Procurar a nossa Beleza Interior

O caminho espiritual é um caminho que comporta muita diversidade. O farol que nos orienta é o mesmo, mas há várias maneiras de lá chegar e nós, da nossa própria forma única, trilhamos esse caminho singular que não é comparável ao de mais ninguém.

Temos tendência, como seres humanos, a procurar semelhanças ou um “manual de instruções” nas pessoas que achamos estarem já mais lá à frente no caminho do que nós, Procurar orientação e apoio nestas pessoas é uma vantagem e algo que todos nós, num momento ou noutro, precisamos de fazer, porém deixa de ser benéfico quando procuramos fazer uma colagem da experiência espiritual do outro em nós próprios. Esta colagem leva a muitas frustrações e confusões, porque se resultou com o outro, porque não resulta connosco? A resposta é simples, mas muitas vezes difícil de aceitar (ou de compreender).

Não é por falta de capacidade ou disciplina, é simplesmente porque o outro não somos nós. É interessante observar como apesar de fazermos parte do Todo e a Alma ser Una com o Divino, a própria experiência da dualidade que faz parte da vida humana também provoca um desdobramento nas experiências do caminho espiritual. Se as nossas intenções forem puras, a procura do Divino é a mesma para todos nós, é a procura da União. Porém, a própria experiência humana da separação (ou dualidade) faz com que os caminhos também sejam eles separados em termos de experiências, compreensões, circunstâncias, etc. Uma pessoa que tome a decisão de passar o resto da vida num mosteiro está no mesmo caminho espiritual e procura do Divino como a pessoa que decide ficar na cidade, ter um emprego e procurar o mesmo Divino. Uma experiência não é superior à outra.

Apesar de ser difícil para a nossa Mente compreender, porque ela gosta de fazer comparações e juízos de valor, é possível (e desejável) alcançarmos o nosso melhor potencial já a partir de hoje, esteja em que ponto do caminho estejamos. Na verdade, para o Divino pouco importa a etapa em que nos encontramos, desde que nos encontremos numa etapa qualquer, ou seja, não há pressa de chegar ao Passo L se ainda estamos no Passo B. Ambos os passos são igualmente importantes, só a nossa Mente é que “gosta” de se atormentar pensando que está atrasada ou que perdeu o comboio. Se pudermos relaxar no ponto em que nos encontramos, podemos ter plena confiança de que estamos a ser guiados no nosso caminho espiritual único, que não é igual ao de mais ninguém. Por exemplo, ir para um mosteiro não é para toda a gente e ainda bem, porque senão a estrutura do Mundo actual ficaria em escombros. Porém, para algumas pessoas a sua própria Alma chama-as para deixarem tudo para trás e ir para um país longínquo e lá ficar num estudo vitalício das práticas espirituais. No entanto, esta situação não é um requisito para estarmos no caminho espiritual com os dois pés, para muitos de nós a experiência do quotidiano em família e num contexto urbano é exactamente aquilo de que precisamos para avançar no nosso próprio estudo espiritual, e que comporta também possíveis mudanças no futuro, pois nada fica igual para sempre.

Assim, quando nos sentimos frustrados connosco como se o que estamos a viver actualmente não fosse o suficiente ou achamos que devíamos estar noutro sítio qualquer, uma perspectiva mais equilibrada seria tentarmos aceitar o que vivemos actualmente e procurar orientação divina para eventuais acções futuras. Se essa orientação não chegar sob a forma de acção directa (ou se as circunstâncias se mantiverem iguais), então é porque é suposto vivermos essas circunstâncias mais um tempo, de forma a fazermos as compreensões necessárias e avançar no nosso crescimento interno. Por vezes, o sítio mais doloroso para estar é onde devemos permanecer de forma a encontrarmos a verdadeira Força interna (que esteve oculta tanto tempo e que nos levou à situação que vivemos agora), para que essa Força nos dê o impulso necessário para motivar a mudança de forma mais pacífica e harmoniosa possível.

Aceitar as nossas circunstâncias e continuando a trabalhar na direcção do Divino irá gerar frutos, aliás, gera frutos todos os dias, apesar de alguns serem demasiado subtis para os reconhecermos. Não é preciso ter pressa nem acreditar que estamos atrasados ou que a culpa é nossa porque fizemos tudo aquilo que vimos os outros fazer e ainda não resultou connosco. O caminho espiritual é o caminho também da auto-descoberta e essa intimidade connosco próprios é um processo individual, que pode beneficiar de orientação externa, mas que em último caso desabrochará na sua própria Flor única no universo inteiro.

Nós que tanto procuramos a Beleza da Vida, ignoramos muitas vezes a Beleza que reside em nós. O caminho espiritual traz-nos de volta a essa realidade, a essa Verdade: que somos Únicos na nossa Beleza individual e que compomos uma enorme manta cintilante de Luzes que é o Divino. Todos iguais na nossa Busca, mas muito diferentes na concretização do Caminho.

Muito Amor e Luz,

Sofia

Trabalho em conjunto com os Anjos, Seres Divinos e a Fonte. A geografia não impede, é tudo feito à distância❤️ :

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Trabalhar com Cristais: é preciso um doutoramento?

Os Cristais são meus companheiros e aliados em praticamente todos os trabalhos energéticos e espirituais que faço. Só não os uso abertamente em situações públicas, porque suspeito que espalhar cristais na rua em círculo poderia atrair olhares preocupados🤣

Fora isso, estão sempre presentes, incluindo em meditações e até quando preciso de descontrair depois de um dia difícil. Tenho pena que se tenha complicado tanto o trabalho com os cristais. Criou-se toda uma estrutura de regras e rituais à volta dos usos e efeitos dos cristais e muitas pessoas afastam-se por se sentirem inseguras e confusas. Não há mal nenhum em ser minucioso e estudar o mais possível acerca dos cristais, inclusive usá-los de formas específicas, se é isso que faz sentido para alguém, porém não é requisito essencial para trabalhar com cristais.

Penso que tudo no Universo está ligado por uma Sabedoria Divina que tudo toca.

Esta Sabedoria sente-se em graus diferentes consoante o ‘corpo’ que habita, por exemplo, a energia de um animal é muito diferente da de uma planta, e esta é diferente da de um cristal. Porém, a Sabedoria Divina está lá em todos, e se nos alinharmos, através da intenção, com um Cristal, a ligação estabelece-se e a Inteligência Divina que compõe o cristal conversará com a Sabedoria que reside em nós, sem a nossa mente ter de saber que usos e benefícios tem aquele cristal em particular.😊

Recomendo e incentivo todas as pessoas sensíveis, que fazem meditação ou outras práticas espirituais a deitarem as regras pela janela fora, porque quando as intenções são puras e do coração, tudo se encaixa e funciona em plena harmonia. Os vossos cristais saberão exactamente o que é preciso fazer, porque fazem parte da rede de Sabedoria Divina que liga toda a Terra e o Cosmos.

Não se deixem prender pelas inseguranças, é tão simples quanto colocarem cristais ao vosso lado e/ou nas mãos, onde quiserem, e pedirem ajuda para que a vossa prática espiritual seja bem-sucedida. Quando têm dificuldades numa meditação, peçam para serem ajudados a enraizar e a alinhar com a Alta Vibração do Amor. Para quem trabalha com os Anjos ou, pelo menos, com o Anjo da Guarda, podem pedir-Lhes que sintonizem e utilizem a energia dos cristais para vos ajudar a potenciar os vossos pedidos e para ganharem Paz e Serenidade.

A simplicidade no caminho espiritual é chave para não nos deixarmos enrolar pelas confusões e complicações da mente. Os rituais podem ajudar a aprofundar o estado de presença, mas se dependemos deles para a nossa prática, então ficamos apegados e prisioneiros. Não é essa a intenção da Liberdade na Espiritualidade. Aprender a trabalhar com a energia é algo que se faz dia a dia, e quanto menos complicado for, mais liberdade teremos e a Evolução dá-se de forma mais fluida.

Por isso, tirem os vossos cristais das prateleiras ou gavetas, dêem-lhes um belo banho de Sol ou Lua e tornem-nos os vossos companheiros e aliados no caminho espiritual!😄❤

Muita Luz,

Sofia

Trabalho em conjunto com Seres Divinos, Anjos e a Fonte. A geografia não impede, é tudo feito à distância❤️ :

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Porque é que a Vida se tornou tão difícil?

A maioria de nós vive no passado. Um passado onde a visão daquilo que é importante na vida passava por valores, metas e objectivos que fizeram sentido às nossas jovens Mentes e nos foram incutidos pela sociedade em geral. Quem lê este blogue está, de forma voluntária ou “forçada” (lol!), no caminho espiritual.

A Consciência da Alma é algo que tem sido acordado na Terra nas últimas décadas de uma forma mais frequente e intensa, o que faz com que muitos de nós tenham sido forçados a atravessar um enorme contraste entre os valores/visões em que fomos educados e aquilo que a Alma nos vem trazer: aprendizagens espirituais que pouco (ou nada) têm a ver com aquilo que aprendemos em crianças e jovens. Esta batalha não se trava da noite para o dia. Na verdade, é algo que dura anos. Anos a desconstruir tudo aquilo que foi construído e que não faz parte do nosso caminho aqui. O que pode fazer sentido para a nossa mente humana pode não fazer parte do plano para a nossa vida.

Por exemplo, eu pessoalmente posso achar imensa piada a actividades em grupo e adoraria fazer do meu quotidiano uma eterna festa em que conciliaria a minha natural tendência para o negócio comercial e o interesse do público. Se possível, algo no sector das jóias, da Arte ou do artesanato. A educação que recebi da escola e da maioria dos adultos à minha volta casaria perfeitamente com o natural desejo da minha Mente de ter sucesso financeiro e da capacidade de socializar harmoniosamente com pessoas de diferentes culturas, estratos sociais e experiências, e sei que não teria quaisquer dificuldades em atingir estes objectivos… porém, a minha Alma tem outros planos. E, assim, a energia Divina sabotou todas as tentativas que iniciei ao longo dos anos. E, de cada vez que permiti que a minha Mente me influenciasse neste sentido (muitas vezes, inconscientemente), algo na minha vida corria muito mal e travava todos os meus esforços. Curiosamente, era sempre algo externo, porque a teimosia resiliente que vive dentro de mim nunca me deixava desistir. Podia partir uma perna, mas continuava a caminhar. Era necessário a minha equipa divina gerar um canhão metafórico para lançar ataques fatais aos castelos que eu andava a construir toda contente, caso contrário, nada me travaria. Hoje, olho para trás e rio-me só a imaginar os meus Guias a puxar os seus cabelos alados por me verem desviar-me do caminho da minha Alma, uma e outra vez, e lá iam Eles a correr para tirar os canhões do sótão.

Porque é que falo nisto? Porque compreendo muito bem as pessoas que têm vivido num terrível conflito dentro das suas próprias vidas porque aquilo que lhes é tão natural, ou seja, desejos e visões das suas Mentes para a sua vida, têm sofrido sabotagem atrás de sabotagem, e nada tem a ver com serem incapazes de ser bem-sucedidas… é somente porque a sua Alma tem outros planos.

Vivemos num momento espiritual da Terra muito importante. Tão importante que as metas da Mente, que noutra altura poderiam ter tido oportunidade para se manifestarem, não lhes é permitida essa manifestação. E é isso que torna tudo tão difícil. Nascer humano nesta tridimensionalidade faz com que a experiência de vida aqui seja muito desafiante, porque o cérebro humano é mais rígido do que um mamute congelado num icebergue do Ártico. Primeiro que descongele e permita ser transformado… lá vão 10 anos pela janela!

É por isso que com as pessoas que fazem Tratamentos, Limpezas ou Leituras comigo, insisto na importância de tornar a Espiritualidade o centro da vida. Não é por uma questão do que é “certo” ou “errado”, mas sim porque o centro do sofrimento está na nossa insistência em seguir os desejos da Mente e não procurar o Divino em nós. Porém, não há nada de errado em desviarmo-nos do caminho e voltar a ele. Faz parte da aprendizagem aqui.

Procurar aprofundar a nossa Espiritualidade não significa viver uma vida de renúncia em relação àquilo de que gostamos ou que são os nossos interesses. Na verdade, os Guias das pessoas insistem muito na necessidade de fomentar a Alegria nas nossas Vidas, não levarmos as coisas tão a sério.
Recentemente, uma pessoa que faz consultas comigo teve uma mensagem dos Guias que disseram “Relaxa, come um gelado de vez em quando!”, referindo-se à enorme ansiedade que esta pessoa sentia no processo de criar melhores hábitos alimentares para si. Ficamos às vezes tão focados em atingir os nossos objectivos de uma forma “correcta e absoluta” que criamos uma atmosfera de rigidez e ansiedade num processo em que o foco deveria estar no Amor e Compaixão por nós próprios. E, todos fazemos isto, porque, como disse antes, é desafiante viver aqui através de um cérebro que é extremamente sugestionável e vulnerável a vícios, desejos e obsessões.

Por isso, não é criando sentinelas e guardas prisionais dentro de nós para combater e controlar as partes mais rebeldes que criaremos Paz cá dentro. A verdadeira Evolução acontece quando o Foco da nossa Espiritualidade está no desenvolvimento da nossa Consciência. Consciência de nós, dos nossos impulsos e de saber o porquê das nossas decisões. O que é de facto importante não é a acção em si, mas o que a motiva.
Por exemplo: se escolho mudar os meus hábitos alimentares, faço-o porque é isso que as pessoas devem fazer (ou o que o meu nutricionista me disse)? Ou tomo essa decisão porque é um acto de Amor por mim próprio e, no processo de tornar a Espiritualidade o meu centro, essa decisão faz sentido? Faz sentido mudar os meus hábitos alimentares para me sentir bem e saudável, tal como faz sentido comer um gelado de vez em quando, porque é algo que me dá prazer e faz parte da experiência dos sentidos aqui. Ambos são actos de Amor próprio, porque ambos contribuem para uma Vida de bem-estar e Liberdade. É tudo uma questão de momentos. Momentos de puro prazer e momentos de nutrição consciente. Momentos de libertação e momentos de foco. Expiração e Inspiração.

Porque viver apenas de prazeres descontrolados ou viver apenas de regras rígidas ascetistas são dois extremos do mesmo problema. Nenhum deles nos dará a resposta que procuramos. E viver a Espiritualidade aqui, no fundo, é também a aprendizagem do Caminho do Meio, ou seja, procurar o equilíbrio e nesse processo não nos deixarmos desmotivar quando caímos num extremo ou noutro.

A vida aqui torna-se difícil, porque as nossas Almas cá dentro têm sido grandes motivadoras para a nossa Evolução e esse progresso não pode ser feito sem transformar o nosso Ego. Tirar o Ego, os seus desejos e metas, do volante do carro é a grande batalha em que muitos de nós se encontram neste momento.

Assim, olhar para a nossa Vida achando que as sabotagens são apenas derivadas de incapacidades nossas é uma forma muito redutora de olhar para a realidade. A verdade é que quando algo não está alinhado com a nossa Alma, a energia Divina virá destruí-la mais tarde ou mais cedo. Não é por nossa “culpa” ou “incapacidade”, é porque a Terra está num momento crucial de evolução, onde há muita destruição e tumulto, e há muito em jogo. Nós que estamos vivos nesta altura viemos para cá com grandes potenciais. Enquanto humanos condicionados pela nossa educação e vivências, podemos ter as nossas opiniões mentais muito bem formadas e podemos estar muito convencidos da nossa sapiência, mas insistirmos em manter estas crenças inalteradas só nos trará mais sofrimento, pois o que é suposto agarrar o volante é a nossa Alma e ela carrega a Sabedoria do Divino… quer isso esteja alinhado com as nossas vontades pessoais, quer não 😉

Cada um está no momento certo da sua Vida para aprender sobre o Amor, por si e pelos outros. A Aprendizagem de que Somos Todos Um, de que o Amor é o Caminho, é o verdadeiro Evereste que cada Ser Humano tem de escalar. Não é uma tarefa fácil para nenhum de nós, mas a nossa Alma sabe do que somos capazes e nunca desistirá de nos empurrar nessa direcção! Não são actos de sabotagem gratuitos, servem sim para lançar Luz sobre as nossas Vidas e expandir o Olhar da nossa Consciência. É para trazer esta Luz que nascemos quando nascemos e estamos vivos aqui e agora. Vamos aceitar esta realidade ou vamos combatê-la? É esse o Poder do livre-arbítrio de cada um 😉

Muita Luz,

Sofia

Trabalho em conjunto com Seres Divinos, Anjos e a Fonte. A geografia não impede, é tudo feito à distância❤️ :

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Ir no Fluxo para ganhar Paz

Uma das maiores dificuldades que sentimos enquanto Seres Humanos é perceber o que devemos fazer em cada momento. Vivemos em permanente ansiedade de decidirmos mal ou cometermos erros ou ainda que os outros nos vejam como incapazes, burros ou incompetentes.

Não queremos voltar a passar pela experiência que passámos em criança, por vezes frequentemente, em que os adultos nos faziam sentir inferiores, porque não tínhamos capacidade de compreender algo que para eles parecia muito lógico. É preciso começar a perceber as feridas da criança que carregamos dentro de nós e também salpicar uns pózinhos mágicos de Sabedoria que a nossa Experiência de Vida nos trouxe.

Sentirmos Paz cá dentro vem da aceitação e compreensão do que é a condição humana, aceitarmos isso em nós e também nos outros. Passar por experiências e consequências faz parte da condição humana. Isto liberta-nos do stress de “termos que” tomar a decisão “certa”. Ao invés de pensarmos no que é certo ou errado, começamos a focar-nos em perceber uma situação no seu Todo. Por exemplo, em vez de andarmos obcecados com querermos saber se devemos ir para a esquerda ou para a direita, começar a sentir e aceitar que se aquela experiência existe para nós neste momento então é porque existe um potencial de aprendizagem. O potencial de aprendizagem não é tomar a escolha “certa”. O potencial é aprendermos a conhecermos Quem Somos realmente naquele momento, é o potencial da Expansão da Consciência. Em vez de ficarmos obcecados com se devemos ir para a esquerda ou a direita, respiramos fundo e permitimo-nos sentir o que é que a esquerda ou a direita significam para nós.

Em todos os momentos, estamos a tomar decisões, mesmo quando decidimos não fazer nada essa é também uma decisão. A maioria das pessoas age por impulsividade e vive depois amedrontada por não querer voltar a agir segundo a impulsividade. Em vez de vivermos com medo de nós próprios, seria mais útil “estudar” essa impulsividade dentro de nós. De que forma a sentimos? Com que força vem, em que momento começamos a senti-la e porque é que nos parece mais confortável agir “de repente” em vez de respirar fundo e ponderar mais um pouco? Não suportamos, nem por um momento, sentirmos que não sabemos a resposta imediatamente? Muitas vezes, agimos por impulso porque isso é mais fácil para nós (pelo menos, num primeiro instante). Depois, vem o drama criado pela decisão tomada e que geralmente dura e dura e dura, e a mente remói, remói e remói…

Aprendermos a conhecer-nos melhor em vez de andarmos sempre a fugir daquilo que vive em nós, esse é o caminho espiritual. Através desta auto-reflexão em que se trava também a impulsividade da fuga, começamos a contactar mais directamente com a nossa intuição. Essa intuição que só vem de um sítio de silêncio e quietude. Se nos perguntamos “será isto intuição?”, então, não temos consciência (ainda!) do que são impulsos da mente e o que são intuições da Alma. Significa que devemos continuar a fazer trabalho interior, esse trabalho de auto-aprendizagem, essa observação das sensações internas. Porquê? Porque é esse lado Observador, ou seja Aquele que observa as sensações internas sem agir ou julgar, esse Observador é o que se denomina de Presença, é a Presença da nossa Alma. Através desses momentos de quietude e mera observação, essa Presença de Luz começa a transmutar a natureza energética (vibracional) da sensação que estamos a observar… sem que tenhamos de fazer mais nada. Não é mágico?

Ir no Fluxo para ganhar Paz não é mais do que aprender a viver no Presente, em nós, porque dessa forma estamos sempre em constante transmutação e quando a Intuição surge, ela vem de um sítio de quietude que nós próprios iremos identificar e discernir como é diferente dos meros impulsos da Mente.

As sensações que vivem em nós possuem diferentes vibrações consoante também as suas origens, o nosso trabalho enquanto Seres Humanos em constante evolução não é ficarmos obcecados com se uma decisão é certa ou errada e a arrancar os cabelos quando nos sentimos inseguros; o nosso trabalho é observar a situação presente e ganhar experiência nessa observação, através da auto-reflexão e da descoberta das sensações e as suas origens. Isto é o que fazemos quando estamos em meditação, onde baixamos o ruído da mente para conseguirmos abrir mais espaço interno em nós. E, quando estamos perante decisões, essa abordagem de quietude, aceitação e descoberta é a que gerará os melhores frutos. Não é preciso estar sentado a meditar para praticar a Presença no Presente. Podemos fazê-lo em qualquer momento e em qualquer contexto (muito útil também para travar impulsos de reactividade e agressividade).

Quando ganhamos experiência nestas observações e transmutamos a energia em nós, uma e outra vez, começamos a sentir (a percepcionar) melhor o Fluxo da Vida. Se sentimos que devemos ficar quietos, já não entramos em ansiedade porque temos ainda uma série de tarefas a cumprir e, quando sentimos que devemos agir, mesmo com rapidez, não ficaremos nervosos a pensar se seremos capazes ou não. Ir no Fluxo é, no fundo, consequência do trabalho interno de observação e contínua Evolução.

Desta forma, ganhamos e mantemos a tão desejada Paz, mesmo nos momentos mais difíceis e confusos para a Mente. Deixamos de fazer parte da tripulação para passarmos a ser o capitão do nosso próprio navio!

Muita Luz,

Sofia

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Vou buscar o balde!

É um título curioso para um artigo espiritual, não lhe parece? Pois, corre o sério “risco” de se tornar o meu novo mote e, quem sabe, talvez também o seu, caro/a leitor/a!😉​ Hoje, na praia, assisti a uma situação muito engraçada e que acabou por se transformar numa lição espiritual por causa das mensagens que recebi nesse momento.

Uma família, como tantas outras, estava na praia com duas crianças, uma maiorzinha e outra que devia ter os seus 3 anitos de idade. A dada altura, o menino de três anos correu a toda a velocidade para a areia molhada com uma pá na mão. Retirou um bocado de areia com a pá e começou a fazer o trajecto de volta para a toalha, que ficava ainda a uma distância considerável. Primeiramente, começou a correr com muito vigor e pressa, mas depois percebeu que a areia começava a cair da pá, então ajustou o passo e, à medida que avançava naquele bambolear característico dos 3 anos, olhava atentamente para a areia na pá coordenando os movimentos para que a areia não caísse. Levou ainda bastante tempo até conseguir chegar à toalha, onde, todo satisfeito, depositou a areia dentro do balde que ali tinha. Depois, voltou a correr para a areia molhada com a pá na mão. Achei aquela cena uma delícia, porque era observável todas as aprendizagens que o menino estava a fazer acerca das leis da Natureza que o forçavam a fazer ajustes e aprender a coordenar o corpo e o foco.

Nestas deambulações, a Energia entrou pela minha mente e, por um breve instante, senti como os Anjos, os nossos Guias, tantas vezes nos observam nestes movimentos em que tomamos o caminho mais longo, árduo e complicado, em vez de pararmos, meditarmos e, finalmente, percebermos que… afinal, bastava pegar no balde, levá-lo até à areia molhada e, aí, usar a pá para o encher. Depois, poderíamos levar o balde já cheio para onde quiséssemos.

Esse instante em que a Energia me mostrou como o Ser humano funciona muitas vezes fez-me reflectir sobre todas as acções que já tomei em projectos que, inicialmente me pareciam inspirados divinamente e que, ao longo do caminho, se tornavam tão complicados e, muitas vezes, interferiam com o meu bem-estar. Claro que o menino de 3 anos está a fazer exactamente aquilo que é suposto e próprio da sua idade, é por isso que é tão delicioso observar as crianças na sua inocência. Porém, quando crescemos e continuamos a alimentar este padrão, ou seja, vivemos com pouca Consciência do que nos move ou da intenção por detrás das nossas acções, acabamos por complicar muito as nossas vidas.

Os Anjos não tecem qualquer julgamento, apenas nos querem orientar para caminhos que nos podem trazer mais facilidade e tranquilidade. Nós temos livre-arbítrio, por isso podemos complicar ou simplificar a nossa vida o quanto quisermos, sem sermos julgados pelo Divino por causa disso. A questão é que criamos muito sofrimento para nós. Em vez de pegarmos no balde, passamos muito tempo, investimos muito esforço e energia a ir buscar a areia molhada e trazê-la, sem a deixarmos cair, para o seu sítio devido. É por isso que insistem tanto connosco sobre a importância de pararmos, de criarmos espaço no nosso dia-a-dia para o silêncio.

Repare, caro/a leitor/a, a culpa não é sua. Não é você que escolhe deliberadamente complicar a sua vida, mas enquanto não se focar em expandir a sua Consciência, continuará a fazê-lo sem ter noção do esforço e do tremendo cansaço que está a criar para si próprio. No artigo anterior (A Vida mostra-nos, mas Ver depende de nós), falei sobre como tantas vezes escolhemos focar-nos noutras coisas, mesmo quando os Anjos/a nossa Alma/Deus/Fonte nos enviam mensagens muito directas sobre os próximos passos a dar. Porque é que fazemos isto? Porque vivemos tão mergulhados nos problemas, focamo-nos tanto naquilo que nos preocupa mais, que perdemos o Olhar abrangente que nos permitiria deixar de olhar tão fixamente para a pá e perceber que podemos ir buscar o balde.

É uma metáfora, claro, mas é muito relevante para nós, adultos. Ao ficarmos tão obcecados, com visão de túnel, convencidíssimos de que sabemos quais as soluções exactas para os nossos problemas, mantemo-nos no terreno da Mente e não permitimos que a Energia Divina nos guie. O que é irónico é que nós pedimos tanto que nos ajudem a simplificar a nossa Vida, porque nos sentimos assosserbados, e depois quando vemos sinais que nos indicam para implementar acções simples no nosso dia-a-dia, descartamos por achar que são simples demais e que não nos trarão as tais soluções de que precisamos.

Falo muito sobre a aceitação do Presente, porque esse é sempre, a meu ver, o primeiro passo. Por muito que nos pareça injusto ou impossível, o que nos começa a trazer alguma Paz é aceitar (e começar a acreditar) de que estamos exactamente onde é suposto estarmos. E eu sei, porque já passei situações muito difíceis, como é quase insuportável começar a fazer esta aceitação do Presente, até parece que estamos a tentar engolir pedregulhos de tão custoso que é. 🤨​

É preciso nesses momentos alimentar um Olhar mais expandido sobre a nossa Vida, o nosso Presente. A Vida é dinâmica, o que é verdade hoje, não o será amanhã. Porém, se continuarmos a alimentar os mesmos padrões que nos trouxeram até aqui, as circunstâncias podem mudar, mas os desafios manter-se-ão e, mais tarde ou mais cedo, voltaremos a passar pelos mesmos sofrimentos que nos acossavam há anos atrás. Assim, ficar muito zangado/a, irritado/a, triste, com o Presente actual só nos mantém o Olhar na tal pá metafórica e, subitamente, o caminho irá parecer-nos demasiado longo, árduo e esforçoso, de tal forma, que nem nos apetecerá começar.

Os Anjos, a nossa Equipa Divina, estão aqui para nos ajudar a trilhar o caminho, mas também a guiar-nos para rotas que nos podem ser mais fáceis e simples. O trabalho que temos é primeiro aceitar o ponto onde estamos, porque só assim poderemos largar a bagagem da contrariedade que tanto nos pesa, respirar fundo, pedir ajuda e ficar depois atento/a aos pequenos e simples passos sugeridos por Eles. E, cada pessoa recebe as mensagens de formas diferentes e sempre ajustadas à sua personalidade/estado emocional actual, por isso de cada vez que ficar muito confuso/a sobre se uma mensagem é divina ou não, tente observá-la e faça as seguintes perguntas: é uma ideia de execução simples? É uma sugestão de acção que posso tomar já hoje ou, o mais tardar, amanhã? Esta acção sugerida visa o meu bem-estar, promove o meu silêncio interno, ou só irá contribuir para a minha ansiedade e sensação de pressão?

E, quando fazemos estas observações, até podemos chegar à conclusão de que afinal a ideia original era muito simples, só que a Mente interviu e levantou inúmeras questões “extra” que de repente nos parecem muito importantes.
Por exemplo, vamos imaginar que temos uma ideia inspirada divinamente de começarmos a caminhar todos os dias. É uma ideia simples: simplesmente sair e caminhar. Porém, quando a Mente intervém, começa a criar outros problemas:

“E quanto tempo devo caminhar? Dizem que 10.000 passos por dia é o que se devia fazer… mas, isso, em média, demora cerca de 1h30m, como é que vou arranjar tempo para caminhar 1h30m? Mas também menos do que isso, nem vale a pena sair. Lá estou eu a criar desculpas, eu devia era andar os 10.000 passos e deixar-me de preguiças, tenho de conseguir arranjar tempo no meu dia, dê lá por onde der. Mas, esta semana já vai ser difícil, já me comprometi a várias coisas, as pessoas contam comigo e quando estiver despachado/a, já é muito tarde, está escuro lá fora, é perigoso e acabo por me deitar demasiado tarde. Então, talvez pense esta semana sobre a melhor estratégia e para a semana que vem já terei equipamento melhor, se calhar uma roupa/calçado mais adequado, organizarei melhor a minha vida, e blá blá…”

Até fiquei cansada só de escrever este pequeno excerto, mas é para demonstrar como complicamos coisas simples. Quem disse que era suposto caminhar 10.000 passos por dia? Quem dá importância ao equipamento “certo”? Nós! Pegámos em informações ditas por outros e colámos a nós como metas a atingir. Não existe qualquer meta, na verdade. Quando sentimos cá dentro que é suposto fazer caminhadas todos os dias ou que é suposto comer um pouco mais de fruta, temos de ficar atentos para observar se a Mente não começa a intervir colocando entraves. E, se colocar, podemos escolher não ouvir! E, se realmente tivermos muitas dúvidas sobre se serão entraves ou indicações importantes a considerar, então podemos olhar para cada uma delas e perguntar se realmente está a simplificar a nossa vida ou se está a complicar uma acção que deveria ser simples!

A não ser em casos muito extremos, os Anjos geralmente fazem sugestões que primam pela sua simplicidade e facilidade de implementação. Se sente que deve começar a comer mais bananas, não comece a planear como poderá fazer e comer uma gigante salada de frutas todos os dias, coma uma ou duas bananas, só! 🤣Tal como caminhar 10 min ou 5 min todos os dias tem um valor infinitamente maior do que baralhar a sua vida toda para poder andar 1h30m e só conseguir fazê-lo duas vezes por mês…

Os Anjos sabem como nos sentimos pressionados e cansados, por isso as sugestões de mudança serão sempre simples e promotoras de maior tranquilidade, silêncio e conexão com o Divino, onde nos sentimos aconchegados, inspirados e com mais vitalidade. Eles ajudam-nos a lembrar que o Poder reside em nós e, se mudarmos um pouco a perspectiva, iremos Ver que podemos ir buscar o balde e, sem pressa nem esforço, enchê-lo com areia antes de nos movermos novamente para o próximo passo. 😉​

Muita Luz,

Sofia

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A Vida mostra-nos, mas Ver depende de nós!

Uma das mais relevantes lições que os Anjos me têm passado prende-se com o Foco e a Percepção. Às vezes, mostram-me como se os nossos Anjos da Guarda nos abanassem a solução à frente dos olhos e nós olhássemos sempre para o lado oposto. Porquê? Porque não gostamos da solução que nos apresentam!🤣

Há vários anos que tiro cartas, faço canalizações e cheguei a trabalhar lendo cartas e passando as mensagens dos Anjos para as pessoas. Hoje em dia, faço-o raramente e de forma esporádica, abrindo de vez em quando um período em que aceito pedidos de leituras e fecho-o passado pouco tempo. O que vou dizer a seguir não é crítica, é apenas uma constatação com a esperança de que o/a leitor/a retire para si algum entendimento acerca daquilo que pode estar a impedi-lo/a de avançar.

Uma das grandes ânsias que nós, seres humanos no caminho espiritual, temos prende-se com a necessidade de querer saber quais os passos certos a tomar. Atravessámos montes e vales, chegámos à conclusão de que a nossa vida não está de acordo com a nossa verdadeira natureza e, na busca dessa verdadeira natureza, queremos que a nossa Vida se modifique para se alinhar com a nossa Verdade. A ânsia é real e existe uma aparente determinação em procurar avançar e evoluir, porém não é de todo verdade. De facto, o que queremos é a solução que melhor se encaixe na nossa realidade actual e que seja, ainda por cima, muito confortável para nós. A ideia de nos esforçarmos para sairmos da concha em que estamos, tão quente e familiar, é-nos detestável. Afinal de contas, já nos sentimos tão sofridos, já caminhámos tanto, queremos agora que a Vida se estenda perante nós como uma passarela vermelha.

Na nossa Mente, achamos que damos uma margem extensa ao Divino para fazer “o que quiser”, pensamos que somos capazes de aguentar sair da nossa casa, mudar de profissão, até de país, portanto achamos que estamos a ser muito razoáveis e abertos no que diz respeito às mudanças que poderão ocorrer… o problema ocorre quando nada disto é o que Divino pretende para nós. A Energia Divina foca-se naquilo que é real, não naquilo que é fantasia, porque isso é o reino da Mente. A Mente gosta de acreditar que sabe o que é que precisa e nem quer ouvir falar em soluções que não se encaixem nos parâmetros que desenhou. Se calhar, há pessoas que estão a ler estas palavras e começam a sentir-se enervadas, porque sentem que já fizeram muito, já pediram muito e, na verdade, pouco ou nada mudou… A questão aqui é que mudou, sim. Mas, mudou de tal forma que todas as coisas que nos impedem de evoluir foram colocadas em DESTAQUE pela própria Vida e é por isso que estamos tão frustrados e nos sentimos encalhados.

Porque, para nós, é aceitável que a Vida venha e nos mude de casa ou de país, mas talvez já não fiquemos tão satisfeitos se nos estiver constantemente a meter certas pessoas à frente que carregam os nossos botões e nos fazem arder por dentro de irritação. E pedimos ajuda, e voltamos a pedir, e volta e meia lá vem outra pessoa/situação para nos aborrecer. A Vida está a mostrar… mas, nós não queremos ver. Porque é terrivelmente doloroso aceitar que a razão pela qual não avançamos tem a ver directamente com a nossa postura interna, com as nossas emoções e conduta comportamental. Tudo começa em nós, já sabemos isso, mas quando a Vida vem e, em vez de mudar as nossas circunstâncias, insiste em nos confrontar com o nosso interior, ficamos muito zangados e aborrecidos. Esquecemo-nos, nesta alturas, que tudo começa nós, mas a Vida não esquece, a Energia Divina não esquece e, enquanto não nos rendermos e começarmos realmente a ver os padrões nos nossos relacionamentos connosco e com os outros, iremos continuar a passar pelas mesmas experiências uma e outra vez.

Referi há pouco a minha experiência com leituras de cartas, porque é muito relevante para este artigo. E referi também que a intenção não é de crítica, mas sim de observação para que talvez o/a leitor/a possa reflectir honestamente sobre esta temática. Imensas pessoas querem fazer leituras. Querem receber mensagens dos Seres Divinos, porque se sentem perdidas e desejam ardentemente que lhes digam quais os passos a tomar para criarem outra vida para si. Pedem uma leitura, pedem duas, pedem três, se preciso for. Já fiz leituras para imensas pessoas ao longo dos anos… sabe quantas pessoas realmente encararam a oportunidade de receberem mensagens Divinas como uma dádiva e seguiram as orientações? Posso contar pelos dedos de uma mão… Centenas de pessoas, algumas com mais do que uma leitura feita no espaço de meses e anos. Mas, conto pelos dedos de uma mão aquelas que realmente levaram os conselhos a peito e os aplicaram na sua Vida. Por isso, sim, a ânsia é real, mas a abertura para a mudança é muito pequenina na maioria das pessoas.

E, isso é triste. Triste porque sei como os Anjos se esforçam e como se as pessoas se permitissem largar as expectativas do que acham que a solução é, e seguissem as orientações, por mais simples que parecessem, a sua Vida começaria a mudar efectivamente e os padrões iriam ser alterados para não se repetirem uma e outra vez. Escrevo este artigo não como crítica, escrevo-o na esperança que alguém que o esteja a ler tenha um momento de paragem e seja honesto/a consigo próprio/a, largue o padrão das queixas, reconheça o seu Poder interior e compreenda que tudo começa em Si. Se amanhã a sua vida o levasse para outro país ou outro planeta, tudo aquilo que tem dentro de si, emocional e mentalmente, padrões comportamentais, formas de sentir limitadoras, tudo isso viajaria consigo, não iria magicamente desaparecer.

Por isso, quando a Vida lhe mostra, uma e outra vez, os desafios que tem de enfrentar e que tem de encarar de frente, confrontar-se com as suas próprias emoções/pensamentos/comportamentos, depende de si se escolhe Ver ou se continua a iludir-se olhando para outro lado, achando que a solução está noutro sítio que não dentro de si. Se calhar, outros terapeutas alternativos/psíquicos/etc. teriam uma abordagem sobre este tema mais suave e acomodativa, mas acredite, caro/a leitor/a, que não estarão a fazer-lhe nenhum favor. Só irão validar as suas próprias ilusões de que o externo é a grande solução para o seu labirinto actual. Há anos que trabalho com a Energia Divina, centenas de leituras, interagindo apenas com os Seres Divinos de alta vibração (nas leituras não contacto com espíritos, entidades ou outros seres de energia dúbia, que há vários), e nunca, em nenhum momento, a mensagem ou as orientações se focaram no exterior, nas circunstâncias ou nas pessoas que faziam parte de quem pediu a leitura. Foram sempre direccionadas para a Força interior, para as compreensões espirituais acerca da situação problemática, tudo na direcção da evolução da própria pessoa, de uma forma holística, para que ele/ela alcançasse a verdadeira cura e bem-estar a todos os níveis.

Tudo começa dentro. O exterior altera-se de acordo com o interior, não o contrário. E sim, temos de sair da nossa zona de conforto. Dizer “não me apetece” só nos irá manter no mesmo círculo, anos a fio. Os nossos Anjos amam-nos incondicionalmente, tal como Deus/Fonte, mas tal como escrevi num artigo anterior, a Vida é Nossa. As decisões são nossas, o nosso Foco somos nós que o decidimos. Se continuarmos a acreditar que não somos capazes, que nos falta algo, que tem de vir alguém, seja ele/ela celestial seja romântico para agarrar em nós e nos levar ao colo, porque achamos que somos inúteis… iremos continuar no mesmo sítio, porque os pés são nossos, se não formos nós a movê-los, quem o poderá fazer por nós? A decisão é nossa, a Vida só nos mostra o que devemos curar e de que forma evoluir, mas nós temos de ter a Coragem de Ver o que ela nos está a querer mostrar.
Com Coragem, caminhando lado a lado com a nossa Equipa Divina, Estamos cá para isso! ❤️

Muito Amor e Luz,

Sofia

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Em cada momento, decidimos!

Decisões pequenas, decisões grandes, achamos que umas são mais importantes que outras, mas serão realmente?

A cada momento, estamos a tomar decisões, mesmo quando decidimos não agir, essa é uma decisão também. Todos os pequenos momentos do dia em que escolhemos proferir determinadas palavras ou ter uma certa atitude vão levar-nos aos momentos das tais grandes decisões. As decisões que necessitam de muita reflexão, incluem muitos Medos e muita confusão sobre o caminho a tomar. Achamos que essas são as decisões que determinam o rumo da nossa Vida, quando na verdade são as mais pequenas que são as mais relevantes.

Aqueles momentos em que, em vez de escolhermos o Amor, escolhemos descarregar as nossas frustrações. As decisões que tomamos ao dizer palavras que sabemos que irão ferir aqueles que, noutros dias, dissemos amar e apoiar. A constante desarmonia de um dia estarmos luminosos e com o coração aberto e, no dia seguinte, sermos um Árctico que tudo congela e esmaga. Acharmos que se continuarmos a fazer as mesmas coisas que sempre fizemos, um dia a nossa Vida será diferente…

Tudo começa dentro e tudo começa com as mais pequenas coisas. Uma sensação que gera um pensamento, que depois alimentamos e que gera todo um estado de espírito e, sem sabermos como, já estamos dominados pelo nosso lado Sombra. É debaixo de grande pressão que os diamantes surgem e é assim connosco também, porque só quando estamos perante a intensidade das nossas emoções mais baixas é que poderemos ter mais Consciência da escolha.

Escolhemos entre o Medo, a necessidade de descarregar, a fúria, a raiva, a necessidade de ter razão e validação ou escolhemos ir mais fundo e compreender que essas emoções e esses estados de espírito só nos levarão ao mesmo sítio donde temos feito tanto esforço para sair? Quando estamos no caminho espiritual, ou seja, quando temos Consciência de que somos mais do que este corpo, esta mente e estas emoções, é natural que o Medo surja com toda a sua força quando começamos a integrar mais Luz nas nossas Vidas. É como um holofote que nos mostra onde estão os locais desarrumados e sujos, que antes não víamos com tanta clareza. E é difícil. Mas, é também uma oportunidade de escolhermos de forma diferente daquela que permitiu a acumulação dessa desarrumação e sujidade.

É preciso ter conversas profundas connosco mesmos, largar aquela vontade de que todos vejam como temos razão, a necessidade de justiça, porque, na verdade, trata-se apenas da necessidade de validação externa. Doutro modo, porque quereríamos que os outros reconhecessem que temos razão? As opiniões deles são assim tão importantes? Neste caso, estamos à procura de validação externa e não de justiça verdadeira, porque a justiça vem de sabermos que damos o nosso melhor, somos honestos, temos integridade, e não precisamos que ninguém nos diga que nos vê dessa forma. Só importa realmente a opinião que temos acerca de nós próprios e se essa opinião não é das melhores, então é altura de trabalharmos para mudar essa opinião e não a opinião dos outros, que realmente não controlamos.

Só temos influência sobre nós e poderemos eventualmente ter sobre os outros quando agimos a partir de uma Energia mais elevada, porque é essa Energia que, invisível, irá tocar as pessoas à nossa volta. Porém, se agirmos a partir da mente, essa é a energia que será gerada, por muito eloquentes/verdadeiros/sinceros que achemos estar a ser. Quando a opinião que os outros têm sobre nós nos deixa devastados, então é porque nós próprios temos pouca Consciência de Quem Somos.

Se todos somos a Alma a viver uma experiência humana, algumas pessoas têm mais ou menos Consciência disso e quanto menos têm, mais impulsivas se tornam, porque estão mais dominadas pela parte humana, com todos os seus instintos primários. Se realmente temos interiorizada a Consciência da Alma, então quando alguém expressa uma opinião de nós que é negativa ou que achamos não estar correcta, iremos sentir Compaixão, porque essa pessoa não só não consegue ver quem nós realmente somos, como escolhe ter uma acção tóxica contra nós. Essa pessoa está num local muito escuro da sua viagem. E… é esta pessoa que precisamos desesperadamente que nos dê razão e nos veja como realmente somos?🤔

Caro/a leitor/a, eu sei que irá fazer como achar certo, mas essa necessidade que sente de que o/a validem e que as opiniões dos outros sejam positivas em relação a si só irá trazer-lhe dissabores e tristeza, e ainda por cima não estará a dar atenção à opinião que realmente importa: a SUA. O que é que acha sobre si, sobre a sua conduta, sobre a pessoa que é? E, se vê que essa opinião não é das melhores… então, quem é que realmente está a querer convencer quando precisa que os outros lhe dêem razão? Está a querer convencer os outros da sua integridade/bondade/altruísmo… ou é a si próprio que está a tentar convencer?

Largar o controlo é o mais difícil, mas é também o que nos liberta. Compreender e aceitar que o controlo dos outros não está nas nossas mãos. E, melhor do que isso, as opiniões dos outros não têm nada a ver connosco. São formadas a partir das suas próprias Inconsciências, dos seus Medos, filtros e experiências e pouco têm a ver com a Verdade de Quem nós Somos. Por isso, largar o controlo é aceitar que os outros irão ter as suas opiniões, quer fiquemos sentados quer façamos o pino. 😂

Nós, em contrapartida, quando decidimos largar esse controlo, podemos começar finalmente a dar atenção e foco à nossa própria Vida interna, a construir o nosso jardim, a embelezar o nosso interior. A tomar decisões e acções que mudem o rumo actual em que nos encontramos. É um processo gradual, onde todos os dias temos de nos lembrar de largar esse controlo e, à medida que o tempo vai passando, o nosso Foco muda e, de repente, o que os outros acham ou dizem, deixa de ter importância.

Mas, é preciso ter coragem para: largar o controlo, pedir ajuda à nossa Equipa Divina, e trabalhar para mudar a opinião negativa que temos acerca de nós ou de aspectos de nós. Somos profundamente amados por aqueles que não têm lado Sombra e que têm plena Consciência Divina: os Anjos, os Seres Divinos, a nossa Alma, Deus/Fonte. E, se nos abrirmos ao Amor Divino dentro de nós, e de nós para nós, essa Energia trará para as nossas Vidas outros Seres Humanos que estão no caminho da Consciência e que trabalham para compreender e agir segundo a linguagem do Amor.

A escolha reside em nós, sempre. ❤️

Muita Luz,
Sofia

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Que a Vida trabalhe para nós, não contra nós!

Uma das maiores queixas que ouço de pessoas que estão no caminho espiritual é: porque é que a Vida está contra mim? Projectos que falham, relacionamentos que desmoronam, familiares que “carregam nos nossos botões”, eventos que perturbam e causam medo (ou mesmo pânico), permanente confusão acerca das decisões a tomar…

Lembro-me há uns anos atrás quando fui a um concerto fantástico da Deva Premal, o companheiro dela (tanto profissional como romântico), o Miten, estava a dedilhar as cordas da sua viola e, num inglês provocador, contou uma história engraçada sobre ele e o filho e, a dada altura, disse “e como nós sabemos, o caminho espiritual é super fácil…”, e toda a gente naquela audiência rebentou a rir (eu incluída)🤣.

Sejamos francos, o caminho espiritual não é nada fácil. No fundo, é um caminho que nos leva constantemente à “luta” entre o lado humano, tridimensional, e o lado espiritual, multidimensional. Este contraste entre as duas forças, no fundo, a nossa Dualidade, é muito difícil de navegar no dia-a-dia. Porém, é mais difícil quando nos tornamos muito resistentes a ela.

Estes desafios apresentados no caminho espiritual podem trazer muito desgaste, se não tivermos algum cuidado. E, o maior desgaste de todos acontece quando nos convencemos (sentimos e dizemos a nós próprios) que a Vida nos é madrasta e que parece trabalhar contra nós. É a maior queixa que ouço e compreendo porquê.

De facto, somos confrontados com desafios difíceis e que, muitas vezes, remexem as nossas feridas, trazem ao de cima traumas e fazem-nos sentir toda a intensidade emocional que fechámos cá dentro. Lidar com isso e com tudo o resto a que temos de dar atenção pode tornar-se avassalador, se perdermos a perspectiva do que se passa. Se, ao longo do tempo, resistirmos muito a estes desafios, querendo constantemente fugir da realidade presente, o desgaste será enorme para o nosso corpo, a nossa mente e o nosso coração. A Vida não trabalha contra nós, na verdade, trabalha para nós, mas como todos nós sabemos… o que importa realmente não é a Verdade, mas sim a nossa percepção da Verdade… Ou seja, um determinado evento pessoal ou colectivo pode ser fantástico, mas se nós o percepcionarmos como sendo prejudicial, então esta percepção é aquela que vence na nossa mente.

Já todos ouvimos falar no conceito de “benção escondida”, que representa um evento que aparentemente é negativo, mas que irá gerar uma cadeia de reacções que, no final, irá servir para o nosso Bem. No fundo, a Vida é uma Benção escondida. Toda ela. E isto é um conceito extremamente difícil de aceitar, porque para muitos de nós, os desafios que temos confrontado desde que nascemos são muitos, variados e, muitas vezes, incompreensíveis. Porque é que a Vida é tão complicada para nós? Aí está uma pergunta sem resposta! Faz parte do Mistério do Universo e do Mistério da própria Vida. Eu não sei.

Posso sempre argumentar que é através dos desafios que crescemos, que amadurecemos e que aprendemos a separar os véus da Ilusão de forma a melhor compreender o que é o Amor, a Alegria, a Compaixão, a Paz… Mas, também sei de pessoas cujos desafios foram tão grandes, que não foram capazes de os ultrapassar. E, o que dizer das crianças que são maltratadas, sofrem abusos ou nascem com condições clínicas complicadas? Não sou arrogante para afirmar que sei porque é que a Vida delas lhes trouxe essas circunstâncias e sei (porque os Anjos me dizem) que há pessoas que lêem estes artigos, que nunca comentam, nunca mandam mensagem, são anónimos da cabeça aos pés, mas que passaram muito na Vida e são assaltados por dúvidas tremendas sobre isso. A terrível pergunta do “Porquê?”.

Quero dizer-lhe, caro/a leitor/a, que não tenho resposta para o “Porquê”, mas sei que esta Energia indefinível, imperscrutável, misteriosa, chamada Vida, desde o momento da sua primeira inspiração até ao momento da sua última expiração, é SUA. Inteiramente SUA, e os eventos e circunstâncias que lhe aconteceram não definem o seu Valor, o seu Merecimento, o seu Lugar aqui nesta Terra. Não sei porque existe o Mal neste planeta, mas sei que cada um de nós tem o Poder para escolher. E também escolher não usar os nossos traumas e limitações como justificação para acções prejudiciais para os outros e para nós. É difícil de aplicar, mas no fundo é simples.

Se as dificuldades internas são muito grandes, então procuremos ajuda. Já que outros antes de nós não o fizeram, sejamos NÓS a quebrar o ciclo da violência, da crueldade, da indiferença. Porquê? Porque esta Vida é SUA. E, por muitos males que tenha sofrido, a Vida continua a ser SUA e todas as decisões que toma gerarão mais Luz ou mais Escuridão para si e para os outros. Deus/Fonte irá amá-lo/a sempre, mas se fechar o seu coração, a Luz não consegue entrar. Quando sentimos cá dentro que já basta deste caminho de resistência, de violência, da crença de que a nossa Vida é madrasta, mesmo sem saber como ou para onde ir, podemos deitar os nossos fardos sobre o solo e, numa atitude de receptividade e, no fundo, de rendição, pedimos ajuda. E, a ajuda está lá sempre à espera que nós nos abramos a ela.

Sim, os desafios deste caminho são grandes… mas, já pensou que talvez sejam proporcionais à sua Força? É muito fácil tornarmo-nos duros, insensíveis e até cruéis neste mundo… mas, a sua Força, a sua verdadeira Essência, traduz-se em atravessar os desafios procurando as lições, sempre com o intuito de gerar mais Luz e Amor para si e para os que o rodeiam.

Com base nesta perspectiva, poderá olhar para os desafios passados e presentes da sua Vida como estando a trabalhar para Si e não contra Si. Talvez a Vida não trabalhe para os seus objectivos pessoais, se calhar há projectos terrenos, relacionamentos e ideias que ficam para trás, mas em todo esse caminho, os ensinamentos estão lá encerrados para que aceda a uma Sabedoria muito maior do que a sua Mente humana consegue compreender e que irá, eventualmente, gerar resultados que lhe permitam viver aqui de uma forma mais Presente e Alinhada. É a sua Alma que lhe sussurra constantemente ao ouvido para que largue a resistência e procure a Verdade de Quem é.

Se se permitir abrir a esta Sabedoria, viverá a sua Vida sendo, em simultâneo, Aluno e Mestre. O Mestre que ensina através do exemplo, sem imposições, e o Aluno que está em estudo permanente, com humildade, nesta Escola da Vida.

Muita Luz,
Sofia


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Onde está a Alegria?

Sim, é verdade! Escrevi há pouco tempo sobre este mesmo tema, mas aparentemente é algo de que nos esquecemos com frequência e por isso os Anjos querem relembrar-nos sempre que possível! 😆

Onde está a Alegria? A verdade é que somos pessoas diferentes, com diferentes gostos e ritmos e por isso aquilo que nos despoleta alegria pode ter contornos variados, consoante a personalidade de cada um. Há quem adore ficar enrolado numa manta a ler um entusiasmante romance, e para outros o ideal é terem o cabelo arrepiado durante uma vertiginosa viagem de montanha-russa. Somos todos diferentes.

Porém, a Alegria de que falamos neste artigo é um pouco mais profunda e importante, porque não é uma alegria despoletada pelo exterior, mas sim brota de dentro. Há muitas pessoas que me perguntam sobre a forma como podemos ter mais alegria ou mais tranquilidade na vida e a resposta não é de facto linear. Aliás, daquilo que tenho aprendido, por experiência própria e por observação dos outros, é que esta Alegria interna está intimamente ligada ao grau de evolução da nossa Consciência. Porquê? Porque a Alegria interna é esmagada quando vivemos, dia após dia (e ano após ano) a acreditar que somos apenas este corpo a navegar as estruturas da sociedade, e começa a ser libertada quando começamos a compreender Quem realmente Somos.

Só que (e aqui é que é a “chatice”, caro/a leitor/a), quando começamos a abrir-nos para o Ser Espiritual que somos, a nossa vida, de repente, parece-nos muito pequena. A vida, as pessoas, as conversas, a própria matriz da sociedade, os interesses que antes nos cativavam… parece que as coisas perdem o seu brilho. Isto acontece, porque, de repente, começamos a sentir quem realmente somos: a Alma. E, quando sentimos a Alma, sentimos também o cheirinho do sítio donde viemos, um sítio onde existe apenas Amor, Infinita Sabedoria e Conhecimento. E, de repente, a vida parece-nos minúscula, um infinito labirinto de possibilidades e nenhuma nos agrada.

Então, largamos a ilusão da euforia de outrora quando acreditávamos que era o exterior que nos daria esse sentido para a vida, seja pela progressão na carreira, casar, ter filhos, construir uma família/lar, ter mais dinheiro para diversão e ficamos com… nada. Presos num limbo em que o passado já não faz sentido, mas as possibilidades que temos na vida sabem-nos a pouco, de repente sentimos uma busca interna incessante, voraz e permanentemente insatisfeita com o estado das coisas. Ganhamos também alguma impaciência, porque o timing de manifestação neste reino material é leeeeeento, supeeeer leeeeeento… Começamos a achar que há algo de errado connosco, não devemos andar a fazer o caminho espiritual como é suposto, porque em vez de nos sentirmos melhor… sentimo-nos pior do que antes!

Mas, é neste ponto, caro/a leitor/a, que as coisas se podem tornar interessantes… Se conseguirmos retirar-nos da frustração que sentimos e dissermos à nossa mente para parar de andar em círculos constantemente a perguntar “como é que saio daqui?!”, podemos começar a dar passos em frente na direcção a Nós próprios, à nossa Alma. Até parece que vos ouço, caros/as leitores, a revirar os olhos e a suspirar por lerem novamente a expressão “em direcção a Nós próprios”, porque afinal o que é essa coisa de “Nós próprios”? Essa coisa de “Nós próprios” é a tal meta que devemos ter durante a vida, mas que nunca alcançaremos verdadeiramente. Oh, pronto, agora é que compliquei tudo! Então, se nunca vamos alcançar, para quê dar-nos ao trabalho? Porque é o trabalho que viemos cá fazer. 😉

Este caminho de volta a Nós é o caminho da Espiritualidade, porque é o caminho da Dualidade de um Ser Humano a caminhar em direcção ao Uno, ao Todo. Este caminhar, gradual e por vezes tortuoso, é uma Escola de aprendizagem em que vamos subindo de nível sem nunca realmente alcançar o topo. No momento da nossa morte, recebemos o canudo de “final de curso” pelo nível que alcançámos, mas mesmo que vivêssemos 600 anos e apesar de termos podido subir muito mais de nível do que quem viveu 80, nunca iríamos chegar ao tecto. Há sempre potencial para mais, para maior expansão.

Então, se já “sabemos” que nunca iremos alcançar essa tal “meta”, porque é que sentimos esta tremenda impaciência? Porque é a nossa mente, o nosso corpo, a reagir quando começa a lembrar-se de quem realmente É do outro lado. As nossas células, à medida que se abrem à Energia Divina, acordam e lembram-se dessa realidade para a qual andávamos adormecidos. Então, é como se se lembrassem de que são autênticos Hércules com capacidades divinas infinitas, mas presos dentro de um corpo da Olivia Palito que tem de cozinhar, lavar a roupa e limpar ranho dos narizes dos filhos. É como se fosse um choque de realidades, do qual nem sempre estamos conscientes, mas que ocorre em todos os momentos.

É preciso parar, respirar e compreender o processo que se passa connosco cá dentro de modo a não entrarmos numa verdadeira depressão por tudo aquilo que não conseguimos fazer neste reino material, quando queremos. O primeiro passo é a Aceitação. Acreditem, eu sei como é difícil, mas o primeiro passo é a Aceitação. E, a Alegria verdadeira está de mãos dadas com a Aceitação. Sabe porquê, caro/a leitor/a? Porque é importante lembrar-nos a cada momento que escolhemos vir para cá. Apesar de sabermos como este mundo é difícil, como a experiência humana é tantas vezes dolorosa, confusa e incompreensível, escolhemos vir para cá, porque a nossa Alma sabe que o seu papel aqui é de extrema importância.

Nem todos temos vocação nem chamamento para nos dedicarmos à luta noutros países ou certas áreas profissionais, mas isso não significa que, à nossa medida e dimensão, não sejamos guerreiros/as a estudar uma das disciplinas mais difíceis do Universo: a experiência humana aqui na Terra. Porque Somos. E, a Alegria que brota de dentro não tem (e não deve realmente) depender do exterior, do status, da conta bancária, quão fácil ou difícil é o nosso dia-a-dia, ela deve brotar desse conhecimento profundo de que somos a Alma, estamos aqui para fazer este estudo profundo sobre a Vida, a Energia, independentemente das exigências da sociedade ou das construções exteriores.

A Alegria de Saber que, apesar de ser muito difícil, tivemos a CORAGEM de vir para aqui, de conhecer certas pessoas, de passar certas experiências e essa CORAGEM continua cá dentro, mesmo quando não a sentimos e duvidamos de nós (o que também é normal numa experiência humana, essa dúvida). A Alegria de reconhecer o que temos, neste momento, na nossa vida, de sentirmos essa gratidão, mesmo quando temos muitos outros aspectos que nos causam dor.

Porque esta experiência humana, essa mescla de vitórias e fracassos, de dores e prazeres, de enganos e epifanias, é a verdadeira Escola e nós somos os Alunos. Por isso, o caminho de volta a Nós é, na verdade, a Escola de Aprendizagem sobre o que é realmente o Amor, a Alegria, a Paz, a Alma, Deus/Fonte. E, à medida que nós, humanos, evoluímos, o tecido energético da Terra evolui connosco. Compreende, caro/a leitor/a, a importância que a sua Vida tem aqui? É que você, com todos os seus altos e baixos, vitórias e fracassos, limites e percepções, no fundo, a sua evolução, é o que determina a própria evolução da Terra, é o que irá determinar o grau de evolução das gerações que virão depois de si, muito depois da sua morte.

Comece a ver a sua Vida, e a sua experiência aqui, como algo muito mais profundo do que aquilo que a sociedade normalmente reconhece como sendo as qualidades do cidadão exemplar. Você é muito mais do que isso e veio cá para transformar a Terra, com o seu contributo, com a sua Aprendizagem nesta Escola! Pense nisso e permita sentir Alegria por ter decidido vir para cá da próxima vez que suspirar porque não lhe apetece lavar a loiça 😉

Muita Luz,
Sofia


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A Intelectualização do Mal em nome da Paz

Faz parte de nós, não há forma de o contornar. Reconhecer que existe em nós essa vibração baixa e, por isso mesmo, um potencial para manifestarmos o Mal, é o primeiro passo para pararmos de permitir que nos manipule.

Falo muito sobre os Anjos, a Alma, a Fonte/Deus e o Amor, porque é essa a vibração que quero projectar nos artigos e nas demais comunicações, porém não devemos passar uma borracha sobre uma realidade que existe, está aqui e tem raízes em cada um de nós. Porque é que não falo muito neste lado sombra? Porque, regra geral, irá suscitar Medo e isso é algo que não quero promover. Gostaria que o/a leitor/a pudesse ler este artigo com discernimento e não com a reactividade de quem não quer sequer ouvir falar de um assunto, porque lhe causa horror. Se sente que não é capaz neste momento de ler sobre a experiência humana do ponto de vista da Dualidade, não se obrigue a fazê-lo. Deixe este artigo de lado, marque-o para ler mais tarde ou nem sequer o ler. Se sente que não é o momento, não force.

Para aqueles que ainda aqui estão, gostaria que lessem este artigo com uma mente aberta e um coração aberto. Não se trata de colocar culpas em cima de nós nem de criar ressentimentos ou remorsos, trata-se sim de uma comunicação honesta sobre a experiência humana interna. Não irei entrar em demasiados detalhes, porque isso tornaria o artigo muito moroso e difícil de mastigar, mas gostaria de me focar no momento presente para falar sobre a intelectualização do Mal.

Quando é que permitimos em nós, e nos líderes do mundo, esta intelectualização do Mal? Quando o fazemos em nome de valores elevados, como o da Paz e da Defesa (geralmente dos “bons” contra os “maus”). É a intelectualização do Mal e do Horror, porque aceitamos que se executem acções que, doutro modo, nunca aceitaríamos. Fazemo-lo porque estamos petrificados pelo Medo e por aquilo que pode acontecer. Então, olhamos para cima, para os nossos líderes, que têm o dever de nos defender, e damos-lhes o nosso aval para fazerem o que é necessário. Colocamo-nos num dos lados da trincheira, permitimos que vilanizem o outro lado, chamem nomes, persigam, digam “Eles não são iguais a nós”, ou seja, desumanizamos os outros, de forma a nos ser mais fácil aceitar actos de violência e agressão.

Aquilo que se passa à escala global não é mais do que uma representação do Ser humano a viver a sua Dualidade. Uma vivência da Dualidade onde se dá primazia a valores que criam mais violência e miséria no mundo acreditando que gerarão Amor e Justiça. A nossa mente faz esta intelectualização, diz que é um mal necessário, que doutra forma não poderemos ter Paz. Porém, para quem queremos ter Paz? Para nós próprios, a nossa família, os nossos amigos, os nossos compatriotas, quem partilha da mesma religião, o nosso cantinho na Terra, etc… no fundo, aquilo que consideramos ser o nosso “clã”? Ou, quando falamos em Paz, queremos para todos? Todos os Seres humanos, sem excepção?

Caro/a leitor/a, é importante começar a ter noção da nossa própria infantilização. A maioria das pessoas vive um estado de infantilidade num invólucro de adulto, muito promovido pelas instituições e cultura onde cresceu. Estamos sempre à espera que nos digam o que fazer, o que pensar, o que sentir. Chegamos ao extremo de aceitar a censura como algo benéfico, como se fosse bom que “grupos selectos” decidam os conteúdos que devemos nós consumir, porque eles são os “bons” que nos protegem contra os “maus”.

Caro/a leitor/a, não acha que já chega desta ausência de Poder pessoal? Quando vai chegar o momento em que vai dizer a si próprio “Eu sou a Alma, tenho um propósito mais elevado, é suposto vir trazer mais Luz à Terra e por isso sou um receptáculo para a Energia Divina que me vai transmitir a Sabedoria da Fonte/Deus”? Em vez de ficar petrificado/a de Medo a acreditar quando lhe dizem que é fraco/a, tonto/a, ignorante, que precisa que lhe dêem a mão e o/a levem ao colo? Não estou a menosprezar o Medo que sente dentro de si, porque sei como pode ser forte e difícil de ultrapassar, mas basta apenas um momento de claridade em que decide de parar de colocar o seu próprio Poder nas mãos dos outros.

Não lhe parece cada vez mais difícil de engolir a ideia de “guerra necessária” ou “guerra ética” ou “guerra para ganhar a Paz”? Não lhe parece um conceito estranho que, de um dia para o outro, se decida que um grupo inteiro de pessoas seja inferior a todos os outros e que já não mereça respeito, consideração e dignidade? Que em poucos dias são eles os vilões e nós é que somos os bons? Não lhe parece sempre a mesma história que vemos nos filmes, séries, livros em que há o lado do Herói e o lado do Vilão? Sabe porque é que, apesar de a intelectualização do Mal que a Mente faz, e apesar de essa intelectualização “fazer sentido”, o coração faz aquele “apertozinho” quando assiste a estas situações? É porque o coração sabe que nada de bom será obtido através da agressão, da censura e da imposição. Nada.

Se observarmos o que acontece à escala global como representação da Dualidade que existe em todos nós, poderemos começar a reconhecer cá dentro essa mesma Dualidade. Se está no caminho espiritual, então é porque é uma pessoa que faz muita introspecção. É naturalmente observador e procura respostas dentro de si e através da Vida sobre o Amor, a Espiritualidade e tudo o que o/a rodeia. Quando está perante situações emocionais difíceis com outras pessoas, se escolhe o caminho da imposição e da agressão, o que é que irá obter?

Todos nós, de uma forma ou doutra, temos até a experiência de executarmos acções com a melhor das intenções, mas cuja expressão dessas acções não gerou os melhores resultados. Porquê? Porque até a causa mais nobre será sempre influenciada pela forma como é expressa. Sempre. Eu posso estar a pensar em Amor, mas se a expressão desse Amor é feita através de gritos e acções agressivas, o Amor não estará lá expresso. A intenção original foi contaminada e o seu potencial foi manipulado para projectar vibrações baixas.

Há aqui um ensinamento que é importante integrar em nós: para a Energia, não interessa qual é a causa ou se temos razão, a única coisa que importa é a Vibração da Energia projectada.

Nós, o nosso corpo/mente, é como um enorme processador de emoções, ideias, convicções, valores, etc., que irá expressar-se consoante o grau/nível da nossa Consciência Divina. Se a nossa ligação ao Divino, feita através do coração, for frágil, então seremos manipulados pelo lado sombra da nossa Dualidade onde residem os impulsos através do Medo e das Paixões impulsivas. Iremos sempre sentir essas pulsões, porque a Dualidade existe em nós, mas se as reconhecermos e tivermos uma ligação forte à nossa Alma, essas pulsões sombra serão transmutadas e sublimadas em vibração elevada.

É por isso que os Anjos insistem tanto na progressão espiritual, no amadurecimento das nossas emoções e na integração da Alma. É porque essa evolução é a nossa porta para a verdadeira Sabedoria que nos permite romper as ilusões do mundo e das vibrações baixas. Elas continuarão a existir, mas as nossas percepções serão superiores a elas simplesmente porque temos acesso a uma Energia superior e inesgotável: a da Fonte/Deus através da nossa Alma.

Num dos artigos recentes que escrevi no blogue (Viver uma Espiritualidade Sincera), falei sobre a Espiritualidade Utilitária, ou seja, uma Espiritualidade que pergunta sempre “, se fizer isto/aquilo, o que posso obter para mim?” e que é uma forma de viver o caminho espiritual muito limitada e compartimentalizada, porque transforma a ligação Divina numa espécie de relação laboral em que obtemos “recompensas” por tarefas executadas. Mas, para além disso, esta Espiritualidade Utilitária cria também uma visão separatista em que os valores da Alma aplicam-se apenas a algumas áreas da vida ou circunstâncias. Não se aplicam a todas as situações, porque quando estamos consumidos pelo Medo, então a intelectualização do Mal faz-nos sentido, por uma questão até de auto-preservação e controlo.

Quero concluir este artigo, caro/a leitor/a, não para impôr uma visão pessoal, mas para o/a encorajar a reflectir sobre si próprio, honestamente. O que significa para si Amor Incondicional? O que significa para si a Espiritualidade, essa busca do Amor, da Paz e da Verdade? Pertence apenas a alguns momentos do dia ou fases da sua Vida, é relevante apenas quando as circunstâncias do quotidiano ou do mundo parecem ser as certas ou é algo sempre presente, sempre importante, sempre central? Seja honesto/a consigo, sem culpas, ressentimentos ou reactividades.

Procure bem dentro de si a Verdade do que é realmente o Amor. Os Valores da sua Alma não são empecilhos, são aquilo que o/a irá salvar dos Castelos da Ilusão que insistem que você, caro/a leitor/a, não é mais que um grão de areia insignificante e ignorante. Não é. Mas, é preciso que o diga a si próprio, continue a caminhar na direcção da Alma e que se permita abrir à Sabedoria Divina que está cá para todos. O seu Anjo da Guarda está consigo a ajudá-lo em cada momento a encontrar a sua Verdade Interior, permita que ele o/a ajude a abrir esse caminho de volta à sua Alma e aos valores verdadeiros do Amor, da Paz e da Compaixão.

Muita Luz,
Sofia


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