Leitura semanal de 26 de Abril a 01 de Maio de 2016

Esta semana, a leitura de cartas semanal será diferente, pois recebi a indicação de que seria mais benéfico esta semana as cartas serem tiradas para cada dia, encerrando mensagens e sugestões para esse dia e para os seguintes.

Para ser mais conveniente, actualizarei esta publicação a cada dia acrescentando a carta do dia e a descrição até o dia 01 de Maio 😉

Carta do dia 26.04.2016:
A Justiça (Arcano Maior)

8-justiceHoje, surge a carta da Justiça. A importância do equilíbrio na nossa vida, nomeadamente nas nossas áreas materiais, como a financeira ou a nossa relação com o material. Quando falamos em espiritualidade, muitas vezes, temos tendência para pensar de uma forma etérea. Falamos de sentimentos, vontades, medos, desejos… falamos de evolução, mas no que diz respeito ao material, muitas vezes ouvimos “para se ser espiritual, não se deve focar no material”. Eu diria que espiritualidade e o resto das nossas vidas não são coisas separadas. Eu posso fechar os olhos e meditar e essa experiência ser profundamente espiritual, mas também não será uma experiência espiritual estar a escrever esta mensagem no meu portátil, publicá-la no Facebook para chegar até si e a outros? Mas, isto é feito a partir do material, do tridimensional, para o fazer, eu tenho de dar atenção ao meu equipamento, tenho de realizar manutenções, tenho de me focar nele. Neste sentido, eu diria que é muito importante dar atenção a tudo na nossa vida, porque é precisamente na ignorância que crescem as raízes do desequilíbrio, como autênticas ervas-daninhas que drenam o nosso jardim interior.

Hoje, esta carta envia-nos a mensagem de que é possível permear a nossa vida material, as nossas finanças, os nossos projectos, até as nossas rotinas, de espiritualidade. Deixar de olhar para a vida como composta de categorias separadas, mas sim um conjunto de energias que se inter-influenciam, criando uma rede de ligações sem núcleos separados do resto. Aquelas actividades ou aqueles momentos que lhe podem parecer absolutamente mundanos, poderão transformar-se se tentar ter outra perspectiva sobre eles. Poderá parecer-lhe irritante ter de parar o carro para o abastecer, mas já pensou como é fantástico você ter um carro que lhe dá a conveniência da mobilidade? E, pagar aquelas contas que lhe dá aquela sensação enervada do dinheiro a escapar-lhe por entre os dedos? Mas, na verdade, esse dinheiro existiu para permitir que você pagasse essas contas, pode não ser ainda a situação que gostaria de ter para si, mas esteja grato hoje por poder fazer esses pagamentos.

Talvez consiga pensar agora, ou lembrar-se mais tarde, de uma situação hoje mundana que o faz/fará aborrecer-se por ter de a realizar e tente, por um momento, olhar para ela doutra forma, de uma perspectiva mais elevada. O que é que essa situação mundana pode trazer para si de positivo? Que tipo de aprendizagem encerra? Tente e, nesse momento, está a plantar espiritualidade na sua vida através de uma tridimensionalidade que, doutra forma, seria vivida de forma pesada ou enervada, ou até entediante.

Não é uma questão de nos conformarmos com o que temos, é uma questão de valorizarmos aquilo que temos neste momento, agradecendo aquilo que nos dá, acreditando que a nossa vida é um fluxo contínuo de evolução que nos trará as soluções certas para os nossos problemas actuais.
A gratidão é das atitudes energéticas que mais dissemina a transformação na nossa vida. Ensina-nos que aquilo que para nós é completamente banal, para outros é aquilo que mais desejam. Se se sentir grato por ter uma almofada fofa onde deitar a cabeça, essa energia espalhar-se-á para o seu corpo, aura e todas as áreas da sua vida, atraindo essa mesma energia, o que criará circunstâncias positivas para si.

Viver em presença, em equilíbrio, é viver com consciência, em pleno exercício da sua espiritualidade. É estar em contacto com o mais profundo de si próprio, não renegando a sua tridimensionalidade, mas permeando-a de energia positiva, transmutando-a para a evoluir. É viver em união ao invés de separação.

Seja livre, escolha em Consciência

Muita Luz,

Sofia M.

Faço leituras de cartas individuais, mais informações aqui: https://sofiamotamarques.wordpress.com/leituras-de-cartas/

Página do Facebook: Tesouros Gayatri

Baralho utilizado: Tarot de Marselha (Tarot tradicional)


Carta do dia de 27.04.2016:

“You’re on the Right Path” (Estás no Caminho Certo)

You're on the Right Path

A carta de hoje envia-nos tranquilidade dizendo-nos que estamos no caminho certo. Muitas vezes, duvidamos se escolhemos bem, se estamos a tomar as acções certas ou as atitudes certas. Para quem ler estas palavras, esta mensagem é a que é suposto receber hoje (não interessa o dia em que estiver a lê-la, porque na verdade, o tempo linear é uma ilusão, o momento certo é sempre o presente).
Nos momentos mais conturbados que vivi, muitas vezes tirava esta carta e questionava-me sobre a razão por detrás de tudo o que estava a acontecer. Quando pensamos no caminho certo, a tendência é achar que quando estamos nele, tudo acontece na perfeição, sentimo-nos bem, a vida corre sem contratempos. Contudo, nem sempre é o caso. Muitas vezes, é nos momentos mais caóticos que nos é dada a oportunidade de evoluir. O sofrimento é intensificado quando nos sentimos vitimizados e confusos acreditando que, de alguma forma, o Cosmos está a conspirar contra nós. Mas, é nesses momentos que é mais importante mantermo-nos firmes e fortes, pois são tudo aparências.

Vivemos na tridimensionalidade, sentimos as emoções cá dentro com intensidade, experienciamos a nossa psique de uma forma estreita e quando passamos momentos difíceis, a quantidade de estímulos adversos exteriores podem ficar muito pesados se se entrelaçarem com os nossos medos interiores. Nesses momentos, questionamos tudo. O que nos levou até ali, a razão por detrás das emoções que sentimos, a incompreensão por tudo o que está a acontecer. E, nesses momentos, temos a certeza de que há algo que não está bem, devemos ter cometido um erro ou vários, estamos a sofrer as consequências de acções mal tomadas e, para piorar o cenário, convencemo-nos de que o futuro encerra situações terríveis, enchemo-nos de medo e de fatalismo. É um furacão. Não é possível estarmos no caminho certo, se estamos a experienciar tudo isto. Mas, na verdade, a grande maioria das vezes, estamos de facto a dar os passos certos. Pode parece parodoxal, mas não deixa de ser menos verdade por isso.

Não é por acaso que tanto se insiste que crescemos e evoluímos também através dos nossos desafios. Fala-se muito em crescimento através do sofrimento, mas a meu ver, nós crescemos através dos desafios. Estes desafios podem ser atravessados em sofrimento, porque ainda não ganhámos consciência de nós e do nosso verdadeiro Poder interno. Quanto mais consciência ganhamos, menos necessidade há para o sofrimento, os desafios continuam a existir, mas são encarados com cada vez mais confiança e tranquilidade. São designadas lições por uma boa razão. Servem para nos orientar na direcção de nós próprios, com vista a uma evolução efectiva. Quando nos rendemos ao medo, quando sucumbimos à tristeza, temos sempre a possibilidade de escolher de forma diferente no momento seguinte. Não interessa quantas vezes escolheu acreditar no medo, o momento presente é tudo o que precisa para alterar o seu rumo. Não interessa a idade, a história que ficou para trás, a decisão que tomou ontem. Hoje, o dia pode ser o dia em que tudo muda, porque você assim o decide.

Esta carta diz-nos que estamos no caminho certo. Se, por um momento, independentemente das suas circunstâncias, acreditar que o sofrimento que sente, os desafios que atravessa, são aquilo que é suposto estar a atravessar, o que poderia aprender com estas experiências? Se olhar para si não como uma vítima, mas como um Mestre, daria a si próprio a permissão de sentir tranquilidade neste momento acreditando que está a ser guiado na direcção das respostas que procura?

O nosso Poder está cá dentro. Se o alimentarmos, ele pode influenciar toda a nossa vida. Acreditar em algo não tem de ser “lógico”, não tem de ser “corroborado” por experiências passadas nem passar o teste do que é “mais provável”. É apenas algo que você decide, agora. É muito simples, pode não ser fácil por vezes, mas é simples. Acreditar que está no caminho certo, acreditar que as respostas virão até si na altura certa. A Mente só vê aquilo que conhece, enquanto o Coração sabe muito para além do que já viveu, ele conhece o seu potencial. Hoje, neste momento, você tem o Poder de escolher. Que escolha fará hoje? 😉

Seja livre, escolha em Consciência ❤

Muita Luz,

Sofia M.


Carta do dia de 28.04.2016:

“Financial Healing” (Cura financeira)

Finance Healing_Yellow Lily

É interessante como é a segunda carta esta semana que sai relativa a temas materiais. Na terça-feira, tivemos a J

ustiça que falava da importância do equilíbrio também da nossa área material e em como tudo está ligado e se inter-influencia, sendo possível imprimir espiritualidade no reino material.

Hoje, sai uma carta direccionada especificamente para as finanças, ou seja, o dinheiro. Há muitas mensagens importantes que é suposto transmitir nesta publicação, por isso tentarei ser o mais coordenada e clara possível.
A relação que mantemos com o dinheiro é mais importante do que a maioria de nós se apercebe. É muito comum olharmos para o dinheiro como algo maligno, ouvimos muitas vezes a expressão “o dinheiro não traz felicidade” e herdamos o orgulho de gerações anteriores em que se acreditava que ter pouco dinheiro era sinónimo de se ser uma pessoa melhor. Existia a crença (e algum azedume) de que as pessoas com dinheiro, ou que estavam “bem na vida”, de alguma forma não valorizavam o que era realmente importante, de algum modo eram corruptos, maus para os mais pobres e, regra geral, arrogantes. Um dos grandes motes da maioria das religiões modernas é o despojamento do material, um largar de posses materiais para se aceder ao nosso Eu puro. Aqui, não criticarei crenças religiosas nem práticas espirituais, não é o meu lugar dizer-lhe que você está errado/certo ou que determinada religião é nefasta/positiva. Aqui, fala-se de aprendizagem, troca de impressões e evolução em Liberdade. E, parte dessa Liberdade é você poder decidir sem ninguém lhe apontar o dedo. Aqui, tecem-se ideias, fazem-se sugestões, passam-se mensagens ❤

Estas heranças continuam profundamente enraízadas em nós. A maioria vive em conflito com a sua parte financeira. Alguns sofrem porque têm de menos, outros sofrem porque têm demais. Quantas histórias tristes ouvimos sobre pessoas que ganharam a lotaria e perderam amigos, família, sentido na vida? É que a grande verdade aqui é que não interessa a quantidade de dinheiro que você tem neste momento, o que é realmente importante é a relação que tem com ele.

Se olha para o dinheiro como a raiz dos males do mundo, está a conferir-lhe uma importância que ele não tem, pois o dinheiro propriamente dito é uma energia de troca, que tanto pode ser usada para criar benefícios como destruição. É uma energia poderosa, que de momento, governa o mundo, e faz parte da sua liberdade decidir a forma como se relaciona com ele. Esta ideia de que o dinheiro corrompe está directamente ligada ao ganho de Poder. Ter mais dinheiro possibilita-nos fazer mais coisas, somos vistos como pessoas de sucesso e nisso reside Poder, reconhecimento, afagamento do Ego e toda esta situação pode ser muito tentadora se a nossa Consciência ainda não tiver acordado o suficiente.

É uma questão de escolha. Existe Poder artificial e Poder real neste mundo. O Poder real reside dentro de nós, é algo que nos traz verdadeira Paz, Amor e Alegria, enquanto o Poder artificial traz-nos o mundano, a satisfação imediata, uma busca incessante de prazer que nunca consegue ser de facto saciada. Muitos escolhem o Poder artificial em vez do Poder real e é aqui que reside a corrupção do Eu interior.

Quando olhamos para o dinheiro como algo maligno, estamos a ceder o nosso Poder interior, porque o vemos como algo vivo que é a causa do nosso mal-estar. Talvez seja uma relação amor-ódio em que precisamos dele, mas não queremos precisar. Talvez criemos uma relação disfuncional e co-dependente em que alimentamos a crença da escassez. Sofremos quando temos pouco dinheiro e sofremos quando recebemos mais, porque temos medo de o perder. É um ciclo infinito de ansiedade, medo e enervação.

Vamos por pontos. Pode ser verdade que este sistema financeiro não é sustentável nem justo. Ele é, de facto, injusto, porque pressupõe que poucos tenham muito e que a maioria tenha pouco, é necessário que a base da pirâmide seja a maior para poder sustentar o topo da pirâmide. Pode ser verdade que a ganância crie situações de desespero, de opressão e que muitas pessoas sejam apanhadas nesta rede. Mas, é também verdade que você tem Poder para alterar a sua vida. E é também verdade que é necessário conseguir navegar no mundo, ser adaptável às circunstâncias, usar o seu Poder pessoal para influenciar as energias circundantes ao invés de andar ao sabor da maré, dando o governo do seu barco a outra energia que não a sua. Ninguém diz que é algo a conseguir de um dia para o outro. Mas, tente começar a pensar na forma como se relaciona com o dinheiro. Quando pensa nos seus problemas financeiros, para onde é que a sua mente viaja de imediato? Quem ou o quê a sua mente começa a culpar pela sua situação? O que sente relativamente à sua situação financeira? Raiva, desgosto, ansiedade, medo, sensação de escassez?

Pode ser difícil de ouvir, mas não é a quantidade de dinheiro que é a causa para esta escassez, a causa encontra-se bem sólida nas suas próprias crenças pessoais. Você é infinitamente mais poderoso do que imagina. Muito mais. As suas crenças moldam a sua situação, elas influenciam directamente as circunstâncias da sua vida. O que muito chamam de Sorte ou de Azar, outros chamam de Lei da Atracção. O que muitos vêem como a raiz de todos os males, outros vêem como moeda de troca e usam essa energia com mestria. Pode parecer-lhe algo infantil, mas pergunte a si próprio: mas afinal, quem é que manda aqui? A resposta é só uma, você próprio. Esta carta lembra-nos que é possível curarmos a nossa situação financeira. E a palavra Cura é apropriada para aqui. Porque não é o dinheiro que precisa de ser purificado ou curado, é a sua relação com ele.

Experimente começar a olhar para a sua situação financeira com gratidão. Eu sei que é difícil, dependendo da situação em que se encontra. Mas, não é por tentar a experiência que virá mal ao mundo (muito pelo contrário). Olhe para o dinheiro como um aliado, como um amigo. Sinta-se grato pelo dinheiro que tem, mesmo que seja pouco. Pratique todos os dias acreditar que o dinheiro que precisa virá nas alturas certas em que precisa. Em vez de criar expectativas, crie apreciação por aquilo que tem de momento, acreditando num futuro próspero, e rejeitando pensamentos de escassez. E, já agora, sinta-se merecedor de conforto, merecedor de ter as suas finanças equilibradas, merecedor de estar “bem na vida”, porque essa é a verdade. Você merece ser feliz.

O dinheiro está directamente relacionado com a nossa sobrevivência, por isso é tão difícil mantermo-nos calmos e confiantes em todos os momentos. Mas, é importante ter noção dos nossos próprios sentimentos e crenças, pois são eles que moldam o fluxo de energia na nossa vida. Se você tem medo que o dinheiro lhe falte, no fundo está a dizer “não sei se a minha sobrevivência está assegurada”, e esse medo é uma energia muito potente. Mas, pode fazer força contrária lembrando-se todos os dias da importância de curar a sua relação com o dinheiro, com a sua própria sobrevivência e vida.

Coloque post-its ou notas em locais visíveis na sua casa para que seja lembrado de forma contínua da sua resolução interna. Escreva num papel todos os dias, afirmações positivas acerca do dinheiro. Inclua nos seus pedidos ou preces a cura da sua situação financeira. Os Seres de Amor Incondicional estão à espera da sua autorização para poderem intervir directamente. Para eles, não existe separação das áreas da nossa vida, não existem necessidades superiores e inferiores, existe apenas Amor.

E, quando a sua situação financeira for curada, não se esqueça onde se encontra o Poder real, use a sua Consciência para reconhecer tentações e escolher o caminho do Amor.
Seja Mestre da sua vida.

Seja livre, escolha em Consciência ❤

Muita Luz,

Sofia M.

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Baralho utilizado:
Flower Therapy Oracle Cards, de Doreen Virtue e Robert Reeves


Carta do dia de 29.04.2016:

“Finances and Career” (Finanças e Carreira)

Finances and CareerAmigos, asseguro-vos que não estou a fazer de propósito. Uau, que sincronia no tema desta semana!

Se andar a seguir as cartas do dia desta semana, sabe que esta é a terceira carta que sai com o tema de finanças. Geralmente, quando surgem cartas com mensagens repetidas, é porque há muito para aprender dentro do próprio tema. Na terça-feira, falámos da importância de imprimir a nossa área material com espiritualidade, ontem falámos da importância de curar a nossa relação com o dinheiro transformando-o no nosso aliado em vez da fonte do nosso mal-estar, e hoje falamos da relação entre as finanças, a nossa carreira e os nossos relacionamentos.

É um aspecto crucial, pois as finanças, a carreira e os relacionamentos estão, a maioria das vezes, intrinsecamente ligados. É interessante que esta mensagem surja ligada à nossa parte relacional, pois apesar de a carta falar em “vida amorosa” (love life), recebi a indicação de que esta mensagem não se refere apenas ao relacionamento romântico, mas sim às relações que mantemos com os outros. Estes relacionamentos podem ser com família, amigos e até com pessoas que conhecemos menos bem. Dizem-me: está tudo interligado.

A nossa carreira, finanças, são muito influenciadas por factores externos, principalmente no que diz respeito às pessoas que nos rodeiam. As suas opiniões revestem-se de uma grande importância para nós, da qual podemos ter consciência ou não. Se estas influências encontrarem correspondência dentro de nós, entrelaçando-se nos nossos próprios medos e ansiedades, podem mesmo moldar de forma directa as decisões que tomamos em relação à nossa carreira. Podemos ter desejos internos, mas que por sabermos que serão recebidos com crítica ou até desconsideração, guardamos para nós e raramente os seguimos. Alguns transformam-nos em hobbies, mas outros nem a isso se atrevem.

E, então se falarmos em termos de carreira, que são sempre acções mais assertivas e públicas, a maioria encolhe-se esmagada pelos seus medos, que são inflamados pelas opiniões externas. Por outro lado, pode também dar-se o caso de termos pessoas na nossa vida que tentam incentivar-nos a seguir uma carreira mais próxima da nossa Natureza e que, por receios e inseguranças pessoais, não o fazemos. Independentemente da situação em que se possa encontrar, as decisões que toma em relação à sua carreira, têm dois grandes factores de peso: as finanças e a opinião, externa e interna.
Quando falamos então em mudanças de carreira grandes, como por exemplo, um advogado que sonha ser pintor, o caso complica-se ainda mais. O que dizer às pessoas que nos conhecem há anos que ponderamos deixar uma carreira sólida, que nos deu tanto trabalho a construir, um status reconhecido, uma situação financeira estável, para seguirmos um sonho louco, sem garantias de sucesso e que não nos dará o mesmo retorno em termos de rendimento? Que dizer ao nosso próprio espelho? O que fazer com todas aquelas emoções de insegurança, ansiedade e terror?

Falam-me neste momento em carreira do coração. Esta é das carreiras mais difíceis de seguir e a qual é descartada pela maioria de nós. É descartada, porque implica desbravar o nosso próprio caminho, pois ela parte directamente do nosso coração, que tem uma energia única, logo o caminho terá de ser único, nunca antes caminhado por mais ninguém. E isto é difícil de assumir perante nós e o mundo e é difícil de escolher ir por aqui, porque se nunca ninguém fez o caminho… que garantias temos do nosso sucesso? Que referências temos para avançar na direcção certa? Nenhumas…
Mas, é a carreira do coração que viemos cá para desbravar. É aquela que se nos apresenta como uma floresta inexplorada, que nos obriga a encolher os ombros quando alguém nos pergunta onde temos a cabeça, pois não temos resposta lógica para dar que justifique a nossa escolha, é aquela que, muitas vezes, depois de anos e anos a construir castelos, nos lança num mar de depressão e dúvidas, porque sentimos que não estamos a fazer aquilo que viemos cá para fazer. E a sensação de perda de tempo, de desperdício da nossa energia, é esmagadora. Pode ser doloroso, mas acontece por uma boa razão. Mostra-nos que aquilo que construímos com tanto afinco não é aquilo que nos dá sentido na vida. Mostra-nos que o mundo não é feito de verdades, é feito de opiniões. Quando alguém ou uma multidão inteira diz “isso não é possível”, estas são apenas opiniões, nunca verdade.

A única pessoa que pode decidir o seu caminho, é você, e se for a única pessoa no mundo inteiro que acredita que pode vencer no seu sonho mais louco, então essa é a sua verdade. Não permita que a descrença dos outros o influencie ao ponto de se manter numa vida, numa carreira, que não lhe traz felicidade nem realização pessoal. Talvez até tenha um cargo invejável, com um ordenado invejável, e os outros lhe digam “que sorte que tu tens”, mas se você está infeliz, então que sentido é que faz continuar nesta insistência?
Não tem de mudar a sua vida da noite para o dia. Não tem de largar tudo, deixar tudo para trás, e começar de novo. Consoante a sua situação e a sua personalidade, poderá decidir dar passos lentos, mas decididos. Poderá contemplar um período de transição em que começa a semear aquilo que realmente deseja para si em termos de carreira do coração, enquanto começa a cortar devagar cada fiozinho que o liga à sua carreira mental.

E sim, as finanças demoram mais tempo a dar-lhe o retorno que deseja quando inicia algo novo. E sim, poderá encontrar incompreensão e crítica por parte dos outros. Mas, quando se olhar ao espelho, vai saber que está a ser íntegro consigo próprio, saberá que está finalmente a ser honesto consigo e a dar passos para revelar a si e ao mundo o seu verdadeiro Eu. Um Eu único, poderoso e inspirador.

Há anos atrás houve uma afirmação que entrou na minha mente como um raio e me fez todo o sentido: todos aqueles que me criticam, só irão mudar de ideias quando eu tiver sucesso, nunca antes. E, nesse momento, a única pessoa que tinha de decidir acreditar que iria ter sucesso era eu, e mesmo que ninguém mais acreditasse (o que não era o caso, porque felizmente tive e tenho pessoas na minha vida que me apoiam), era suficiente eu acreditar. Era crucial eu acreditar. Eu era o início e o fim de tudo.

As pessoas na nossa vida são importantes para nós. As suas opiniões são-nos valiosas. Contudo, nada disto implica que as suas crenças tenham de ser mais fortes que nós. O amor que temos por elas não significa que tenhamos de nos sujeitar a uma vida cinzenta, aborrecida e contrária à nossa verdadeira natureza.

Finanças, carreira, relacionamentos. Tudo ligado numa grande rede, com você no meio, que pode escolher ser Mestre ou ser Vítima. Aqui, não há crítica. Pode escolher o que quer ser e não sou eu que lhe vou apontar o dedo. Posso apenas dizer-lhe: vale a pena, muito a pena, seguir o nosso coração. Vale a pena atravessar medos, inseguranças, vergonhas, arriscar ser ridicularizado, porque quando somos honestos connosco próprios, as peças do puzzle começam a encaixar-se. Há uma nova força em nós, um novo entusiasmo. A Alma brilha com mais intensidade e sentimos cá dentro que não estamos sozinhos.
Há muitos seres ao seu lado a apoiá-lo e que trabalham para que você tenha sucesso, pois quando você emana a sua verdadeira Luz, o mundo inteiro beneficia.

Afinal, que sentido faz uma vida sem sentido?

Seja livre, escolha em Consciência ❤

Muita Luz,

Sofia M.

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Baralho utilizado:
The Romance Angels Oracle Cards, de Doreen Virtue


Carta do dia de 30.04.2016:

Acceptance (Aceitação)

AcceptanceHoje, sai-nos uma carta que apesar de ter uma mensagem muito clara, muitos de nós ainda não conseguiram compreender claramente o que significa.

É importante compreender a diferença abismal que existe entre Aceitação e conformismo. Consoante tivermos um Ero proactivo ou passivo, este rebelar-se-á contra a sugestão da verdadeira Aceitação. Veja em qual das duas categorias de Ego você se identifica, neste momento:

– “Quem aceita a situação em que está é quem é preguiçoso ou não tem confiança em si próprio. Não é suposto aceitarmos o que temos, se estamos mal, devemos mudar”.

– “Faz-me sentido aceitar a situação em que estou, porque não depende de mim as circunstâncias mudarem. Só posso continuar a ter esperança de que algo intervirá a meu favor”.

A primeira mensagem vem de um Ego proactivo, com necessidade de acção e de controlo, enquanto o segundo vem de um Ego passivo, que emana uma sensação de insegurança pois não acredita que pode influenciar uma resolução positiva dos seus problemas. Nenhum dos dois tem a resposta que procuramos, mas também não significa que estejam totalmente errados. No primeiro há a indicação de que a acção pessoal é importante para avançar (sabedoria), por isso não se deve aceitar a nossa situação, pois os únicos que a controlam somos nós (medo), enquanto o segundo fala de intervenção, que podemos compreender como intervenção divina (sabedoria), porque não depende de nós mudar as circunstâncias (medo). É aqui que entra o jogo do Ego. É fácil para o Ego convencer-nos de algo, porque as suas ideias não são estranhas nem demasiado excêntricas, elas possuem uma gota de verdade envolvida num manto de medo, falando simultaneamente à Sabedoria (Evolução) que temos enquanto estimulam e inflamam o nosso Medo (Estagnação). Contudo, é crucial compreender este jogo para conseguirmos separar as ideias que nos farão evoluir daquelas que nos mantêm num ciclo de estagnação, ou numa constante ilusão de movimento, mas sem avanço efectivo.

Um Ego proactivo floresce na ideia de separação do Todo, dando-nos uma sensação de isolamento, fazendo-nos sentir que esta atitude é positiva, é motivo de orgulho; é repleto de acção, proactividade, com pouca contemplação. Um Ego passivo floresce na ideia de separação do Todo, dando-nos uma sensação de isolamento, fazendo-nos sentir que há outras pessoas/energias/seres que sabem mais do que nós e que saberão melhor do que nós o que fazer; é repleto de contemplação, receptividade, com pouca (ou nenhuma) acção.
Consegue ver a tremenda semelhança que existe entre os dois Egos? Independentemente de um ser proactivo ou ser passivo, ambos florescem na ideia de separação e de isolamento. É por isso que nenhum dos dois nos fornece a resposta que procuramos, mantendo-nos confusos e desorientados.

Aceitação não é conformismo e a não aceitação não é rebeldia saudável. A Aceitação vem de um lugar de Paz. Aceitar o nosso presente, com tudo aquilo que existe nesse momento de bom e de mau, de agradável e desagradável, permite-nos, por um lado, largar a necessidade de controlo e, por outro, aceder à nossa centelha divina onde reside a verdadeira confiança pessoal. A Alma é simultaneamente proactiva e passiva, estes dois conceitos existem em uníssono em plena harmonia, intercalando-se consoante as energias do momento. Momentos para agir e momentos para contemplar, momentos para movimento e momentos de paragem. Tudo na nossa vida tridimensional funciona dessa forma. Para libertar tensões, deve mexer-se, mas ao fim de algum tempo, o corpo está cansado, precisa de parar. Para um dia intenso de actividade, é necessário dormir à noite. Para um momento de contracção, tem de se seguir um momento de libertação. Inspirar e expirar. Movimentos contínuos, harmoniosos e complementares.

Aceitar a sua situação é respirar fundo, largar as críticas que tem sobre acções passadas, largar os julgamentos que faz acerca de si próprio e compreender que faz parte do Todo, não está sozinho. Sim, a sua vida depende de si, afinal de contas, é a sua vida, foi a si que lhe foi dada e cabe-lhe a si vivê-la, mas isso não significa que tenha de o fazer sozinho. Não tem de se erguer no topo de uma montanha de punho no ar, nem tem de se encolher numa caverna com medo de sair lá para fora. É uma questão de equilíbrio. Nós temos o Poder para alterar a nossa vida, porque tudo começa dentro de nós. Quando aceitamos largar o controlo, estamos a dar permissão à Alma para nos enviar as mensagens de que precisamos com as melhores soluções que nos darão as circunstâncias melhores para nós. E, quando essas mensagens passam até nós, é nessa altura que devemos seguir essas orientações e agir. Mas, esta é uma acção confiante, sem a ansiedade esmagadora da expectativa com o terror de falhar. É uma acção que vem de um lugar de Paz, aceitando que as nossas acções internas e externas influenciam directamente a nossa vida, mas que também fazemos parte de um Todo, com Seres de Amor Incondicional, que são a nossa família, e que nos ajudam em todos os momentos, se assim dermos permissão.

Aceitar não é o mesmo que dizer “tenho de gostar da vida que tenho”. Todos nós temos circunstâncias diferentes, e algumas podem ser muito adversas ou até perigosas para a nossa saúde. Aceitar algo não significa largar o nosso Poder pessoal, como um encolher de ombros ou uma atitude de conformismo, que é sempre uma atitude derrotista.

Aceitar a nossa situação é dizer “cheguei aqui, estou aqui. Sei algumas das razões que me levaram aqui, outras não sei. Reconheço que tenho coisas na minha vida que quero mudar, que não me fazem bem, que me mantêm neste sítio onde sou infeliz. Contudo, tenho outras que posso começar a valorizar. Tenho situações/pessoas/bens materiais pelos quais posso começar a sentir-me grato. Aceito que não estou sozinho e que tenho Amor à minha volta. Aceito que, neste momento, posso não estar a manifestar a minha Alma aqui em toda a sua plenitude, mas sei que quero e posso começar a fazê-lo. Peço ajuda à minha Alma, ao meu Eu Superior, à Fonte de Amor Incondicional, aos Seres de Amor Incondicional, que são a minha verdadeira família, para me orientarem e criarem as circunstâncias perfeitas que me trarão as soluções perfeitas de que preciso. Peço ainda confiança para agir quando for o momento certo. Peço paz e confiança para poder largar a necessidade de controlar os resultados. Aceito que os resultados poderão não ser aqueles que desejaria, mas que são o que preciso para dar os passos em direcção ao meu verdadeiro Equilíbrio. Aceito que sou Mestre da minha vida, pertencente ao Todo, pertencente a uma família de Amor Incondicional, que me ajuda aqui na minha experiência humana, tridimensional, em todos os momentos. Aceito que o passado encerra aprendizagens, mas que não é oráculo do futuro. Aceito que o presente é onde reside o meu Poder, onde agora semeio Paz, Alegria, Confiança, Compaixão, Saúde plena, Cura, Abundância e aceito que continuarão a florescer no meu Futuro.”

A Aceitação é uma viagem dia após dia, há momentos em que estará mais confiante, outros em que terá dúvidas. É natural. Não há necessidade de ficarmos irritados por não conseguirmos manter a confiança e largar o controlo, nem há necessidade de nos criticarmos porque nos sentimos impotentes novamente. Também é benéfico para nós aceitarmos as nossas dualidades, os nossos momentos mais inspirados e os outros menos brilhantes. Aceitar, respirar fundo, e acreditar que continuamos a evoluir. Que depois da tempestade, virá o sol. E que o sol se tornará cada vez mais brilhante para nos ajudar a atravessar as tempestades com confiança e paz. Sem medo, com infinita compaixão por nós, em comunhão com a nossa família de Amor Incondicional, sorrindo e chorando, inspirando e expirando. Em Paz.

Seja livre, escolha em Consciência ❤

Muita Luz,

Sofia M.
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Baralho utilizado:
Archangel Raphael Healing Oracle Cards, de Doreen Virtue


Carta do dia 01.05.2016:

Queen of Water (Rainha das Águas)

Queen of WaterQue carta tão apropriada para o dia de hoje! 🙂
Hoje, é Dia da Mãe e sai-nos a Rainha das Águas. Esta Rainha é uma líder que governa através do coração. Ela é terna, paciente, compassiva, empática e muito, muito intuitiva. Se eu tivesse de falar na Mãe, em termos abrangentes, estas seriam definitivamente as características que mencionaria.

Nem todos nós passamos pelas mesmas experiências. Nem todos podemos dizer que tivemos uma mãe, no sentido mais profundo da palavra. Alguns de nós podem não ter conhecido a sua mãe biológica, outros não se ligaram à mãe adoptiva, enquanto outros tiveram várias “mães” numa instituição. Mas, todos nós temos uma Mãe, bem cá dentro de nós. Por isso, quer hoje você tenha uma mãe física para celebrar, quer esta já não esteja entre nós, ou mesmo que ela nunca tenha existido para si fisicamente, a celebração da Mãe Sagrada é algo muito importante para nós. Porque podemos não conseguir escolher a nossa mãe exterior, esta pode ter sido o centro da nossa alegria ou o centro da nossa dor, ou ambos, mas a Mãe que habita no nosso interior é crucial para o nosso Equilíbrio.

Dependendo das nossas experiências ao crescer, e consoante as pessoas, nomeadamente mulheres, que nos rodearam, nós absorvemos essas experiências e transformámo-las na nossa Mãe interna. E esta Mãe pode ser nossa aliada ou nossa inimiga. O Sagrado Feminino é algo que foi muito ferido no passado e continua o seu processo de recuperação, numa cura muito lenta. Cá dentro, mulheres e homens, lutam num conflito interno com uma Mãe interior que é, muitas vezes, autoritária, seca, manipuladora e azeda. Porquê? Porque o feminino ferido usa armas que nos magoam directamente no coração. Como o Feminino usa a energia que reside no mais profundo de nós, o Amor maternal, para nos dar vida e nos alimentar, e porque é profundamente conhecedor do reino da intuição, compreendendo o que o rodeia quase num piscar de olhos, quando o feminino degenera, esta energia é virada ao contrário e consegue atingir-nos directamente onde mais dói. É vital para nós compreender que podemos não controlar a mãe exterior que tivemos/temos, mas podemos e devemos cuidar da nossa relação com a nossa Mãe interior, pois esta é um reflexo do nosso próprio Feminino. Se o nosso Feminino não estiver em equilíbrio, pode ser um verdadeiro carrasco para nós.

A Mãe Sagrada cuida, dá Amor Incondicional, é uma líder cuja autoridade é natural e não imposta. Ela alimenta os nossos corações, apoia-nos nos nossos sonhos mais loucos, enquanto nos conforta quando a vida não corre como gostaríamos. Ela é divertida, vive a vida com uma gota de leveza, pois sabe que ontem pode ter sido um dia difícil, mas hoje encerra todo o potencial para evoluir. Ela sacode os dramas como água do capote, não entra em conversas destrutivas e não embarca em fantasias. Ela sonha, é Fonte de Criação, e é infinita na sua capacidade de Amar. Ela tem o abraço mais quente e a intuição mais aguda. Ela lembra-nos da importância da suavidade, da compreensão, da paciência e da empatia, principalmente em períodos adversos onde os nossos princípios e crenças são testados. Ela fala-nos em construção ao invés de destruição e é uma eterna optimista, mantendo porém os pés bem assentes no chão.

Esta é a personificação da Mãe Sagrada e este potencial reside em todos nós. Seja mulher seja homem, a Mãe vive em si, seja ela Criadora ou Destruidora. Faz parte da nossa responsabilidade para connosco próprios cuidar desta parte de nós tão importante. Viver a vida zangado e ressentido pelo nosso passado ou situação actual com as nossas mães externas é convidar a dor e o sofrimento. É não conseguir ver para além das nossas emoções doridas, agarrando-nos a uma raiva que sentimos que a outra pessoa merece, mas sem nos apercebermos que no processo, a pessoa que sai mais magoada somos nós próprios. Alimentamos a nossa Mãe Destruidora com mais ressentimento e ela dá-nos o retorno de uma forma terrível, porque ela, má ou boa, é muito poderosa.

O positivo disto tudo é que este Poder é também nosso. E, nós podemos mudar a nossa perspectiva, escolher alimentar o nosso interior com Amor para começar a curar esta Mãe interna. O perdão é essencial. Não quer dizer que perdoar seja dizer que o que a outra pessoa fez (ou faz) está certo ou é justificável. Perdoar não é mais que escolher largar a raiva. Uma raiva que continuará a destruí-lo por dentro tornando-o cada vez mais amargo e triste. Perdoar é escolher largar aquilo que nos traz sofrimento, para poder escolher-se a si próprio. Porque se a sua mãe externa não lhe soube dar Amor, e você agora perpetua esse ciclo recusando-se a amar-se a si próprio, que sentido é que faz continuar a alimentar esse ressentimento? Para onde é que continua a caminhar carregando este fardo, cada vez mais pesado? O que está a ganhar com isto tudo?

Hoje, o Dia da Mãe lembra-nos que celebrar a nossa Mãe interna ou externa, ou ambas, é celebrar a vida. Se tiver actualmente, ou tiver tido, uma Mãe externa amorosa, líder pelo coração, guerreira intrépida, celebre-a em plenitude. Faça-a sentir (quer ela esteja entre nós ou não) como ela o influenciou profundamente e a sua gratidão pela dádiva da vida. Por todos aqueles momentos de firmeza ou de conforto, pelos momentos de riso e de choro, por todas as conversas de horas a fio em que nos ouvia com paciência infinita, como sempre nos recebeu de braços abertos mesmo após a termos acusado de não nos compreender. E, apesar de ninguém ser perfeito, ela foi a mãe perfeita para si.

E, se por outro lado, a sua Mãe externa não tiver sido o melhor exemplo, ou mesmo tiver sido a fonte do seu sofrimento, celebre a sua Mãe interna. Compreenda que, por oposição, por saber nesta vida como dói não ter uma Mãe que alimenta o seu coração, você sabe melhor do que ninguém como ela é importante. Talvez até, na sua vida, depois de ter curado essas dores dentro de si, você possa ajudar outras pessoas no seu caminho a encontrar o Amor de que precisam. O Perdão não é uma borracha que torna a outra pessoa impune, é uma arma de libertação para si próprio. É escolher ser feliz, é escolher colocar-se a si primeiro. Não permita que a negatividade à qual, infelizmente, alguns de nós sucumbem o arraste a si para o fundo. Seja aquele que se liberta do escuro e nada em direcção à Luz. Aquele que, tal como a carta da Rainha das Águas, emerge do fundo do Mar, brilhante e de coração aberto, liderando com Compaixão e Amor. É possível, você é mais poderoso do que imagina, e o Amor é infinitamente mais poderoso do que a Raiva 🙂

Parabéns e muito Amor a todas as Mães Sagradas neste dia e em todos os dias!

Seja livre, escolha em Consciência ❤

Muita Luz,

Sofia M.

Faço leituras de cartas individuais: https://sofiamotamarques.wordpress.com/leituras-de-cartas/

Página do Facebook: Tesouros Gayatri

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Baralho utilizado:
Angel Tarot Cards, de Doreen Virtue e Radleigh Valentine

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