelas regras da Mente, somos automaticamente perdedores, não por uma questão de Valor, mas porque nos perdemos de nós próprios. Fechamos a nossa Luz, diminuímo-la, porque temos terror das vozes acusatórias e de remar contra a maré e passamos a vida a tentar agradar a gregos e a troianos e o nosso principal foco, merecedor de todas as nossas atenções e sacrifícios, torna-se:

De que forma posso criar um caminho para mim que me traga realização pessoal e também que agrade à minha família/amigos/círculo social?

E, tudo o que não se encaixe nesta estratégia pessoal é considerado inaceitável. Queremos ser acarinhados e reconhecidos pelos outros e sacrificamos a nossa própria Luz no processo. É uma utopia achar que seguir as regras da Mente (a nossa e dos outros) nos levará a essa resposta derradeira e que tudo engloba, sem levantarmos ondas ou levar pedradas, num perfeito alinhamento com a nossa Alma e a Luz. Não existe.

Poderemos ter o apoio de uma ou duas pessoas se elas próprias não seguirem totalmente as regras da Mente e conseguirem reconhecer que alguém é livre de agir sobre a sua própria vida sem estar sujeito a críticas ou acusações sem fundamento. Porém, não podemos contar com essas presenças para Agir, porque muitos de nós não as têm nas suas vidas, não podendo assim ser elemento de travão ou acção na direcção que queremos tomar.

A dádiva da Vida

A vida é uma dádiva. E, quer acreditemos ou não em reencarnação, a vida que temos hoje não se irá repetir. Ela poderá ser mais sofrida ou menos sofrida, mas a sua matiz única de cores não se repetirá em mais local algum do Universo, seja em que tempo for. É preciso parar de dar ouvidos à voz labiríntica da Mente (nossa e dos outros) e procurar a Verdade dentro de nós.

Não é algo secundário, é mesmo prioritário.

Em cada momento que passa na sua vida, em cada respiração, em cada acção, estará a fazê-lo a partir de filtros. Só a mera observação de um objecto muda consoante a pessoa que o observa. O mesmo Olhar influenciará cada decisão importante que tomarmos.

O impacto que a forma como pensamos e sentimos cada momento terá em cada acção que tomamos, em cada palavra que proferimos, o tom de voz que usamos, a nossa linguagem corporal e energética, é imenso e vastíssimo. Terá repercussões em todo o tecido universal, de formas tão profundas que nós não fazemos ideia. Não se trata apenas do Eu (o “Eu” egóico e separatista), trata-se da nossa Alma, que está ligada ao Todo, detentora de um potencial profundo e o Poder para fazer a diferença neste Mundo e Universo. A vida é uma Dádiva e reduzi-la aos escombros da Mente é fechar o nosso coração, é tapar a nossa Luz.

Largar a Tristeza e Abrir o Coração

Tudo na Terra está sujeito a ficar triste. Um animal, uma planta, uma casa. A energia da tristeza e da estagnação pode afectar qualquer parte deste planeta, sem excepção. Mesmo uma planta que está florida num dia, linda e esplendorosa, pode ficar doente na semana seguinte e atacada por pragas.

A energia emanada por uma planta doente é muito semelhante à que se encontra na aura de uma pessoa. A diferença é que no caso da planta é mais simples mudar a situação, pois não existe resistência. Na presença do Amor, a planta não questiona, abre-se intuitivamente à energia e recebe a transmutação com rapidez. Nós já não somos assim. Perante a energia do Amor, um coração fechado produz dor, porque resiste de imediato.

O coração fecha-se devido a traumas, a inseguranças, a ansiedades e a um conjunto de sensações produzidas pela Mente redutora. Somos prisioneiros de nós próprios e alimentamos a tristeza, vivendo uma relação de amor-ódio com ela, pois queremos libertar-nos, mas ao mesmo tempo vivemos aterrorizados por deixá-la ir. Porque deixá-la ir significa abrirmo-nos ao Amor e à Vida, aceitando o seu fluxo, sem controlarmos a nossa experiência. É rebentar a ilusão de que temos alguma Ordem permanente nas nossas vidas, que se seguirmos a fórmula “x” ou “y” iremos gerar resultados previsíveis. É largar mão de “garantias” e finalmente vê-las por aquilo que são: ilusões.

Compreender que tudo na nossa vida é reflexo do nosso interior é compreender que nada do que sentimos ocorre fora de nós. Assim se explica que pessoas diferentes passem por provações difíceis e gerem resultados diferentes.

Não é a situação que nos define, somos nós que nos definimos a nós próprios perante a situação. Perante o olhar que temos sobre a situação. A Mente quer convencer-nos de que uma determinada dor, situação passada/presente ou trauma é muito maior do que nós e que estamos condenados a uma existência fracassada. E, do ponto de vista da Mente, é verdade. Mas, a Alma tem outra perspectiva e esse Olhar elevado expressa-se através do Coração.

A Voz do Coração

A voz do Coração ouve-se no silêncio da Mente. É a nossa verdadeira Voz, é aquela que nos Guia e que conduz milagres à nossa Vida. Se o Coração se tornar o Mestre, a Mente torna-se a sua discípula, podendo ser utilizada com todas as suas capacidades para servir o Divino e não o Material. Não é suposto descartamos a Mente, é suposto tirá-la do cargo que nunca foi seu e colocá-la no local certo, onde pode servir sem interferir.

A Mente vive no passado e convence-nos de que o Futuro será igual, mas a Alma vive apenas no Presente e sabe o Poder que encerra. Por isso, nunca é tarde. O momento Presente é perfeito e suficiente para mudar o rumo que tivemos até hoje ou para reforçarmos o compromisso que nos levou até aqui.

A Luz que temos cá dentro é testemunha do Valor que temos, independentemente de tudo o resto. A nossa Vida é uma dádiva, mesmo nos desafios mais difíceis, e quando nos esquecemos desta Verdade, é preciso buscá-la. Não basta ouvir outra pessoa dizer “Tens Valor”, é preciso ir à procura cá dentro desse Valor de forma a reconhecê-lo como real.

A Energia Divina está sempre presente e nunca desiste de nós. Mas, cabe-nos a nós não desistirmos de nós próprios e procurar essa Luz integrando-a em cada célula do nosso corpo e em cada recanto da nossa Mente. Só assim brotará Paz dentro de nós: a partir de um Coração sarado, aberto e confiante.

Muita Luz,

Sofia

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Velhos paradigmas e Novas descobertas

A Energia flui para onde é mais preciso. E, muitas vezes, nós não temos um “pré-aviso” sobre quando isso acontecerá nem a direcção para onde vai.

Aprendi já há um tempo que não vale a pena ficarmos enervados quando algo se arrasta durante semanas (ou mesmo meses) e parece não se resolver. A perspectiva humana sobre uma situação não é a perspectiva da Alma e enquanto as aprendizagens não forem compreendidas, a situação não se resolve.

Porque, na verdade, a questão não se prende com a situação, mas sim com a energia que a envolve. Todos nós temos questões pessoais que, em determinados momentos, parecem impossíveis de resolver. Porém, não é a situação em si que é impossível de resolver ou é insustentável, mas sim a energia interna que sentimos (ou o sistema energético, já que em questões mais complexas, estamos perante um conjunto de energias e não de apenas uma).

Para mim, é impossível desligar-me da Energia. Não é possível (nem sequer consigo imaginá-lo) desligar e viver momentos de pura alienação ou de desfocagem no que se passa energeticamente fora ou dentro de mim. Nem sei o que é viver doutra forma. Já nasci assim.

Por isso, a menos que esteja a passar por algo que me capte toda a atenção e foco, tenho geralmente noção de que antes de um pensamento, emoção ou imagem mental surgir, primeiro existe uma movimentação de energia algures no nosso corpo ou aura (dependendo do ponto onde está alojada). E, esta energia que se move quer expressar-se e quer provocar um foco em si própria. Para este fim, provoca a geração de imagens/pensamentos/sensações/emoções (geralmente desafiantes) sobre um problema qualquer actual (ou vários) que temos na nossa vida para que nos foquemos sobre eles. Ao irmos na “onda”, podemos mesmo criar autênticas tempestades interiores. Se de repente, como que por magia, esses problemas se desvanecessem (ou seja, as circunstâncias mudavam da noite para o dia), ainda assim essa energia permaneceria. Permanecerá até que aprendamos o que ela está lá para nos ensinar.

Assim, mesmo quando as circunstâncias mudam nas nossas vidas, e podemos passar um período de transição em que nos sentimos mais aliviados e até esperançosos, haverá um momento no futuro em que essa energia irá movimentar-se novamente. Existirá sempre uma circunstância ou situação interna associada a essa energia, doutro modo ela morreria, pois não teria solo fértil para se alimentar. É a velha problemática de quem veio primeiro: o ovo ou a galinha e, neste caso, a circunstância ou a energia?

Uma das coisas que nos devemos começar a aperceber é esta: o problema não é o problema, nem sequer são os outros que são o problema. A questão é que existem energias dentro de nós que estão lá para serem reconhecidas e transmutadas, são energias que utilizam aquilo que nos acontece e as circunstâncias que nos perturbam para crescerem ainda mais. É como uma luta constante pela nossa atenção. A nossa Alma joga o mesmo jogo, tentando também, por várias formas, chamar a nossa atenção.

E, no fundo, é isto que acontece. Depende de nós onde focamos a nossa atenção: se acreditamos naquilo que as energias dissonantes nos dizem acerca das nossas fragilidades, defeitos e falhas ou se escolhemos ganhar cada vez mais Consciência de forma a Ver o que estas energias são e, integrando cada vez mais a energia da Alma, transmutá-las para evoluirmos em nós.

O Lado Sombra

Durante muito tempo, falou-se (e ainda se fala) em abraçar o nosso lado sombra. O problema que se me apresenta com esta declaração é que pode ser interpretada de diversas formas e, em certas pessoas, “abraçar” o lado sombra pode ser pior, muito pior, porque confundem “abraçar” com “convidar a estar” e, sinceramente, não me parece boa política convidar aspectos sombra a instalarem-se no nosso corpo e sistema energético. Porque, em muitas situações, estes aspectos sombra já se tornaram “monstrinhos” (ou monstrões mesmo), dependendo das circunstâncias de cada um e do domínio que estas forças já exercem sobre o seu sistema mental e emocional.

O “abraçar” aqui é, na realidade, “aceitar” as coisas tal como elas são. Mesmo aquelas que nos são desconfortáveis. Mas, este aceitar engloba também a Consciência de que estas energias em nós deverão ser reconhecidas e transmutadas, e não de serem convidadas a ficar e a ganhar ainda mais protagonismo.

Aqui, o único protagonista deve ser a nossa Alma e a Luz. É certo que temos de passar pela escuridão, mas não vamos confundir as coisas. O nosso lado sombra é sombra por uma razão: se não temos cuidado e entramos por ele adentro sem levar uma lanterna, podemos correr o risco de nos perdermos, porque entramos no território da baixa vibração, que nos conhece tão bem e pode embrulhar-nos com muita facilidade, se assim o permitirmos.

Por isso, é importante compreender o que é “abraçar” o lado sombra, porque há muitas coisas neste mundo (incluindo no mundo físico) que se as abraçarmos efectivamente, vamos acabar feridos por muito boas intenções que possamos ter tido originalmente. Por exemplo, o fogo é útil para muitas coisas nas nossas vidas, mas abraçá-lo não deverá fazer parte da nossa lista de acções benéficas para nós🤭.

Tal como uma onda emocional de baixa vibração que está connosco, gerando conflitos internos, pode ser útil para a nossa evolução porque nos ajuda a reconhecer em nós o que não está tão bem (quanto mais intensa é uma sensação, mais fácil para nós será reconhecê-la) SE utilizarmos a nossa Consciência para compreender o que se passa. Mas, o caminho de cura faz-se quando conectamos a nossa Consciência ao Todo: à nossa Alma, à nossa Equipa, à nossa Família de Luz que sabem como lidar com estas energias de baixa vibração, quando a nossa mente limitada não faz ideia de como resolver a questão. Não vamos assim “abraçar” ou “convidar para a nossa mesa” seja o que for sem estarmos devidamente ligados à Alma, à nossa Consciência ou ao Todo/Deus (no fundo, a nossa lanterna), porque a energia de baixa vibração está aqui para sobreviver a todo o custo, incluindo às nossas custas e utilizará todas as suas armas para essa sobrevivência.

Medo induzido

Compreendo que algumas pessoas ficam alarmadas quando se fala de energias de baixa vibração ou entidades. Compreendo, porque é algo desconhecido e estranho e perante a qual a maioria se sente impotente. Mas, como é a minha realidade desde que nasci e faz parte da minha jornada aqui, posso dizer o seguinte: o medo nasce naturalmente do desconhecido, mas em grande parte deve-se também à desconexão. Quando vivemos desconectados da Luz, do Amor, no fundo, da Consciência da Alma, vamos sentir-nos muito desprotegidos e vulneráveis. Porque também, em grande parte, este medo é induzido.

Vou dar um exemplo concreto, mas antes disso tenho de providenciar algum contexto:

Na atmosfera à nossa volta, movem-se várias dimensões e energias. Isto acontece sempre a todo o momento, mesmo quando não temos consciência disso. Como referi antes, não consigo nunca dissociar-me do que se passa energeticamente, mas ainda assim estou limitada e há muitas coisas que acontecem à minha volta e sobre as quais tenho pouca ou nenhuma consciência. Ainda bem, porque o caos na minha mente seria demasiado para aguentar (já me bastam as alturas de eclipses e outras em que a Terra está em tumulto energético,🤣🤣!).

Assim, posso estar a atravessar o corredor da minha casa e ter consciência de umas coisas e doutras não. Isso significa que a determinado momento no corredor uma energia pode manifestar-se de repente tomando-me de surpresa: ela já lá estava, mas só me apercebo no momento em que ela se manifesta.
Então, o meu exemplo sobre o medo é o seguinte: desde pequena que não tenho medo do escuro. A minha mãe conta como, com dois anos, eu ia à casa-de-banho à noite sozinha e sem acender as luzes. Ainda hoje faço isso, e sinto-me muito confortável na escuridão, até prefiro à noite não acender as luzes. Portanto, ter noção de energias à minha volta e a movimentarem-se enquanto caminho numa casa às escuras não me faz impressão nenhuma.

Porém, quando há uma presença de baixa vibração que se manifesta de repente, a primeira coisa que começo a sentir (para além da perceção da presença) é medo. Um medo irracional que começa a crescer e a degenerar para uma bola de pânico. Contudo, este Medo não foi gerado por mim. É um medo induzido pela entidade que sabe que, ao induzir o medo, há fortes probabilidades de a pessoa se permitir engolir por esse pânico e começar a acreditar que está ali uma verdadeira ameaça. E, quando isso acontece, é uma festa que pode durar toda a noite. Estou a dar este exemplo para demonstrar como, na grande maioria das vezes, o nosso medo do desconhecido é induzido, é falso, não é verdadeiro. Para nós, torna-se real quando lhe damos ouvidos e acreditamos nele.

É o que acontece se começarmos a dialogar com estas energias sem ter, como interlocutor, as energias de Luz. São-nos induzidos emoções, pensamentos ao mesmo tempo que nos dizem aquilo que sabem que irá produzir os resultados que pretendem. São Mestres manipuladores e, perante o jogo das ilusões, a nossa mente é como uma criança a tentar resolver um problema matemático ao nível da Universidade. Não irá gerar bons resultados para nós. Assim, é importante ter muita cautela no caminho de transmutação de certas energias e, em caso de dúvida, o melhor mesmo é não mexer e pedir ajuda à nossa Família de Luz. Após pedir esta ajuda, o passo seguinte é compreender que estamos perante um desafio pessoal que tem uma razão de existir. Torna-se assim crucial meter na nossa lista de prioridades a nossa própria evolução espiritual (que é o mesmo que dizer: evolução mental, emocional, energética, etc).

Baixa vibração e Desconexão

A baixa vibração ganha terreno quando nós próprios estamos desconectados da Alma. É possível comprovar esta situação ao observar o que nos acontece constantemente ao longo do dia quando a nossa mente é tantas vezes acossada com imagens, pensamentos e emoções que têm exactamente esse objectivo: remover o foco daquilo que é realmente importante. Fragmentar a nossa consciência para promover o caos. É neste caos de múltiplas informações contraditórias (e no meio de várias energias diferentes, já que somos multidimensionais), que nos desviamos no caminho do Amor e entramos no mundo da Ilusão, vivendo permanentemente numa casa de espelhos que parecem conter a Verdade, mas são apenas reflexos de nós próprios e dos vários desdobramentos energéticos ligados a nós.

Eu sei que parece tudo muito confuso, mas é assim que significa viver numa casa de espelhos. É total confusão. E, actualmente, no estado do mundo, a Energia de Luz vem empurrar-nos para sairmos dessa casa de espelhos: para deixarmos de sacrificar tudo por uma vida “normal” e reconhecer como nos sentimos profundamente infelizes e vazios há já tanto tempo. Mesmo quando damos a nós próprios alguns mimos e prendas, essa satisfação é de pouca dura. Onde está a Paz cá dentro? Onde está a Tranquilidade e a Confiança? Onde está essa ligação com a nossa Divindade?

É nesta desconexão que o Medo cresce. E, às tantas, temos Medo de tantas coisas que já nem sabemos o que é viver sem ele. Ele deita-se connosco à noite e acorda connosco de manhã (quando não nos mantém acordado também durante a noite).

A Energia flui para onde é mais preciso. A Luz irá sempre criar fricção com a Escuridão, criando uma sensação de emergência e conflito dentro de nós, empurrando-nos a fazer as compreensões e encontrar as chaves da nossa Liberdade. Mesmo nos problemas mais difíceis, a resposta é sempre a mesma: Ligação. É a Ligação com a nossa Alma, com a nossa Família de Luz que nos irá ajudar a integrar todas as informações necessárias para gerar Sabedoria cá dentro.

Tudo é informação. Compreendo que pode ser difícil ter esta noção, mas tudo é informação: desde o ar que respiramos, passando pelos livros e séries que consumimos, as conversas que temos com os outros e connosco próprios, as decisões que tomamos até às experiências mais avassaladoras com a Energia quando atingimos certos estados de meditação. Tudo é informação e tudo está a ser continuamente integrado em nós. Mais uma vez, é um jogo de atenções. Onde estamos a focar a nossa Atenção? Que informação estamos a passar às nossas células que, por sua vez, irão projectar essa mesma informação em nós e à nossa volta?

É mais importante usar a Mente para decidir o que fazer em relação ao emprego, ao dinheiro, ao companheiro/a, às circunstâncias do que descobrir Quem realmente Somos? Como podemos esperar encontrar as soluções divinas para a nossa vida se não continuamos a explorar o nosso território interior e a promover a nossa Ligação? Tudo é informação e cada informação carrega, em si, vibrações diferentes. Assim, as respostas que iremos encontrar carregarão também vibrações diferentes, gerando resultados diferentes. Se ficamos obcecados em obter uma resposta “já” a todo o custo, essa resposta irá surgir, mas será a mais benéfica para nós?

Guru: velho paradigma da dependência

A Energia flui para onde é mais preciso e, neste momento do mundo, está a empurrar-nos para irmos mais longe, aprofundarmos ainda mais e a tornarmo-nos Mestres de nós próprios. Religarmo-nos à nossa Divindade, à nossa Alma. A era dos Gurus eternos terminou, por muito que as pessoas continuem a querer agarrar-se aos velhos paradigmas.

Podemos procurar ajuda e orientação, mas o objectivo deverá ser a nossa própria autonomia.

Quando falo nas “minhas” capacidades e quando digo que não é possível para mim abstrair-me da Consciência das energias presentes não quero dizer isto: Eu sei mais e sinto mais do que você e por isso é a mim que tem de vir se quiser encontrar a sua própria Consciência… Nada disso, aliás, ter escrito estas palavras deu-me vontade de rir de tão absurdo que é. Porém, é esta a mensagem subjacente de muitos terapeutas e psíquicos ou gurus e, na verdade, nunca há a ideia de um dia a pessoa poder voar livre, a ideia é continuar a consultá-los vezes sem conta. A ideia é dependência.

Consultar alguém ou procurar ajuda é benéfico desde que se compreenda que são um meio, uma porta e, em alguns casos, uma ferramenta no seu próprio caminho evolutivo. Porque se trilhar este caminho, chegará o dia em que também dirá: não sei o que é viver sem sentir e ter Consciência da energia à minha volta e cá dentro. As “minhas” capacidades são as capacidades de todos nós, você incluído. Quando nasci, certas partes de mim estavam já activas e tive de fazer uma jornada complicada para poder chegar aqui e servir como esse portal, mas nada se encerra em mim. O objectivo da Energia é levar cada pessoa a descobrir a sua essência e não a criar mais dependências.

Ser divino e multidimensional

Por muito frágil que se possa sentir e que outros sabem muito mais sobre o mundo e a energia, isso é a mais pura das ilusões. A Energia actual traz-nos activações de memórias e capacidades com as quais já nascemos, mas que se encontram adormecidas. O/a leitor/a pode identificar-se com a sua profissão, os seus gostos e interesses, pode achar que é mais extrovertido/a ou introvertido/a, radical ou conservador, extremista ou mediador… pode achar o que quiser, pois é livre de o fazer. Porém, nenhuma concepção mental que tenha acerca de si próprio/a poderá anular a Verdade: é um Ser multidimensional, divino, que nasceu nesta vida com um Potencial muito próprio. É livre de o procurar ou não, mas ele não deixa de existir só porque o ignora há muito anos. Não importa se tem 20 anos ou se lhe falta uma semana até morrer. O momento do Agora é o único portal de que dispõe para tomar uma decisão que poderá mudar para sempre a percepção que tem de si e do mundo.

Somos livres cá dentro, mesmo quando nos aprisionam entre quatro paredes. E é sempre possível expandir e evoluir independentemente das nossas circunstâncias. Mas, só é possível se assim o decidirmos.

A nossa Família de Luz estará sempre lá em todos os caminhos em que entremos. O seu Amor é Incondicional e está lá disponível em todos os momentos. Mas, nós também temos de querer fazer o caminho de volta a nós, de volta ao Real❤️.

Muita Luz,

Sofia

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A vida é sofrimento?

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O sofrimento que percepcionamos do nosso passado faz-nos acreditar que é o único caminho do presente. Faz-nos associar desafio a sofrimento, porque a única forma que conhecemos até agora de atravessar um desafio foi através da dor.

O Ego traz-nos esta experiência e preenche a nossa consciência de uma projecção de um futuro que não é mais do que uma imitação do nosso passado. E, instiga-nos ao Medo e ao pânico, porque acredita que a vida é sinónimo de sofrimento. Pelo menos, é essa a afirmação que nos obriga a repetir de forma incessante, de uma intensidade tal que até nos momentos de felicidade, está lá uma pequena pontada de Medo que a vida nos roube de tais momentos. Que, de um momento para o outro, tudo possa mudar. Que se algo for bom “demais”, de certeza que algo lá à frente virá destruir a pequena bolha de alegria que conseguimos para nós. E, a vida torna-se uma profecia que nós próprios construímos e acreditamos que temos justificação, pois o nosso passado ajuda-nos a defender esta premissa já que esteve preenchido de sofrimento.

O que não nos apercebemos, e que se move nos bastidores da nossa Mente, é que é o nosso próprio Ego quem escreveu a peça do nosso presente, pois é ele que comanda as nossas percepções. Quando a nossa dor é tal e a nossa Mente não consegue discernir uma solução, começa a vertigem autodestrutiva que nos empurra para a ansiedade, o isolamento e um vazio de sentido. Agarramo-nos às estruturas já aprendidas dos nossos antepassados, convencendo-nos a nós próprios de que estamos a fazer aquilo para que fomos ensinados, como se isso fosse justificação para a nossa própria existência sofrida.

Achamos que é suposto aguentar, é suposto sofrer, é suposto doer, porque estamos convencidos de que a vida é sofrimento. É suposto cada um fazer o que pode para sobreviver. A crença do dever antes do prazer. Mas, onde fica o prazer se acreditamos que viemos aqui para sofrer? Quanto muito, não existe esse prazer, existe sim um momento de alívio que damos a nós próprios para arranjar algum espaço para respirar, mas prazer real? Prazer real só pode vir da Paz. A Paz a que podemos aceder através da nossa Alma, da comunhão com a nossa centelha divina. E a Alma não acredita em sofrimento, pois sabe que este é irreal. Não significa que não seja sentido, não significa que não doa. Significa é que está nas nossas mãos mudarmos a nossa Consciência acerca de nós próprios e da nossa vida. Significa que aquilo que é irreal cai quando nós decidimos olhar para nós e para a nossa vida com outros olhos, abrir o nosso coração e, finalmente, reconhecer o nosso Valor. Reconhecer que a nossa verdadeira natureza é o Amor e que viemos aqui para fazer aprendizagens, e a forma de as atravessarmos vai depender muito do olhar que projectamos sobre elas.

De cada vez que sentimos ou achamos que temos um alvo nas costas e que a felicidade para nós não está escrita nas estrelas, que o verdadeiro prazer e liberdade está apenas destinado a alguns sortudos, estamos a dar ouvidos à voz da Mente, à voz do Ego, que nada sabe para além daquilo que já sabe e que é o resultado das suas interpretações limitadas e erróneas. Se você estivesse a viajar com um companheiro, que sabia tanto quanto você acerca do território onde se encontravam, não tinha qualquer mapa tal como você não tem, você acreditaria nas direcções que ele lhe desse, mesmo que ele o fizesse com toda a convicção? Ou olharia para ele e encolheria os ombros perante a sua atitude ignorante, mas declaradamente arrogante?

A Mente é uma ferramenta fantástica, mas apenas quando está ao serviço da Alma e não o contrário. Nós somos muito mais do que estes corpos e estas vivências, tem de chegar o momento (ou vários) em que finalmente teremos de escolher a quem dar ouvidos, à Alma ou à Mente. E isto faz-se com pequenos passos. E o primeiro é reconhecer o nosso Valor, compreender que somos a Alma e que temos um papel muito importante nesta Vida. Mudar o nosso olhar em relação a nós próprios, sentirmos Amor por nós e sentirmos confiança que conseguiremos ultrapassar estes desafios, porque sabemos que não estamos sozinhos. Temos a nossa equipa espiritual connosco, que está apenas à espera que peçamos ajuda. Mas, em última instância, temos de ser nós a decidir mudar a nossa vida, mudar a percepção para uma de Amor. E, se não consegue ainda fazê-lo, pode começar por pedir isso mesmo. Peça à sua equipa de Amor e Luz que o ajude a aumentar a vibração da sua Mente, de forma a poder transmutar os seus padrões mentais negativos em positivos.

Começa tudo com um pequeno passo, e esse pequeno passo é impulsionado apenas pela nossa Vontade, a Vontade de ver para além da Ilusão e vislumbrar quem Somos na Realidade!

Muita Luz,
Sofia

Quando a mente rodopia e lá vamos nós!

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Com uma Lua Nova no Sábado e uma energia particularmente depurativa esta semana, somos chamados para largar tudo aquilo que já não está em sintonia connosco. Especificamente esta semana podemos sentir-nos sobrecarregados, em stress, com estímulos variados, como se houvesse muito para fazer, muitos caminhos a seguir, mas há algo dentro de nós que nos impede de avançar. E, nesse impasse, podemos sentir muita frustração e perguntamos a nós próprios se não estaremos a adiar aquilo que é suposto fazer, podemos dizer “lá estou eu outra vez com a preguiça/com as minhas dúvidas/com a minha insegurança, etc etc…”, quando na verdade é suposto estar nesta espécie de confusão de energias. A nossa mente não consegue discernir um caminho claro quando existem tantos estímulos à volta e, por isso, lança-nos num certo rodopio em que nos julgamos a nós próprios como se fosse algo criado por nós e sob o nosso controlo. Há períodos energéticos a nível global que nós não conseguimos controlar directamente e que nos afectam muito. Podemos, claro, controlar a nossa abordagem e o que fazer perante esta situação, mas quando perdemos a perspectiva de que esta confusão pertence a um colectivo em tumulto e não advém apenas do nosso interior, corremos o risco de sermos demasiado críticos para connosco.

A mensagem esta semana é: aquieta a tua mente, age menos e recebe mais. É que as energias estão demasiado oscilantes para conseguirmos ter uma ideia clara do caminho a seguir, mas é uma grande oportunidade para entrarmos em contacto com as nossas emoções mais difíceis e realmente pedir para as depurar. Mas, pedir é parte da solução, pois temos de nos permitir sentir o que estamos a atravessar. Sem julgamentos, sem pensamentos de “lá estou eu outra vez”, sem pressa… É neste sentir das emoções presentes que é possível aos nossos guias e Seres de Amor Incondicional aceder às partes de nós que estiveram até agora ocultas ou parcialmente afastadas da nossa Consciência. Quando estamos em comunhão com a nossa ansiedade, frustração e insegurança e pedimos em Consciência “ajudem-me”, o Presente encerra o potencial de depurar aquilo que não está já em sintonia com as nossas resoluções internas, com o propósito da nossa Alma.

Muitas vezes, uma ansiedade intensa é sinal de que estamos a fugir de nós próprios e com esta energia que nos pede para estarmos presentes em nós, podemos mesmo sentir que estamos cheios de pressa sem saber bem para onde estamos a ir. O melhor mesmo em situações destas é sentarmo-nos em silêncio, colocar uma música suave, invocar a nossa Alma e os Seres de Amor Incondicional, concentrarmo-nos nas nossas emoções e quando as sentirmos bem presentes, pedirmos para ser removido e purificado tudo aquilo de que já não precisamos. Podemos pedir também que sejam curadas as partes de nós que ficaram ainda connosco, mas que beneficiarão de uma sintonização com a energia de vibração elevada. O Arcanjo Jeremiel e o Arcanjo Haniel estão particularmente envolvidos esta semana com este trabalho, por isso inclua-os também na sua “lista de invocações” 😉

Muita Luz para todos e Serenidade,

Sofia

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