Quando falamos em Energia Divina, há muitas vezes aquela ideia de que é algo muito longínquo.
Temos a sensação de que no quotidiano essa consciência do Divino fica para segundo plano, temos de nos lembrar às vezes de que ele existe, caso contrário executamos as nossas tarefas de forma quase automática.
Gostaria de convidar o/a leitor/a a reflectir sobre esta questão, que é mais importante do que imagina.
A reflexão que fazemos sobre nós e o mundo não é algo supérfluo ou secundário, ela deve ser a base da nossa existência. A razão pela qual sentimos a Energia Divina como algo longínquo é porque o nosso foco está direccionado na maioria do tempo para o reino material. Este reino material não se refere ao dinheiro, só, refere-se a todo o mundo exterior.
Quando interagimos com o mundo exterior, onde está o nosso foco? Vemos apenas aquilo que está à nossa frente, como por exemplo, lavar a loiça? Quando pensamos no nosso dia, pensamos em todas as tarefas encadeadas umas nas outras em sequência que, se executarmos na perfeição e sem imprevistos, nos poderá poupar algum tempo ao fim do dia para respirar? Sentimos o mundo lá fora, ou seja, aquilo a que chamamos de “quotidiano” como uma sequência de eventos incontornáveis que se repetirão, mais ou menos, no dia seguinte… e na semana seguinte e no mês seguinte até finalmente podermos tirar umas semanas de férias?
Temos de parar e reflectir.
É esta a nossa vida? É esta a vida que queremos para nós? Agora, o/a leitor/a dir-me-á: então e as responsabilidades, e os horários e todos os compromissos? Sim, é verdade. Eles existem. Mas, existem porque em momentos determinantes no nosso passado fomos somando decisões que nos trouxeram aqui. É como se o castelo em que vivemos agora tivesse sido construído com os materiais criados por nós próprios. O castelo é a nossa casa, mesmo que desconfortável e disfuncional, mas continuamos a cuidar dele e até a construir novas alas, porque que outra coisa há a fazer?
Há que parar e reflectir. A nossa vida é uma dádiva. O mais importante neste momento não é pensar de que forma podemos começar a construir outro castelo, porque iríamos cair nas mesmas armadilhas do passado, continuando a perpetuar este movimento em círculo. O que é realmente determinante é a reflexão. É compreender que a Consciência de nós, da vida que criámos e do mundo lá fora é o nosso trunfo para criar uma vida alinhada com a nossa Verdade interior. De que vale estarmos a viver o cenário que alguém (ou grupos de pessoas) nos ensinaram que era o objectivo de todos os Seres Humanos se estamos profundamente infelizes e miseráveis?
Este “papel” auto-imposto tem de ser visto exactamente como ele é: uma farsa. Mentimos aos outros fingindo que estamos muito contentes na vida que temos, mas pior do que tudo, mentimos a nós próprios… “Se eu obtiver aquela promoção”, “quando eu emagrecer”, “se eu trabalhar mais”, etc… “então, nessa altura serei feliz e estarei em Paz”. A Verdade é que o mundo material, ou seja, exterior, é sempre reflexo do interior. É por isso que circunstâncias de vida não são garantia de felicidade. Há pessoas ricas infelizes, pessoas pobres infelizes. Há pessoas que têm filhos e são miseráveis e há pessoas sem filhos que se sentem miseráveis. A questão base é sempre o nosso interior.
Então, se não é o mundo exterior que determina o nosso grau de alegria, então o que é? Se somos Seres Divinos, se temos Alma, então a nossa Alegria irá esvair-se quando remetemos esta Consciência para alguns escassos momentos durante a semana.
Não somos Seres Humanos que, por acaso, têm uma Alma. Somos Alma a ter uma experiência de Ser Humano. O mundo exterior, o nosso castelo, muda sempre consoante o nosso olhar. E, o nosso olhar muda consoante o nosso foco pessoal. Se o nosso foco continua a ser no reino material como se ele fosse o que é Real, então iremos passar uma vida inteira a navegar no mundo ilusório, achando que estamos a progredir.
Esta vida é uma passagem. É uma viagem que tem um ponto de partida marcado. Se, já hoje e neste momento, começarmos a reflectir e pensarmos que a Vida é uma dádiva, todos os dias são uma dádiva, e que Somos, na verdade, Almas cuja única essência é o Amor, então poderemos começar a ver o reino material tal como é: uma ilusão, porque a única coisa Real no nosso interior é o Amor. Amor antes de nascermos, porque ele veio habitar um corpo humano, e quando o corpo humano perecer, continuará a ser Amor na próxima etapa da sua viagem. Então, quando sentimos que a Energia Divina é algo muito longínquo, isso parte apenas de uma percepção mental criada por anos e anos de distanciamento daquilo que Somos realmente. Estamos tão afastados do que é Real, que até a nossa essência, a nossa Alma, a Energia Divina, nos parece algo estrangeiro. Convido o/a leitor/a a reflectir sobre o tempo que desperdiça a focar-se no reino material, que só lhe dá motivos de preocupação, ansiedade, frustração e sensações disfuncionais.
Ao fazer o alinhamento com a Alma, essa interacção com o reino material começará a gerar harmonia. Porque, de repente, já não queremos mudar o nosso exterior perguntando ao reino material o que devemos fazer, agora começamos a criar através da Alma, que nos ajuda a ver para além do ilusório. Este Voltar a nós próprios, à Alma, é um caminho que percorremos a cada dia. É por isso que os nossos Anjos, a nossa Família Divina, insistem tanto para fazermos esta compreensão, para mudarmos de vez a nossa perspectiva sobre nós e a vida. Desta forma, começamos a tomar decisões que nos ajudam fisicamente, mentalmente, emocionalmente, energeticamente.
É por isso que quando faço tratamentos ou limpezas, existem sempre comunicações dos Anjos para a pessoa que os faz. Sugestões sobre quais os melhores passos a tomar de forma a começar a voltar àquilo que é Real, de volta a Nós. É porque abrir a porta à Energia Divina é dizer “Sim” a Nós próprios, e seguirmos as sugestões Deles fortalece essa decisão. Fico sempre surpreendida quando as pessoas assumem esse compromisso de forma aberta e seguem estas indicações dos Seres Divinos, mesmo quando estão a atravessar períodos muito difíceis. São as mesmas pessoas que se acham frágeis, preguiçosas e pouco inteligentes. Nada disso. Quem nos dera a nós, Humanidade, que mais pessoas tivessem esta atitude de entrega, esta força e esta coragem.
Porque é realmente um grande acto de Confiança e Entrega. Só nos revela como a Força reside em nós, a Energia Divina da Alma reside em nós, mesmo quando nos sentimos vazios e desanimados. Mas, cabe a cada um tomar a decisão de mudar o Foco. E, acreditem, em todas as informações que recebo dos Anjos, tanto para mim como para outras pessoas, a mensagem nuclear é sempre a mesma: não há limites a não ser os auto-impostos. E, Eles ajudam-nos a “partir pedra” para destruir todos esses castelos que agora nos sufocam. E fazem-no de forma amorosa, compreensiva e sempre de mão dada connosco, segurando o nosso coração e apaziguando as nossas dores e dúvidas. Mas, temos de ser nós a dar esses passos, a caminhar a cada dia.
É magnífico, caro/a leitor/a, quando finalmente derrubamos a última muralha e o horizonte se espalha à nossa frente, banhado com uma luz estonteante de um Sol infinito, que nos abraça e nos faz sentir em casa. O nosso coração reconhece essa Energia e, neste momento, muitos corações estão sedentos. A Energia Divina está pronta a ajudar e responde com a mesma proporcionalidade com que assumimos esse compromisso para connosco próprios e a Fonte.
Aqui fica esta mensagem com esperança de que quem a ler possa permitir que hoje seja um dia importante na sua vida e que marque essa decisão que irá determinar todas as outras de futuro. É essa a minha esperança e sei que é a esperança dos Anjos também 🙂
Muita Luz,
Sofia.
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Olá grata um bem haja beijinhos
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Olá Cecília!! 😀 Muito obrigada por ter comentado! 🙂 Um grande beijinho e muita Luz ☀️☀️☀️
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